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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vergonha: só 7 cidades têm 100% de acesso à coleta seletiva



Apenas sete, dos 5.568 municípios brasileiros conseguem atender toda a população com serviços de coleta seletiva: Santos (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), Itabira (MG) e as capitais Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). Os dados integram o estudo Ciclosoft 2010, desenvolvido pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).

Segundo o documento houve aumento de apenas 9,3% em dois anos no número de municípios que fazem coleta seletiva no país: eram 405 em 2008 e hoje são 443 (o total equivale a 8% dos municípios brasileiros). Realizada a cada biênio pela entidade, a pesquisa teve início em 1994.

De acordo com o estudo, cerca de 22 milhões de brasileiros têm acesso a programas municipais de coleta seletiva. No entanto, apesar do número de cidades com esse serviço ter aumentado em dois anos, na maior parte delas a coleta não cobre mais que 10% da população local.

O Ciclosoft 2010 também aponta que a concentração dos programas municipais de coleta seletiva permanece nasregiões Sudeste e Sul do país (86% das cidades). São 221 municípios que oferecem o serviço no Sudeste; 159 no Sul; 45 no Nordeste; 13 no Centro-Oeste; e 5 no Norte.

Listamos outros dados significativos: A coleta seletiva dos resíduos sólidos municipais é feita pela própria prefeitura em 52% das cidades pesquisadas; A maior parte dos municípios realiza a coleta seletiva de porta em porta (78%);Empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 26%; Mais da metade (62%) apóia ou mantém cooperativas de catadores como agentesexecutores da coleta seletiva municipal; Dentre os apoios mais comuns, estão: equipamentos, galpão de triagem, pagamento de gastos com água e energia elétrica, caminhões, capacitações e auxílio na divulgação e educação ambiental.

Lei de Resíduos Sólidos
Embora a ineficácia da coleta seletiva na maior parte dos municípios brasileiros ainda seja evidente, a expectativa é de que o serviço melhore nos próximos anos, uma vez que seja aplicada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A nova lei institui o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que abrange fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

O governo federal pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores (a lei obriga os municípios a implantar a coleta seletiva em no máximo quatro anos). A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que R$ 1 bilhão já está previsto no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.

Fonte: Terra

Maior usina eólica no mar entra em operação nesta quinta



A maior usina de energia eólica instalada no mar entra em operação nesta quinta-feira na costa de Kent, no sul da Inglaterra. As 100 turbinas gigantes devem gerar 300 megawatts, o suficiente para abastecer uma pequena cidade. As informações são do Daily Mail.

A nova usina transforma o Reino Unido no maior gerador de energia eólica proveniente do mar, produzindo mais energia que todo o resto do planeta neste setor. Segundo a reportagem, são gerados 5 gigawatts pelas usinas britânicas, o suficiente para abastecer cerca de 3 milhões de residências.

O governo planeja expandir ainda mais o uso desta energia limpa com um plano que prevê a instalação de mais 10 mil turbinas no oceano e gerar um terço de sua eletricidade de fontes renováveis até 2020.

Fonte:Terra

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Fontes de financiamento ambiental crescem no Brasil



Seguindo uma tendência mundial, bancos e instituições financeiras no Brasil estão abrindo linhas de crédito para projetos sustentáveis. A consciência dos impactos socioambientais que cada empreendimento gera na região na qual está inserido e o vislumbre de bons negócios tem feito com que banqueiros e empresários se unam em prol do desenvolvimento sustentável.

Esses investimentos oferecem vantagens financeiras que incluem taxas mais baixas e prazos maiores. Assim, quem planeja abrir ou ampliar a área de atuação com ênfase na proteção ambiental e desenvolvimento social já pode contar com planos especiais oferecido por bancos como o BNDES, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e SUDENE.

Seja em forma de apoio não-reembolsável, como o Fundo Amazônia, a Iniciativa BNDES Mata Atlântica ou o Fundo de Desenvolvimento Tecnológico (FUNTEC), ou de apoio reembolsável, com a Linha de Apoio a Investimentos em Meio Ambiente, o Apoio a projetos de eficiência energética (PROESCO) e FNE Verde, são muitas as opções para o futuro empresário.

Os empreendimentos podem seguir diversos ramos, como agropecuária orgânica, incluindo a conversão dos sistemas tradicionais para orgânicos, geração de energia alternativa, manejo florestal, tecnologias limpas, estudos ambientais, reflorestamento, agrossilvicultura e sistemas agroflorestais, coleta e reciclagem de resíduos sólidos, implantação de sistemas de gestão ambiental e certificação, recuperação de áreas degradadas, entre outras.

Protocolo Verde
Essa nova proposta de investimentos ganhou reforço em 2009, quando os bancos brasileiros assinaram o Protocolo Verde. O documento prevê a concessão de financiamento apenas a setores comprometidos com a sustentabilidade ambiental, e os bancos assumem o compromisso de oferecer linhas de financiamento e programas que fomentem a qualidade de vida da população e o uso sustentável do meio ambiente.

Além disso, eles devem considerar os impactos e custos socioambientais na gestão de seus ativos e na análise de risco de cada projeto, bem como adotar medidas de consumo sustentável em suas atividades rotineiras, como gasto de papel, energia e insumos.

"Poderíamos financiar qualquer coisa que gere emprego e renda, mas queremos financiar emprego e renda boa", afirmou o superintendente da SUDENE, Paulo Sérgio de Noronha Fontana. Para ele, o futuro será de projetos cada dia mais limpos.

Quem concorda com o pensamento de Fontana é o gerente de suporte de negócios do BNB, Marcelo Ferreira. Ao apresentar as propostas do banco para projetos sustentáveis durante o Simpósio Internacional de Sustentabilidade, realizado em Salvador entre os dias 13 e 15 de setembro, ele ressaltou a importância do investimento em projetos com cunho socioambiental e defendeu o uso do crédito como um instrumento mitigador das diferenças sociais.

Esses financiamentos tem se mostrado vantajosos também no quesito econômico. "Segundo o Índice de Sustentabilidade da Dow Jones, investir em projetos com práticas socioambientais te dá um retorno 30% superior que o índice normal", informou o chefe de Deptº de Estudos Políticos de Meio Ambiente do BNDES, Márcio Macedo da Costa.

Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), essas aplicações são contabilizadas pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) - uma carteira de ações que busca ser um referencial para os investimentos socialmente responsáveis.

O ISE tem por objetivo refletir o retorno das ações de empresas que investem na responsabilidade socioempresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro. Até o dia 15 de setembro deste ano, o índice registrou valorização de 1,93%. No ano passado, o indicador finalizou com elevação de 66,4%.

Tendência mundial
O pacto segue à tendência internacional de créditos verdes, já que desde os Princípios do Equador, criados pelo Banco Mundial em 2003, diversos bancos internacionais passaram a exigir, como condição para empréstimos, que seus clientes inserissem a variável ambiental em seus projetos de financiamento.

Grandes instituições financeiras mundiais, como ABN Amro, Bank of America, Barclays, BBVA, CIBC, Citigroup, HSBC, Mizuho Corporate Bank, Royal Bank of Canadá e Royal Bank of Scotland, já aderiram aos princípios.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Filhote de urso é salvo após 2 semanas com cabeça entalada em pote

Filhote de urso com pote na cabeça ao lado de irmão em Weirsdale (foto: FWC)

Um filhote de urso foi salvo na Flórida por um grupo de veterinários após passar mais de duas semanas com a cabeça presa em um pote de geléia.

O filhote, que recebeu o apelido de “Jarhead” (cabeça de pote, em inglês) teria ficado preso ao procurar comida em uma pilha de lixo na cidade de Weirsdale.

Segundo os veterinários da Comissão de Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês), o urso morreria em poucos dias se não fosse libertado do pote, por não conseguir comer ou beber água.

Para conseguir retirar o pote de sua cabeça, os veterinários precisaram primeiro sedar a mãe do filhote.

Moradores da região começaram a ligar para a FWC há duas semanas para relatar terem visto o urso com o pote preso à cabeça.

O filhote, com a mãe e dois irmãos, eram vistos regularmente procurando comida em depósitos de lixo de Weirsdale.

Armadilhas

Os veterinários haviam tentado capturar o urso com armadilhas, mas não tiveram sucesso.

Após oito dias de aparições na cidade e dois dias sem serem vistos, os especialistas começaram a temer pela vida do filhote.

Mas na sexta-feira, quando os ursos retornaram, a equipe da FWC foi chamada ao local.

Eles atiraram uma seta com tranquilizante na mãe ursa, antes de agarrar o filhote rapidamente, apenas pelo tempo necessário para retirar o pote de sua cabeça.

Os veterinários mantiveram depois a família de ursos sob vigilância por um dia antes de devolvê-los ao seu habitat natural.

“Ainda que pareça que esta história tem um final feliz, na realidade ilustra uma das piores coisas que podem acontecer quando animais selvagens se alimentam de lixo deixado pelos humanos”, afirma um comunicado na página da FWC na internet.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese


Esse animal teve sorte, mas as pessoas não param pra pensar que aquele simples lixo que ela acredita ser inofensivo pode causar.
Eduardo M. Franco

ES: pinguins são resgatados em praias de Vila Velha



Mais dois pinguins foram encontrados nas prais de Vila Velha, no litoral capixaba (ES). As aves foram estavam, neste domingo, nas praias da Ponta da Fruta e Praia da Costa. Os animais foram resgatados pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes). Eles estavam debilitados, estressados, um deles coberto de óleo e com sinais de hipotermia.

As aves foram levadas para o Instituto Orca, que funciona na Praia da Costa. No local, os pinguins recebem tratamento e ficam em observação, sob o cuidado de veterinários. Em uma segunda fase da recuperação, os dois vão ser integrados ao grupo de pinguins salvos pelo Centro.



O diretor do Instituto Orca, Lupércio Barbosa, levou 12 pinguins para uma piscina no balneário de Guarapari. Os pinguins já haviam sido tratados no órgão. No local outras 32 aves já estão se recuperando.

"Quando começa a frente fria, eles vêm com força para o litoral. O mês de setembro é a época mais crítica, quando aparece o maior número de pinguins perdidos. Esse deslocamento acontece praticamente todos os anos.



Mas a interferência do homem faz aumentar a temperatura nas águas e eles ficam sem alimentos na região da Antártida. Então eles se deslocam para procurar sardinha no sul do Brasil, mas também não acham. Então ficam debilitados e ao sabor das correntes marítimas", explicou Lupércio.

Em 2008 as aves continuaram aparecendo no litoral do ES até os meses de outubro e novembro.

Fonte:Terra

domingo, 19 de setembro de 2010

Para rir um pouco!!!






Fonte:http://karlla.patricia.zip.net/

Buraco na camada de ozônio está estável há dez anos, diz estudo

Abertura não aumentou, tampouco diminuiu no período.
Trabalho foi realizado pela Organização Mundial de Meteorologia


Um estudo da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) revela na quinta-feira (16) que a camada de ozônio terrestre, que protege o planeta contra o excesso de radiação ultravioleta, ficou estável na última década, com o buraco em sua superfície mantendo o mesmo diâmetro, sem diminuir, nem aumentar.

Divulgado no Dia Internacional pela Preservação da Camada de Ozônio, o trabalho foi feito e revisado por 300 cientistas ligados ao órgão da ONU.



Ilustração com base em observações de satélites da Nasa permite identificar área do buraco na camada de ozônio acima da Antártida. (Foto: Nasa)O Protocolo de Montreal é apontado como um dos responsáveis pela preservação da camada pelos especialistas. O montante de substâncias degradadoras de ozônio, lançadas na atmosfera em 2010, foi cinco vezes menor do que o previsto pelo acordo de Kyoto para o período entre 2008 e 2012. O índice que leva em conta a diminuição das emissões expressas em CO2.

A expectativa é que a camada de ozônio volte a ser restaurada nas próximas décadas. Com a interrupção no aumentos dos buracos na Antártida e no Ártico, o nível da película protetora da Terra deve retornar durante o meio do século 21 ao padrão anterior a 1980, época da criação do Protocolo de Montreal.

Com as campanhas para substituição dos clorofluorcarbonetos (CFC), encontrados em geladeiras e latas de spray, a demanda substitutos como o hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e hidrofluorcarbonos (HFC) cresceu, especialmente entre 2007 e 2008, segundo a OMM. O HCFC-22 é o exemplo mais abundante, com presença 50% maior no período na comparação com os anos de 2003 e 2004.

Desenvolvimentismo ganha do meio ambiente nas eleições brasileiras



Faltam poucos dias para as eleições no Brasil, mas já existe um ganhador: o desenvolvimentismo dos dois principais candidatos, que deixou de lado na campanha os cruciais temas ambientais, embora pela primeira vez a terceira nas pesquisas seja a candidata do Partido Verde (PV).

Nos primeiros debates na televisão, os temas ecológicos foram marginalizados do discurso de Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), com 53% das intenções de voto, e de seu principal adversário, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 23%.

Pouco pode fazer a respeito a candidata Marina Silva, do PV, que fez do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável os eixos de sua proposta. A ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2009) conseguiu arranhar os 9% das intenções de voto em um panorama eleitoral muito polarizado.

A campanha eleitoral entrou na reta final para as eleições do dia 3 de outubro e, se Dilma, a previsível ganhadora, não obtiver metade mais um dos votos, haverá segundo turno, no dia 31 de outubro, entre os dois mais votados. “Dilma e Serra provêm do desenvolvimentismo e industrialismo, por isso os assuntos ambientais não aparecem em suas primeiras linhas de discurso”, explicou à IPS Claudio Roberto Gurgel, especialista político, economista e professor de administração na Universidade Federal Fluminense.

William Gonçalves, catedrático de relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que o desenvolvimentismo de Serra “é de cunho privatizante e liberal”, enquanto o de Dilma e “claramente estatista”. Claudio Roberto destacou que a candidata do PT, primeiro como ministra de Energia e depois como chefe da Casa Civil do governo de Lula, “foi uma das principais incentivadoras do investimento em infraestrutura”.

“Dilma é a principal artífice do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prioriza os investimentos em habitação, transporte, energia e recursos hídricos”, destacou o especialista. O presidente Lula lançou, em 2007, o conjunto de políticas do plano quadrienal, ao qual foram destinados este ano US$ 284 bilhões. Agora, a aposta foi redobrada com a iniciativa de lançar um PAC2, ao qual seriam destinados US$ 564 bilhões.

Para Aspásia Camargo, candidata a deputada estadual pelo PV no Estado do Rio de Janeiro, Marina Silva “não conseguiu” impor o debate sobre a questão ambiental porque “Serra e Dilma se negam a discutir sobre isso”. Aspásia disse à IPS que os meios de comunicação são cúmplices desse “pacto de silêncio” dos candidatos do PT e do PSDB sobre meio ambiente, e recordou que nos debates “não foram feitas perguntas” sobre o assunto.

“A tradição política no Brasil é criticar o desmatamento e os problemas de contaminação depois que os eleitos assumem, e não discuti-los durante a campanha”, explicou. “Dilma e Serra têm uma visão industrializadora dos anos 1950”, disse Aspásia, e por isso “veem como um progresso investir em usinas nucleares e hidrelétricas, em lugar de energias limpas”.

Para Claudio Roberto, a candidata verde não conseguiu maior apoio porque “não encontrou o tom de campanha. Marina Silva não parece uma candidata ideologicamente definida, não se sabe se é oficialista ou de oposição”, afirmou. Claudio Roberto também destacou que se tivesse assumido um papel claramente de oposição, teria batido de frente com Lula, cuja imagem pessoal e de governante é positiva para 80% dos 190 milhões de brasileiros.

Além disso, acrescentou, Marina Silva não esquece que foi por cinco anos ministra de Lula, embora tenha deixado o governo por suas abertas desavenças sobre o adiamento de projetos ambientais. William coincidiu em catalogar a candidatura do PV como “sem definição”. Marina Silva “atende a um setor do eleitorado que se comporta como grupo de pressão, e qualquer um que defende o meio ambiente terá seu apoio e o de seu partido”, acrescentou.

Adriana Ramos, secretária-executiva do independente Instituto Socioambiental (ISA), destacou que os programas e as ofertas do PT e do PSDB carecem de diferenças “do ponto de vista ambiental”. Considerou que a candidatura verde “trouxe, de alguma forma”, o assunto ambiental ao debate eleitoral sobre políticas públicas. Mas, como Aspásia, criticou o fato de “a imprensa, na hora de debater plataformas políticas, deixar o assunto de lado”.

Adriana reconhece como “positivo” o compromisso do governo de “reduzir a emissão de gases-estufa”, anunciado antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, realizada em dezembro de 2009, na cidade de Copenhague. Porém, criticou como “um retrocesso” negativo o projeto de flexibilização do Código Florestal em debate no Congresso, onde a bancada ruralista, que representa os grandes interesses agrícolas e pecuários, pressiona para reduzir as exigências de preservação ambiental a favor do agronegócio”. Justamente, este setor é o que maior crescimento experimentou no Brasil durante o primeiro semestre do ano.

Números do estatal Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o agronegócio representou US$ 30 bilhões do total do produto interno bruto no período janeiro-julho, que totalizou US$ 508 bilhões. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e um dos maiores exportadores de grãos. Essa expansão da agroeconomia se baseia em monoculturas intensivas e pecuária de grande escala.

Este modelo “é um sinal de como os governos do PSDB e do PT” veem o desenvolvimento do campo, em detrimento da “agricultura sustentável” e do cuidado ambiental, alertou Aspásia. “Nossa candidata é a única que aposta em investir forte nos biocombustíveis, como a celulose de cana-de-açúcar, e de fazer isso de maneira sustentável”, afirmou a dirigente regional do PV.

Entretanto, Claudio Roberto disse que Marina Silva “não assume uma posição clara” sobre este ponto, pois para produzir biocombustíveis “necessitará do agronegócio atual” e essa vinculação “pode lhe custar votos” entre a base ambientalista.

Fonte:www.ecofaxina.blogspot.com

Palitos descartáveis na China, ou como pequenas coisas podem causar enormes problemas



Um interesante artigo do Los Angeles Times aborda o problema da produção dos palitinhos de madeira descartáveis na China. Com a enorme quantidade de problemas ambientais no mundo e os numerosos desafios chineses, este parece ser um problema insignificante, certo? Errado.

Calcula-se que a China consuma cerca de 45 bilhões de pares de palitos por ano, e cálculos do Greenpeace indicam que sua produção exige 40 hectares de árvores por dia. As exportações agregam outros 18 bilhões de pares anualmente.

A perda das florestas é um dos principais problemas ambientais da China: provoca a erosão do solo, inundações, emissões de carbono e desertificação, além de afetar o habitat de espécies nativas e, portanto, provocar reduções nas populações e até mesmo sua extinção.

Este cenário torna-se ainda mais complicado porque as tentativas de reduzir o uso dos palitos malograram, apesar de a China tentar diminuir seu consumo há mais de dez anos.

Um dos entraves é a proteção dos empregos de mais de 100 mil pessoas que trabalham nas 300 fábricas dedicadas à produção dos palitos na China. Outro são os restaurantes, que precisam arcar com um custo adicional para esterilizar palitos reutilizáveis (um custo que os consumidores não estão dispostos a absorver).

Em junho, o Ministério do Comércio e outros cinco ministérios da China divulgaram um comunicado, informando que haverá um maior controle sobre a produção, mas sem anunciar medidas específicas nem penalidades.

Mais uma vez, o poder está com os consumidores, seja levando seus próprios pauzinhos ou pagando pela esterilização.

O problema dos palitos descartáveis demonstra como a produção de objetos cotidianos está ligada a complexos modelos econômicos, além de confirmar o absurdo da cultura do descartável e a necessidade de examinar tudo o que consumimos, evitando ao máximo o desperdício.

Fonte:http://blogs.discoverybrasil.com/descubra-o-verde/

Descoberta aranha que constrói teias de 25 metros


foto:As teias foram encontradas acima de águas correntes, ligando uma área de terra à outra, o que surpreendeu os cientistas

Cientistas do Museu de História Natural Smithsonian, nos Estados Unidos, descobriram nova espécie de aranha que constrói teias de até 25 metros de comprimento. A aranha vive em Madagascar. As informações são do site da Discovery News.

As teias foram encontradas acima de águas correntes, ligando uma área de terra à outra, o que também surpreendeu os cientistas responsáveis pela descoberta, Matjaz Kuntner e Ingi Agnarsson, segundo declarações ao site. É a primeira vez que uma espécie de aranha tem a capacidade de construir teias acima dá água.

A aranha foi batizada de Darwin bark - Caerostris darwin - e fará parte de uma família de aranhas já conhecida pelos cientistas que engloba apenas 11 espécies. Kuntner e Agnarsson capturaram exemplares fêmeas e machos da aranha. As fêmeas têm apenas dois centímetros, contando corpo e pernas, e os machos são ainda menores, com menos de um centímetro.

As teias, graças a seu tamanho, são ótimas para capturar presas, pois também possuem força maior do que o comum. Os cientistas pretendem continuar a pesquisa focando em descobrir como as aranhas conseguem construir teias acima de rios e lagos.