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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Austrália: divulgadas novas imagens de criaturas descobertas



A Universidade de Queensland divulgou novas imagens de uma expedição que registrou animais nas profundezas de corais australianos (clique na aba "fotos" acima para ver mais). A equipe, conduzida pelo professor Justin Marshall, capturou imagens com sensores especiais para pouca luminosidade e câmeras por controle remoto.



Segundo a universidade, foram registrados tubarões de seis guelras pré-históricos, peixes gigantescos, grupos de crustáceos e muitos peixes desconhecidos em uma das câmeras, que ficou a 1,4 mil m de profundidade no coral Osprey.


Os pesquisadores afirmam que o principal objetivo era registrar os animais em seu habitat natural, a maior biosfera da Austrália - o fundo do mar. Os cientistas dizem que entender melhor esses animais pode ajudar outras áreas da ciência. "Aprender mais sobre os olhos primitivos dessas criaturas e seus cérebros pode ajudar neurocientistas a entender melhor a visão humana", diz Andy Dunstan, que participou da expedição.


Os pesquisadores pretendem agora registrar a vida nas profundidades do mar no Peru e seu principal objetivo é observar a lula gigante, animal que tem as maiores células nervosas da natureza.





Fonte:Terra

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Descoberta de novas espécies na Australia


Nova espécie de peixe-sapo


Nova espécie de água-viva


Peixe Lophiforme observado a mais de 1 km de profundidade


Abaixo outras espécies encontradas



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Estudo: Terra sofre extinção em massa a cada 27 milhões de anos


Foto: Impactos de asteroides podem ser responsáveis por alguns dos eventos de extinção em massa

Um estudo da Universidade do Kansas e do Instituto Smithsonian, ambos nos Estados Unidos, afirma que eventos de extinção em massa ocorrem no nosso planeta a cada 27 milhões de anos. Contudo, os cientistas afirmam que ainda vai demorar para isso ocorrer novamente, pelo menos alguns milhões de anos depois de 2012. As informações são do Daily Mail.

A pesquisa investigou os chamados "eventos de extinção" do nosso planeta nos últimos 500 milhões de anos - um período duas vezes maior que qualquer estudo anterior - e afirma ter provado que eles ocorrem com a regularidade de um metrônomo. Segundo a reportagem, os pesquisadores dizem estar 99% certos de que esses eventos ocorrem a cada 27 milhões de anos.

Nos anos 80, os cientistas acreditavam que a regularidade dos eventos de extinção na Terra era resultante de uma estrela distante, chamada Nêmesis. A teoria afirmava que essa estrela se chocava contra a nuvem de Oort - um suposto cinturão de poeira e gelo que ficaria a 1 ano-luz do Sol e seria a principal fonte dos cometas que passam pelo sistema solar - a cada 27 anos, jogando uma chuva de cometas contra a Terra.

Contudo, a regularidade dos eventos de extinção descartaria a ação de Nêmesis, já que sua órbita teria mudado durante este tempo por causa da interação com a força gravitacional de outras estrelas. "Dados de fósseis, os quais motivaram a ideia de Nêmesis, agora vão contra ela", dizem os pesquisadores à reportagem.

De acordo com o estudo, o último desses eventos ocorreu há 11 milhões de anos e fez desaparecer 10% da vida no planeta. Isso significa que o próximo evento deve ocorrer em 16 milhões de anos - apesar de que, em alguns casos, a extinção em massa ter ocorrido 10 milhões de anos antes do previsto.

Um dos exemplos mais conhecidos de extinção em massa ocorreu com os dinossauros. A teoria mais aceita pela comunidade científica é a de que um asteroide, que atingiu o México, teria causado a morte de 50% de todas as espécies da Terra e abriu caminho para que os mamíferos dominassem o planeta. O asteroide tinha 15 km de diâmetro e acredita-se que o impacto teve uma força de 1 bilhão de bombas atômicas de Hiroshima.

Fonte: Terra

Linhagem humana se separou da dos macacos depois do pensado


Um crânio parcial da espécie, até agora desconhecida, foi encontrado no oeste da Arábia Saudita


Segundo pesquisadores, fóssil indica que o último ancestral comum a macacos e seres humanos viveu, provavelmente, entre 28 e 24 milhões de anos atrás


O último ancestral comum a macacos e seres humanos viveu, provavelmente, entre 28 e 24 milhões de anos atrás, muito mais tarde do que se pensava até agora, revelou um estudo feito com fósseis, publicado esta quarta-feira na revista científica Nature.

Um crânio parcial da espécie, até agora desconhecida, encontrado no oeste da Arábia Saudita, aponta para uma nova cronologia na evolução dos primatas e preenche uma lacuna importante no registro dos fósseis, concluíram cientistas no estudo.

Até agora, a análise baseada em genomas situava a separação entre os hominóides - que incluem símios e seres humanos - e os cercopitecóides, ou os chamados macacos do Velho Mundo, de 35 a 30 milhões de anos atrás.

Mas a nova espécie, chamada Saadanius hijazensis, foi situada exatamente há 28 milhões de anos, e poderia ter persistido inclusive mais tempo antes de registrada a separação. Seus traços característicos indicam que o ancestral comum dos macacos, símios e seres humanos - chamado catarrino - existiu num galho acima da árvore evolutiva do que sugeria o enfoque genético.

Esta descoberta também permite identificar, pela primeira vez, o misterioso fóssil de outro primata que viveu cerca de quatro milhões de anos depois, como pertencente claramente a um símio posterior à separação. "A mudança na idade não muda a forma como pensamos as origens do ser humano", explicou o principal cientista do estudo, William Sanders, professor da Universidade de Michigan. "Mas nos ajuda a reduzir o período de tempo em que surgiu o grupo que finalmente produziu seres humanos e seus ancestrais diretos. Agora, podemos buscar neste período de 28 a 24 milhões de anos", destacou, por e-mail.

Outro detalhe revelador - o lóbulo da orelha - revelou aos paleontólogos que sua histórica descoberta viveu justamente antes da separação genética entre o macaco e o homem. "O Saadanius partilha a maior parte de seus traços com os catarrinos arcaicos, e não mostra nenhum dos traços avançados característicos dos símios ou dos macacos do Velho Mundo", explicou.

Estas descobertas certamente permitiriam esclarecer uma antiga polêmica sobre o perfil facial do ancestral, tanto dos símios quanto dos macacos do Velho Mundo. Uma teoria baseada no estudo dos animais contemporâneos sugere face curta e testa arredondada.

Mas o Saadanius leva a crer numa teoria competidora, baseada no registro fóssil, que postula uma face longa, saltada e testa estreita e triangular. O crânio parcial desta nova espécie foi encontrado no ano passado na Formação Shumaysi em Harrat Al Ujayfa, província saudita de Al Hijaz, pelo pesquisador da Universidade de Michigan, Iyad Zalmout, junto com uma equipe do Instituto de Geologia Saudita O espécime provavelmente pesava entre 15 e 20 kg.


Fonte: Terra