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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012



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Justiça quer impedir construção de porto de R$ 1,5 bilhão em Santos, SP

Imagem atual da região do Largo Santa Rita, considerado por ambientalistas o maior complexo de mangues do Sudeste brasileiro. (Foto: Divulgação/Coletivo Ambientalista de São Paulo)

O Ministério Público Federal encaminhou à Justiça na última semana uma ação civil pública que tenta impedir a construção de um terminal portuário privado em uma área de 1,9 km² de mangue chamada de Largo Santa Rita, em Santos, litoral sul de São Paulo. A área é considerada habitat de espécies aquáticas e aves ameaçadas de extinção.

O empreendimento, orçado em R$ 1,5 bilhão, pertence à empresa Triunfo Participações e Investimentos – em associação com outras duas companhias – que diz não ter sido notificada sobre o processo jurídico.

De autoria do procurador da República Luís Eduardo Marrocos de Araújo, a ação quer suspender qualquer autorização dada para a obra, entre elas o licenciamento ambiental concedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), em abril de 2011. A próxima etapa é a liberação da Licença de Instalação, ainda sem data para acontecer.

“Naquele local existem remanescentes especiais de Mata Atlântica, que desempenham funções ambientais excepcionais. São áreas de proteção de espécies ameaçadas e que estão no entorno do Parque Estadual da Serra do Mar. É um corredor ecológico importante para preservação da fauna e flora da região”, disse o procurador ao Globo Natureza.

Araújo afirma que reuniu diversas provas “que revelam a possibilidade de supressão do bioma” e que comprova que “aquele local é impróprio para a construção do porto”.


Ilustração de como ficará o Terminal Brites, na região do Porto de Santos. Investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. (Foto: Reprodução)

Impacto
Segundo Fábio Ornos, doutor em zoologia pela Universidade Estadual de São Paulo, a implantação do porto privado é desnecessária, a julgar que o terminal de Santos, considerado o maior do Brasil, opera de maneira ineficiente.

“Existe uma legislação portuária que faz com que o porto fique mais ineficiente. Agora, preferir destruir uma área natural para movimentar operações de carga e descarga é uma forma de fazer a natureza pagar o pato pelo desenvolvimento”, diz o especialista, que integra também a Fundação Boticário.

De acordo com ele, que pesquisa o local há 17 anos, pesquisas científicas e trabalhos de zoneamento feitos por organismos não-governamentais e governamentais serão “jogados no lixo” com esta construção.

“O largo Santa Rita é um dos maiores complexos de mangue do Sudeste do Brasil. É uma áreas de águas rasas e bancos de sedimentos, com grandes bancos de mexilhões, algas e uma fauna rica de crustáceos e pequenos peixes que servem de alimento para aves”, disse.

Ele complementa ainda que esta região é habitat de ao menos 20 espécies de aves consideradas ameaçadas de extinção, como o guará-vermelho (Eudocimus ruber). “Ninguém é contra o progresso, mas existem tipos corretos de progresso.

O projeto
Chamado de “Terminal Brites”, o porto privado vai ser operado pela empresa Vetria Mineração -- um consórcio operado pela América Latina Logística (ALL), a Triunfo Participações e Investimentos e a Vetorial Mineração.

A empresa será responsável pela extração, transporte e comercialização de minério de ferro proveniente do Maciço do Urucum, em Corumbá (MS). A capacidade de comercialização é de até 27,5 milhões de toneladas por ano.

O terminal ficará na margem esquerda do Porto de Santos, o maior do Brasil, e será estruturado com dois tombadores duplos (onde se coloca grãos ou minérios), um berço de 380 metros e calado para navios de 125 mil toneladas. A Triunfo não divulgou quando inicia a construção do porto.

Fonte: g1.globo.com

Britânicos projetam 'casa anfíbia' à prova de enchentes

A casa terá fundações fixas que, durante a enchente, vão erguê-la para flutuar sobre a água

Autoridades britânicas autorizaram a construção daquela que seria a primeira "casa anfíbia" do país, projetada para ser imune a inundações.

De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.

A casa deve ser erguida em uma ilha na cidade de Marlow (condado de Buckinghamshire), a apenas 10 metros da margem do rio Tâmisa.

Com 225 metros quadrados, ela substituirá um bangalô, construído no início do século 20 e em más condições de preservação.

FLUTUANTE

A residência foi projetada pelo escritório de arquitetura Baca, com sede em Londres, especializado em construções resistentes a inundações.

De acordo com os arquitetos, a casa ficará apoiada entre quatro "golfinhos", ou postes verticais permanentes que manteriam a construção flutuante no lugar durante uma enchente.

Estes postes, normalmente encontrados em marinas, foram integrados ao design da residência e serão visíveis do lado de fora.

Construída de madeira leve, a parte habitável da casa será altamente isolada e apoiada em uma cobertura de concreto, criando uma plataforma flutuante.

O jardim, segundo os arquitetos, funcionará como um sistema de alerta, com plataformas posicionadas em diferentes níveis, projetadas para inundar gradualmente e, assim, chamar a atenção dos moradores antes que a água chegue a um nível ameaçador.

A "casa anfíbia" foi projetada porque as leis urbanas da região onde a construção original está localizada não permitiriam que, ao ser reformada, ela ficasse muito alta.

"Se ela fosse trocada por uma nova habitação, o piso teria de ser erguido para 1,5 metro acima do nível do chão", diz o diretor da Baca, Richard Coutts.

CUSTO

De acordo com Coutts, os custos de uma casa anfíbia são entre 20% e 25% maiores do que de uma casa convencional do mesmo tamanho.

No entanto, diz, o investimento é compensado pela economia feita com a redução dos gastos com seguros.

Embora se estime que a região sofra com apenas uma inundação a cada 20 anos, o nível do Tâmisa é motivo de temor por parte dos moradores. Em 2007, uma cheia do rio causou enormes prejuízos.

"Uma cidade resistente precisa ser adaptável, e para ser adaptável, o ambiente construído [pelo homem] precisa inovar", afirma o diretor da Baca.

"O design anfíbio é uma das soluções que possibilita aos residentes viver com segurança e adaptar-se aos desafios das mudanças climáticas, e nós estamos muito ansiosos para construir o primeiro exemplo desta abordagem no Reino Unido."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A proibição das sacolas plásticas


Eu já li muitas reclamações sobre a retirada de sacolas plásticas dos supermercados. Existem aqueles que dizem que foi uma jogada para economizaram na produção de sacolas, outros dizem que isso não adianta, pois existem outros produtos comercializados com sacolas como arroz, feijão, etc.

Mas temos que pensar que uma mudança desse porte não pode ser de uma hora para outra, não podemos querer que parem de utilizar sacolas plásticas para comercializar produtos.
Todo mundo fica dizendo que as pequenas mudanças mudam muita coisa, ou eu faço a minha parte e faz a diferença, mas quando ocorre uma pequena mudança as pessoas já começam a reclamar.

Temos que começar a pensar melhor nas nossas atitudes e refletir duas vezes antes de começar a reclamar. Vamos pensar que essa pequena mudança é o início de uma mudança maior para no futuro pararmos de utilizar essas sacolas.

Eduardo M. Franco