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sábado, 2 de abril de 2011

Empresa confirma vazamento de líquido radioativo em mar do Japão



Responsável pela gestão da usina nuclear de Fukushima, no Japão, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco) confirmou neste sábado (2) o vazamento de um líquido altamente radioativo para o Oceano Pacífico.

O vazamento ocorre por uma rachadura de cerca de 20 centímetros na parede de uma fossa perto do reator 2, que tem água com alto nível de radiação numa profundidade entre 10 e 20 centímetros.

Agora, funcionários da empresa trabalham para conter o vazamento. A intenção é tampar a rachadura usando cimento. A Tepco também investiga se há outros vazamentos.

Nesta quinta-feira (31), a operadora informou que o nível de radiação na água de uma canalização subterrânea fora do prédio do reator 2 da usina estava mais de 10 mil vezes acima do nível normal permitido nos reatores. A Tepco também achou radiação em água do solo perto do reator 1.

Operários da usina ainda tentam drenar a água radioativa que se acumulou em diversas áreas dos reatores 1, 2 e 3. Além disso, é preciso restaurar o resfriamento dos reatores.

Primeiro-ministro

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, visitou neste sábado (2) Rikuzentakata, cidade de 25 mil habitantes que foi devastada pelo tsunami de 11 de março. Trata-se da primeira visita do chefe do Executivo japonês a uma das áreas atingidas pelo terremoto de magnitude 9 e a onda gigante. Desastre naturais já mataram mais 11.800 pessoas e deixaram mais de 15.500 desaparecidos.

Fonte: http://g1.globo.com

¨Infelizmente agora é só esperar qual vai ser o dano causado a fauna e flora local e para onde mais a correntes levarem esse material tóxico.¨
Eduardo M. Franco

Fiscalização apreende 2 toneladas de presas de elefante na Tailândia



Autoridades de meio ambiente na Tailândia apresentaram duas toneladas de presas de marfim de elefantes africanos nesta sexta-feira (1º). Avaliada em milhões de dólares, a carga foi encontrada num porto de Bangcoc. Segundo autoridades, essa foi a maior apreensão de marfim feita no país.

No total, foram encontradas 247 presas, algumas com até 2 metros de comprimento. O material foi apreendido na quarta-feira (30) durante a checagem de um contâiner por meio de raio-X. De acordo com autoridades do país, as presas valem cerca de US$ 3,3 milhões (cerca de R$ 5,3 milhões).

"Pelo comprimento e aparência das presas, não podem ter simplesmente cortado o marfim, tiveram de matar os animais", disse à agência de notícias Associated Press o diretor geral da Alfândega no porto em que o material foi apreendido, Prasong Poontaneat.



A caça de elefantes nas regiões central e leste da África cresceu nos últimos anos e a maior parte do marfim é exportada para a Ásia. Segundo autoridades, o marfim que entra na Tailândia geralmente acaba nas mãos de escultores que o usam em estátuas budistas, braceletes e jóias vendidas a turistas. O país também serve de local de passagem do produto para a China.

O carregamento interceptado vinha do Quênia e iria para o subúrbio de Bangcoc. Em fevereiro deste ano, ocorreu uma apreensão de 239 presas de elefantes africanos no aeropoto de Bangcoc.


Fonte: http://g1.globo.com

¨Não são aves, peixes ou pequenos animais, são elefantes com toneladas, como é possível que as autoridades não consigam evitar esse massacre? Se as autoridades locais não conseguem evitar onde estão as ONGS para ajudar? Onde estão os paises de primeiro mundo?
Eduardo M. Franco

Efeito do tsunami no Japão provoca diminuição da vida animal



Os prejuízos causados pelo recente tsunami do Japão à vida animal não se restringiram ao país. Milhares de albatrozes, peixes e outras espécies ameaçadas foram mortos após a onda atingir o atol de Midway, no noroeste do Havaí. Mas enquanto operações de resgate se iniciam em santuários remotos, como no caso dos atóis, a situação no Japão é mais grave. Veterinários de diversos zoológicos do país relataram falta de gás, combustível para aquecedores, comida e água potável para os animais, e alguns consideram a transferência de suas espécies de mamíferos marinhos para outras regiões menos afetadas.

Os animais que estavam fora dos zoológicos, porém, não tiveram a oportunidade de serem salvos. "A maioria dos animais terrestres que viviam nas áreas alagadas morreram afogados devido ao volume e à velocidade com a qual a água invadiu o continente", diz o professor do Departamento de Biodiversidade e Ecologia da Faculdade de Biociências da PUCRS, Júlio César Bicca-Marques.

O biólogo aponta os detritos e destroços que contaminaram o mar após a destruição de casas, carros e barcos como uma das grandes ameaças às espécies do local. "Os destroços aumentarão a poluição, e desta forma, poderão comprometer a sobrevivência dos seres vivos marinhos, especialmente aqueles que vivem na região próxima à costa", explica.

Conforme Bicca-Marques, outra séria consequência de eventos nos quais o mar alaga grandes extensões do ambiente terrestre é a salinização de reservatórios de água doce e o transbordo da rede de esgotos. "O transbordo reduz a qualidade e a disponibilidade de água potável ao contaminá-la com agentes patogênicos, aumentando a incidência de doenças em seres humanos e outros animais. Assim, a água que invadiu a terra retorna para o mar contaminada, contribuindo ainda mais com a poluição do ambiente marinho", diz o especialista.

Especulações dos cientistas
A real extensão dos danos à vida selvagem ainda vai demorar a ser revelada. Com base em estudos sobre as consequências do terremoto ocorrido na costa da Sumatra em 2004, cientistas especulam que sistemas de corais sejam bastante atingidos no ambiente marinho. Nas áreas terrestres, as regiões de serviam de fonte de alimento e que foram soterradas por areia podem nunca se recuperar, enquanto outras podem voltar ao normal conforme o fluxo de chuva.

Mas diferente de 2004, o tsunami do Japão ainda provocou o vazamento da usina nuclear de Fukushima, e frente à radioatividade, os animais estão expostos aos mesmos riscos que os humanos. "Os riscos da radioatividade para os animais são os mesmos que são conhecidos para nós: câncer, doenças hereditárias, comprometimento do funcionamento de órgãos e tecidos, malformação fetal, esterilidade, cataratas e problemas de pele", aponta o biólogo.

Como os humanos se alimentam de produtos de origem animal, a população das áreas próximas à usina de Fukushima foi orientada a evitar o consumo de leite e peixes. Em documento oficial, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que a radioatividade foi detectada em alimentos que apresentavam nível de iodo radioativo acima dos limites regulamentados no país, e com menores concentrações de césio.

Fazendeiros foram aconselhados à proteger seus rebanhos com lonas de plástico impermeáveis, enquanto exames frequentes avaliam a saúde de animais domésticos que estão em abrigos, junto dos seus donos. Mesmo assim, a diminuição da vida animal, seja ela de aves, peixes ou animais terrestres, é inevitável.

"Não há dúvida. Todas as consequências do tsunami e do vazamento de material radioativo provocaram, e continuarão provocando, uma diminuição significativa nas populações da maioria dos animais das áreas atingidas, seja pela morte de indivíduos adultos e jovens, seja pelo comprometimento do processo reprodutivo das espécies, através da destruição de ovos, por exemplo, além da devastação de áreas de procriação e redução da disponibilidade de alimento decorrente da destruição dos habitats e poluição", diz Bicca-Marques

Fonte: Terra

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Comemoração



Estamos comemorando mais de 1 ano do blog. Gostária de agradeçer a todos que entram e nos enviam dúvidas, sugestões, etc.


Muito Obrigado a todos e continuem acessando.

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Sucesso da Hora do Planeta mostra que o mundo está pronto para ir Além da Hora



Quando as luzes se acenderam nas Ilhas Cook, o 134o país a celebrar a Hora do Planeta 2011 - um ano que bateu todos os recordes no evento anual de apagar as luzes - a comunidade global mostrou que está unida no compromisso com um futuro sustentável.

Em todo o mundo, a Hora do Planeta recebeu a adesão da comunidade global, independente de raça, cultura, idade ou situação econômica. Indivíduos assumiram a liderança de suas comunidades em busca de uma planeta mais limpo e mais seguro.

Em 2011, a Hora do Planeta fez um apelo às centenas de milhões de pessoas que participaram do evento para apagar as luzes durante uma hora e dar um passo adiante para ir além da hora, usando a Hora do Planeta para assumir o ompromisso com uma ação continuada em prol do planeta.

“A população mundial foi unânime em sua resposta ao apelo para ir além da hora”, afirmou Andy Ridley, co-funddor e diretor-executivo da Hora do Planeta. “Desde as crianças em idade escolar em Cingapura até os chefes de Estado desde o Reino Unido até Austrália, Paquistão e Colômbia, as pessoas demonstraram que a Hora do Planeta evoluiu além de um apagar das luzes.

“O evento deste ano sem dúvida serviu para ilustrar o que pode ser alcançado quando as pessoas se unem com um objetivo comum e se reúnem para agir.”

Hora do Planeta 2011 ganhou força ao cruzar o Atlântico

À medida que a Hora do Planeta 2011 avançava e dava a volta ao redor do globo até a conclusão do evento que fez as luzes ficarem desligadas durante uma hora, as comemorações para aguardar a chegada do movimento global nas Américas contaram com uma profusão de eventos de luzes apagadas em todo o continente. O Brasil foi o mais vigoroso dentre as economias emergentes que se manifestaram na Hora do Planeta e o evento teve um sucesso incrível ao pedir ações em prol do meio ambiente no mundo inteiro.

A participação esperada no evento mundial para apagar as luzes e se comprometer com uma ação para ir além da hora atingiu um número recorde, com centenas de milhões de pessoas em milhares de cidades e comunidades de 134 países, durante a passagem da Hora do Planeta, que começou na Nova Zelândia, num lado da Linha Internacional que marca a Mudança de Data, até as Ilhas Cook, antigo território da Nova Zelândia na Polinésia, que se encontram do outro lado dessa Linha (portanto no dia seguinte).

O Brasil atingiu um novo recorde este ano com a participação de 124 cidades (em comparação com as 98 cidades que aderiram em 2010, um número por si só já meritório). Entre elas, estão dois terços das capitais de estado em todas as cinco regiões brasileiras. Nos próximos dias, deve-lhe conhecer outras atividades da Hora do Planeta em mais cidades e vilarejos do país.

No Rio de Janeiro, houve uma grande e emocionante comemoração em frente aos Arcos da Lapa, onde o aqueduto da era colonial ficou às escuras pela primeira vez. O esquenta ficou a cargo do cantor de música popular brasileiraToni Garrido e, depois dele, houve discursos da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e doo Secretário de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro, Carlos Osório.

A estátua do Cristo Redentor no topo do Corcovado ficou às escuras, bem como outros 300 pontos turísticos da cidade -- inclusive a Praia de Copacabana, para onde está voltado esse monumento – e do país – como o prédio do Congresso Nacional em Brasília, a Ponte Estaiada em São Paulo e o Teatro da Ópera de Manaus (Teatro Amazonas). Os eventos contaram com o apoio generoso de organizações corporativas como o Banco do Brasil, Coca-Cola, TIM, HSBC e Rossi.

Em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, no Nordeste brasileiro, o principal ponto turístico que teve suas luzes apagadas no evento foi a estátua do Padre Cícero, que mede 27metros e foi construída em 1969, um dos grandes centros de peregrinação e de manifestações religiosas populares.

Em Mato Grosso do Sul, no Pantanal, o evento teve seu pontapé inicial na Praça do Rádio da na capital do estado, Campo Grande (em sua terceira participação no evento), onde o prefeito Nelson Trad Filho puxou a contagem regressiva. Rodas de capoeira, uma escola de samba e uma banda local animaram o apagar das luzes nos ícones da cidade, como o prédio histórico do Centro Cultural Morada dos Baís. Várias empresas também tiveram a iniciativa de desligar seus interruptores.

Escuridão na casa de Chico Mendes tem simbolismo especial

Pela terceira vez consecutiva, o Teatro Amazonas – um dos maiores ícones de Manaus, capital do estado do Amazonas – teve suas luzes desligadas durante uma hora, assim como outros símbolos manauaras, como a Praça da Saudade, o Shopping Amazonas e o novo prédio do Ministério Público Estadual. No centro da cidade, houve recital de poesia, leitura de contos e apresentações musicais de artistas locais. Segundo Michelle Andrews, o objetivo foi recuperar o estilo amazônida de viver -- “como o hábito de jogar conversa fora na porta das casas e trocar idéias na calçada, à luz de velas," exemplificou.

No Acre, um estado ambientalmente consciente, as cidades de Rio Branco (capital do Estado), Xapuri, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira participaram oficialmente do movimento da Hora do Planeta. Em Rio Branco, o palácio do governo estadual ficou às escuras durante uma hora.

"Não se trata de economizar energia e sim de refletir sobre o que nós temos feito contra o mundo”, afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente, Edgard de Deus, acrescentando que a participação do Acre na Hora do Planeta demonstra a preocupação da sociedade local com as questões de conservação (da natureza) e do meio ambiente.

As comemorações em Xapuri incluíram o apagar das luzes na casa de Chico Mendes, onde o seringueiro, líder sindical e ambientalista foi assassinado em 1988 por sua luga contra o desmatamento. Sua vida se extinguiu mas não o seu exemplo, pois Chico Mendes inspirou uma geração que teve um impacto gradual, porém profundo, na luta contra o desmatamento e na defesa dos direitos humanos no Brasil.

Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, ficou contente com o fato de seu pai ser homenageado nas comemorações do evento global de apagar as luzes. “É de um simbolismo ímpar, é muito significtivo. Meu pai, que mostrou a Amazônia e a importância da floresta para o mundo, ficaria muito feliz de saber que sua casa fez parte deste desse movimento mundial”, afirmou.

Os esforços no Brasil tiveram tanto sucesso que o assunto #horadoplaneta, em português, tornou-se uma tendência mundial no Twitter na hora do evento.

As bandeirantes deram o exemplo nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, dos estados de Louisiana até Missouri, de Utah até Indiana, as bandeirantes ficaram à frente das ações para a Hora do Planeta. Na cidade de Los Angeles, os grupos locais de bandeirantes se reuniram para uma vigília à luz de velas, enquanto em Denver, no Colorado, 500 bandeirantes fizeram um GS (sigla em inglês para bandeirantes, ou Girl Scouts) gigante e luminoso nos degraus da sede do governo estadual.

Ainda em Los Angeles, Verne Troyer, embaixador da Hora do Planeta, prometeu ir além da hora e substituir todas as lâmpadas por outras de eficiência energética. Ele disse que “a Hora do Planeta chama a atenção para a necessidade de ações ambientais. Creio que cada um de nós tem o poder de fazer mais, principalmente em referência à conservação dos recursos finitos do nosso planeta. Eu vou além da hora este ano com a substituição de todas as lâmpadas de minha casa por outras que tenham eficiência energética. Reduza sua pegada no planeta, tornando seu rastro tão pequeno quanto o meu.”

Todos os 96 prédios da ONU em Nova Iorque, inclusive a sede da organização, tiveram suas luzes desligadas nessa ocasião. Simultaneamente, foram apagados os cartazes luminosos nas marquises e telhados dos teatros na Broadway, numa homenagem à Hora do Planeta. Os grandes ícones da cidade, como o prédio do Empire State e outros edifícios na Times Square também ficaram às escuras para o evento.

A modelo australiana Miranda Kerr, que vive nos Estados Unidos, se inscreveu para ser embaixadora mundial da Hora do Planeta e foi mais longe ao assumir o compromisso para “além de hora”. “Este ano eu vou além da hora ao continuar a reciclar e comprar produtos orgânicos nos mercados de agricultores locais. Com isso contribuo para reduzir o consumo de pesticidas e inseticidas em nosso planeta e também para reduzir a distância percorrida pelos alimentos”, afirmou.

O Myspace permitiu que Miranda Kerr “seqüestrasse” o site durante três dias até o evento da Hora do Planeta. Ela está atuando na curadoria do conteúdo na homepage do Myspace e incluiu várias listas de músicas que destacam os embaixadores e apoiadores atuais e passados da Hora do Planeta – como Temper Trap, Tom Jones, Nelly Furtado, Alanis Morissette e Coldplay.

Uma das maiores mudanças observada entre a cena iluminada e no escuro foi na rua conhecida como Strip em Las Vegas, palco de algumas das estrelas mais brilhantes do mundo ao longo dos tempos e onde vários dos grandes hotéis prometeram ir além da hora com ações quotidianas em prol do planeta. O famoso hotel Caesar’s apagou suas luzes não só em Las Vegas como também em 40 outros locais no mundo inteiro, além de manter práticas sustentáveis de negócio e programas ambientais por meio do CodeGreen (código verde), uma abrangente estratégia ambiental cujo foco são questões essenciais da gestão de energia, lixo, água e carbono em todos os resorts e cassinos da empresa.

"A liderança do Caesars na indústria do jogo e seu sólido compromisso com a sustentabilidade e o manejo ambiental se refletem na contínua participação dos nossos hotéis na Hora do Planeta," disse Gary Loveman, presidente e diretor executivo da Caesars Entertainment.

No sul da California, o barco-hotel Queen Mary, um ícone de Long Beach, soou o apito para sinalizar o início da Hora do Planeta. A seguir, desligou as luzes em suas chaminés e também os cordões de luzes no topo do navio, bem como incentivou os passageiros que estavam nas cabines a também apagarem suas luzes.

O celebrado skyline de Chicago também ficou às escuras quando a Hora do Planeta atingiu a cidade. Funcionários da ComEd (a companhia de energia elétrica), juntamente com alunos da Chicago Conservation Corps, desligaram os interruptores no Merchandise Mart, um prédio comercial que é um ícone da cidade e agora é o maior edifício dos EUA com certificação LEED. Vários outros prédios da cidade ficaram no escuro durante uma hora – como o complexo do Navy Pier, a Willis Tower, a Custom's House, o Prudential Center, o John Hancock Building e o Children's Museum (Museu das Crianças).

Os cidadãos norte-americanos em todo o páis também aderiram à Hora do Planeta e prometeram ir além da hora. Na cidade de Stillwater, no estado de Oklahoma, um homem que já havia participado da Hora do Planeta no ano anterior motivou seus vizinhos de forma crescente e, no sábado à noite, toda a vizinhança e a cidade de Stillwater participaram da Hora do Planeta, mostrando a diferença uma pessoa é capaz de fazer unindo sua comunidade.

"Com o simples gesto de desligar as luzes, a Hora do Planeta atraiou a imaginação de todo o mundo e, ano após ano, cresceu significativamente – 2011 não foi uma exceção. Nossa meta este ano era conseguir a adesão de mais pessoas ainda e a resposta tem sido simplesmente incrível”, afirmou Terry Macko, líder de marketing do WWF-Estados Unidos. “Nos alegra saber que indivíduos, comunidades, governos e organizações aderiram e se apropriaram da Hora do Planeta, ajudando a disseminar pelo mundo todo essa mensagem fundamental de vida sustentável.”

O Canadá adere à Hora do Planeta como nunca antes

Uma lista impressionante de 422 cidades, municípios e vilas participaram da Hora do Planeta 2011 no Canadá. O resultado alegrou a equipe que achava que tinha ido bem em 2010 com 304 adesões de cidades. O evento deste ano também contou com a participação de outrs 73 universidades e 30 monumentos em todo o país, inclusive a torre CN em Toronto, os prédios do Parlamento em Ottawa, as Cataratas do Niágara e a ponte Lions Gate Bridge em Vancouver.

Este ano, o Canadá destacou a “energia limpa” em sua mensagem e pediu aos canadenses que “apóiem a energia limpa para que ela brilhe durante a Hora do Planeta”, ajudando a conscientar o público de que a energia limpa é a chave para resolver o problema das mudanças climáticas.

No início desta semana, o diretor geral de Mudanças Climáticas do WWF-Canadá, Josh Laughren, apresentou a Lista da Hora do Planeta, que homenageou as 10 cidades líderes em ações contra mudanças climáticas. O prestigioso prêmio é um reconhecimento às cidades que responderam ao apelo da Hora do Planeta na edição deste ano e vão além da hora e são mais ativas em seus programas de redução de emissões de carbono e de promoção de energia renovável, eficiência energética e conservação (ambiental).

Em Squamish, uma comunidade do estado British Columbia, ainda no Canadá, a Hora do Planeta caracterizou-se por uma projeção do documentário Aftermath: a World Without Oil (Resultado: um mundo sem petróleo), seguida de um jantar à luz de velas com pratos da culinária local e muita música.

Caribe

Na Jamaica, o Grand Palladium Jamaica e Lady Hamilton Resort e Spa em Lucea Hanover mantiveram seu apoio à Hora do Planeta desligando as luzes para o evento. Eles também foram “além da hora” e se comprometeram com atividades para obter a certificação Green Globe. As ações incluem reciclagem, manejo da água e da energia, e treinamento de seus funcionários. A empresa de telecomunicações Digicel aderiu, esta noite, às centenas de milhares de empresas e famílias que desligaram os interruptores para participar da Hora do Planeta.

Este foi o primeiro ano que Trinidad &Tobago participaram oficialmente da Hora do Planeta, depois que Christopher Naranjit, aluno da University of the West Indies obteve aprovação para ser o anfitrião do evento na noite da Hora do Planeta. Na capital, Porto f Spain, e nas localidades de Chaguanas, San Fernando e Arima, as empresas apoiaram o evento e vizinhanças inteiras ficaram no escuro. Quatro estações de rádio e televisão fizeram um minuto de silencia pelo Japão e dedicaram a hora para divulgar dicas para Ir Além da Hora.

Em Bermuda, o público se reuniu na Prefeitura, no centro da Cidade de Hamilton, que é a principal.

América do Sul

Na Venezuela, o co-vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2007, Juan Carlos Sánchez, deu seu apoio à Hora do Planeta 2011 durante as celebrações no país, onde houve uma profusão de eventos. Entre eles, o evento de moda em estilo ecológico, um concerto acústico e uma série de peças de teatro. Mais mil pessoas se reuniram em Caracas, na Praça Alfredo Sadel, capitaneadas pelo prefeito da cidade, quando a logomarca da Hora do Planeta surgiu iluminada por mais de 500 velas em solidariedade ao planeta. Os embaixadores da Hora do Planeta na Venezuela participaram do evento junto com Karen Britton, Maickel Melamed, Jean Mary, Alejandro Leon e outras personalidades venezuelanas, para demonstrar seu compromisso em ir além da hora. Nas ruas à luz de velas, o entretenimento ficou a cargo das apresentações de artistas locais – atores de teatro, músicos e bailarinos --, além de um desfile de moda. A organização do evento garantiu que todos os materiais utilizados no evento fossem reciclados ou ambientalmente corretos, inclusive as roupas exibidas no desfile de modas e um “jardim” feito de garrafas plásticas recicladas. Miss Venezuela 2011 também esteve no evento para apoiar a Hora do Planeta 2011.

Na Colômbia, os moradores desligaram suas luzes e aparelhos elétricos não essenciais para uma simbólica “onda escura”. Na capital colombiana, Bogotá, 500 pessoas assistiram a um concerto na Praça Usaquen enquanto as luzes eram desligadas na Prefeitura, no Palácio Presidencial, no Museu do Ouro, no Museu Interativo Maloka e na montanha Monserrate. Em Medellín, 4 mil pessoas assistiram a uma apresentação da Orquestra Filarmônica quando as luzes se apagaram no edifício inteligente da EPM e nos prédios do banco Bancolombia e da estação de televisão da TeleMedellin. As cidades de Mocoa e Cali também participaram da ação que atraiu mais de 4 mil pessoas para a manifestação ambiental, com as luzes desligadas e atividades comunitárias para celebrar o compromisso.

A cidade perdida de Machu Picchu é sítio da Hora do Planeta

Cidades, pequenas localidades e prédios ao redor da cidade perdida dos Incas, do Lago Titicaca e do maior Sítio Ramsar da Amazônia ficaram às escuras durante 60 minutos para se juntar a outros ícones mundiais, como a Torre Eiffel em Paris e o Cristo Redentor no Rio de Janeiro.

No Peru, a prefeita de Lima, Susana Villarán, presidiu as comemorações da Hora do Planeta 2011 e desligou as luzes de todos os monumentos e prédios principais do Centro Histórico da capital – que é Patrimônio Cultural da Humanidade. A cerimônia foi replicada em outras 35 cidades do Peru, inclusive Arequipa, Trujillo e Tarapoto. Susana Villarán anunciou compromissos ambientais de sua administração para levar a Hora do Planeta além da hora, entre eles o de reduzir a pegada de carbono do município. Seu apelo foi apoiado pelo atual presidente do Peru, Alan García, bem como pelo candidato eleito Alejandro Toledo, que irá substituí-lo no próximo mês.

O histórico Vale Sagrado dos incas ao longo Rio Urubamba em Cuzco ficou às escuras e na remota região do Lago Titicaca, em Puno, a Casa Andina Hotel (única edificação existente) desligou suas luzes para marcar a hora.

Em Loreto, o distrito de Datem del Marañon é não somente o mais isolado da Amazônia peruana como também é a terra das populações indígenas Kandozi, Ashuar e Quechua, além de abrigar as maiores áreas úmidas da Amazônia um sítio de prioridade para conservação reconhecido pela Convenção Ramsar – o Abanico del Pastaza. Embora a capital distrital, San Lorenzo, disponha de eletricidade somente algumas horas por dia, as autoridades enviaram um mensagem poderosa ao desligar as luzes e assumir o compromisso de ir além da hora, implementando um sólido programa de manejo do lixo que ajudará a recuperar um dos mais importantes rios da Amazônia peruana. No setor corporativo, 45 empresas líderes do país aderiram à iniciativa global e utilizaram o evento para lançar iniciativas para ir “além da hora”, como políticas de eco-eficiência e práticas de manejo ambiental.

No Chile, a celebração da Hora do Planeta se espalhou pelo país e milhares de chilenos participaram do evento na capital do país, Santiago, e nos maiores centros regionais, como as cidades de Valdivia, Punta Arenas, Concepcion e Temuco. Várias celebridades chilenas emprestaram seu nome à causa da Hora do Planeta e os embaixadores incluíram María Ignacia Benitez (ministra do Meio Ambiente), Amaya Forch (cantora e atriz), Amarils Horta (diretor do centro de “cultura de ciclismo”) e Andrea Obaid, principal jornalista de ciência e tecnologia do país. As luzes foram apagadas em monumentos como o Palácio Presidencial La Moneda, a Torre Entel, a Praça da Constituição e a Praça de Armas. Uma enorme tela de 260m2 foi iluminada com velas para marcar a ocasião.

Na Cidade do México, foi realizado um evento à luz de velas no Monumento da Revolução e as luzes também foram apagadas ali e em outros monumentos, como o Anjo da Independência, Diana a Caçadora e o Palácio do Governo Nacional. Em Cancún e La Paz, as atividades iniciaram com workshops ambientais, seguidos por uma batucada de um grupo local. A Plaza Forum de Cancún, que é um dos principais pontos turísticos, ficou às escuras durante o evento, que teve apoio local. Outras cidades mexicanas que aderiram à Hora do Planeta incluem Guaymas, Huatulco, Oaxaca, Campeche, Puebla, Nogales, Chihuahua, Delicias, Estado de Mexico, San Luis Potosi e Reynos – onde um grande número de voluntários fizeram uma manifestação utilizando o Facebook e outros canais da mídia social e fizeram da Hora do Planeta um enorme sucesso.

Na Argentina, a Hora do Planeta realizou uma competição no início do mês e provocou a criatividades dos apoiadores da iniciativa para que apresentassem uma proposta para representar os 60 minutos do evento. Os participantes mandaram sua arte em fotos postadas no Facebook. O primeiro colocado fez o número 60 com mil tampas plásticas. As festividades da Hora do Planeta na noite de sábado contaram com a cantora Elena Roger, um show de taiko (percussão japonesa) para lembrar o terremoto e tsunami recentes, e um grupo de malabaristas e engolidores de fogo que fizeram o número “60” com labaredas.

Na Argentina, os ícones de Buenos Aires – como o Obelisco, a Ponte da Mulher e a Pirâmide de Maio (que é o monumento mais antigo da capital) – ficaram no escuro para apoiar a ação em prol do meio ambiente.

Na Bolívia, houve uma parada de eco-tochas na Praça do Bicentenário da capital La Paz. A parada foi liderada pelo prefeito Luis Revilla, que também esteve à frente da contagem regresssiva para o momento de desligar as luzes, às 20h30min do horário local. Eventos simultâneos ocorreram em Cochabamba, Santa Cruz, Potosi, Oruro, CidadeTrinidad, Quijarro, Puerto Suarez, San Matias e Sucre, onde os organizadores e os voluntários protagonizaram comemorações com lanternas, apresentações de música e de dança tradiconal.

Em Belize, o embaixador da Hora do Planeta, Kim Barrow, acompanhado de sua esposa, foi o anfitrião de um evento de gala em Preto e Branco em nome da organização sem fins lucrativos Lifeline Foundation, para comemorar a Hora do Planeta, com as luzes apagadas durante 60 minutos. O evento de gala teve a participação do primeiro-ministro e outros dignatários.

Fonte:http://www.wwf.org.br/

60 HORA DO PLANETA: Brasil repete sucesso e bate recorde na Hora do Planeta 2011



Em todas as regiões do país, governos, empresas, pessoas e organizações ajudaram a marcar um recorde de participação na edição de 2011 do movimento global. Agora, é preciso avançar para além da hora.

Com a participação de 20 capitais em um conjunto de 123 cidades, os estados do Acre e do Espírito Santo, além de mais de 1.948 empresas e organizações, a Hora do Planeta 2011 bateu um recorde de participação desde que o evento global é realizado no Brasil, há três anos. Em 2009, foram 113 cidades, e, em 2010, 98 cidades. Atrelado ao maior movimento global contra o aquecimento planetário, milhões de brasileiros puderam apagar as luzes de suas residências e conferir monumentos, prédios públicos, empresas e outras edificações sem iluminação por uma hora. Pode parecer pouco, mas o gesto chama para uma grande reflexão e ações sobre os desafios impostos pelas mudanças climáticas e questões ambientais em geral.

"A participação de pessoas, organizações e governos na Hora do Planeta é um gesto concreto em direção à sustentabilidade. Significa que todos estão preocupados e atentos ao aquecimento global e que queremos fazer a nossa parte pelo direito de nossos filhos e netos herdarem um planeta habitável", afirmou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

E como não podia deixar de ser, capitais e demais cidades brasileiras proporcionaram momentos emocionantes e de grande mobilização pública.

Hora de samba - Nos Arcos da Lapa (foto), um dos monumentos que teve as luzes apagadas durante a Hora do Planeta na cidade do Rio de Janeiro (RJ), cerca de 3,5 mil pessoas sambaram ao som das escolas de samba Mangueira, Portela, União da Ilha e Grande Rio. Afinal, pelo terceiro ano consecutivo, a capital carioca foi a sede oficial da Hora do Planeta no Brasil. Este ano, o movimento foi ainda mais especial, pois a população participou pela primeira vez de um evento público com muita música e alegria. Antes mesmo das luzes se apagarem, o músico Toni Garrido já animava a multidão no evento promovido pelo WWF-Brasil.

Pontualmente às 20h30, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Secretário de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro, Carlos Osório, e o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, desligaram um "grande interruptor", cortando a iluminação do Cristo Redentor, da orla de Copacabana, do Arpoador, do Pão de Açúcar, da Igreja da Penha, do Castelinho da Fiocruz, do Monumento aos Pracinhas, do Jockey Clube e, é claro, dos Arcos da Lapa.

A convite do WWF-Brasil, antes das luzes se apagarem, todos se uniram num emocionante minuto de silêncio em homenagem às vitimas das enchentes no Brasil no início do ano, que afetaram severamente o estado do Rio de Janeiro, e ao recente terremoto e tsunami no Japão.

"Hoje, o Brasil está se juntando a mais de cem países no mundo para mostrar a necessidade de cuidar do planeta. A proteção do meio ambiente é vida e o povo brasileiro pode modificar a realidade atual de degradação. Depende de vocês e de todos nós", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Capital federal - Em Brasília, o evento oficial aconteceu no Museu da República. De lá, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti, desligaram um interruptor, simbolizando o apagar das luzes da cidade. O movimento desligou a iluminação da Esplanada dos Ministérios, assim como a de monumentos como o Palácio do Buriti e Anexo, Memorial JK, Teatro Nacional, Catedral, Museu do Índio, Complexo Cultural da República e Ponte JK. "Nossa cidade tem que ser o símbolo de sustentabilidade e tomar parte na luta pela defesa do clima, da preservação da água e das nossas riquezas naturais", ressaltou o governador.

Já o Superintendente de Conservação do WWf-Brasil, Cláudio Maretti, fez questão de lembrar as recentes tragédias ambientais que o mundo vem presenciando, como a que ocorreu no Brasil no início deste ano no Rio de Janeiro, matando milhares de pessoas. "As catástrofes estão aí para mostrar que não podemos mais continuar do jeito que estamos. Por isso nos reunimos hoje para lembrar que precisamos mudar nosso jeito de agir", disse. E de acordo com Maretti, Brasília precisa assumir o seu papel de "Capital do Cerrado". "Além de preservar o seu patrimônio arquitetônico, a capital precisa assumir o compromisso com a conservação do Cerrado, com a preservação das nascentes e implementar uma política de tratamento de resíduos sólidos, ainda mais porque a cidade será uma das sedes da Copa do Mundo", ressaltou. Após o apagar das luzes, houve uma apresentação de percussão do grupo Batukenjé, criado em 2006, na Finlândia.

Terra de Chico Mendes - Quatro cidades acreanas*, a capital Rio Branco, Xapuri, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira, apagaram luzes por uma hora neste sábado. Na capital aconteceram a maioria das atividades, como uma concentração em frente ao Palácio Rio Branco para acompanhar o apagar das luzes na sede do Governo Estadual e na Assembléia Legislativa. Em seguida, a população saiu em "bicicleata" até a ponte JK, onde a iluminação também foi apagada. A prefeitura de Rio Branco, o calçadão da Gameleira e a passarela Joaquim Macedo, além das casas de milhares de acreanos pelo estado também abraçaram a Hora do Planeta. Em Xapuri, além de prédios públicos, serão apagadas as luzes da casa onde viveu e foi assassinado o líder seringueiro Chico Mendes, um dos ícones do socioambientalismo brasileiro.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Edgard de Deus, a participação do Acre na Hora do Planeta reflete uma verdadeira preocupação do estado sobre as questões ambientais. "Não é uma questão de economizar energia, mas de refletirmos sobre o que estamos fazendo com o mundo", avalia. Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, alegra-se pela referência à luta de seu pai em um movimento de escala mundial. "É de um simbolismo sem tamanho, uma coisa grandiosa. Meu pai, que foi uma das pessoas que mais levaram para o mundo o nome da Amazônia e a importância da floresta, estaria muito feliz se soubesse que nossa casa fará parte dessa mobilização", ressaltou.

Estrelas em Juazeiro - Juazeiro do Norte (CE) participou apagando as luzes de seu monumento mais famoso: a estátua do Padre Cícero, fundador do município, que este ano completa cem anos de emancipação política. A estátua, construída em 1969 com 27 metros de altura, atrai milhões de religiosos e turistas todos os anos para a cidade, um dos maiores centros religiosos da América Latina. Enquanto o monumento esteve sem iluminação, a população foi convidada a observar o céu através de três telescópios. "O planeta Saturno e seus anéis, estrelas e nebulosas estiveram ao alcance da visão de todos", escreveu o responsável pela estação astronômica PieGise, Valmir Martins de Morais. Durante o evento, foram sorteados livros e DVDs sobre astronomia. A estação também organizou uma exposição de painéis com imagens captadas por telescópios e sondas espaciais.

Boi-bumbá, música e poesia - Pela terceira vez consecutiva, o Teatro Amazonas, um dos maiores ícones da cidade de Manaus (AM), apagou suas luzes por uma hora. Vários outros "símbolos manauaras" apagaram suas luzes manifestando adesão à campanha promovida pelo WWF, como a Praça da Saudade, o Amazonas Shopping e o prédio da Procuradoria da República do Amazonas. No centro da capital, produtores culturais declamaram poesias, leram contos e realizaram performances musicais. Conforme a produtora cultural Michelle Andrews disse que o objetivo da mobilização foi resgatar antigos hábitos amazonenses. "Como conversar à porta de casa, trocar idéias nas calçadas à luz de velas", disse.

No interior do Teatro Amazonas, a secretaria Estadual da Cultura organizou uma apresentação da Orquestra de Câmara do Amazonas e dos Bumbás de Parintins, Garantido e Caprichoso. Na Praça da Saudade, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente distribuiu material sobre as mudanças climáticas e mudas do Horto Municipal. O Amazonas Shopping apagou as luzes de sua fachada e de corredores. A TV AmazonSat desligou lâmpadas e aparelhos de ar condicionado, além de ter veiculado, na última semana, vídeos da campanha.

Momento pantaneiro - Na borda do Pantanal, um dos mais importantes biomas brasileiros, a capital Campo Grande (MS) participou pela terceira vez da Hora do Planeta apagando luzes de monumentos como o prédio histórico Morada dos Baís, a Central de Atendimento ao Cidadão e o Obelisco, e promovendo um evento público na Praça do Rádio, com apresentações de rodas de capoeira, da bateria de uma escola de samba e da Banda Municipal, com a praça municipal iluminada por tochas e fogueiras. Também foram desligadas as luzes do Horto Florestal, dos parques Jacques da Luz, Tarsila do Amaral, Belmar Fidalgo e Elias Gadia.

De acordo a prefeitura de Campo Grande, a participação dos órgãos municipais é fundamental para despertar a consciência dos cidadãos campo-grandenses sobre os impactos do aquecimento global e suas conseqüências ao meio ambiente e à vida das pessoas.

Além da Hora - De forma inédita, a Hora do Planeta 2011 conclama cidadãos, governos, empresas e demais organizações do Brasil e de todo o mundo para manterem o movimento aceso e adotarem medidas concretas contra o aquecimento global e pela restauração e conservação dos ambientes naturais, pela economia de água, de energia e recursos naturais em geral, contra o desmatamento, pelo reforço da legislação ambiental e pelo combate à pobreza com sustentabilidade.

Logo, o WWF-Brasil incentiva todos os participantes da Hora do Planeta a se comprometerem com a conservação da natureza e a desenvolverem projetos que visem sua sustentabilidade ambiental no longo prazo. São ações, por exemplo, que promovam o uso de meios de transporte menos poluentes e a coleta de lixo seletiva, a criação de unidades de conservação, a proteção das nascentes de água e o cumprimento da legislação ambiental são exemplos do que pode ser feito. Você pode obter mais dicas em www.beyondthehour.org/?lang=pt

E no hotsite www.horadoplaneta.org.br é possível conferir histórias da Hora do Planeta, além de "baixar" materiais como banners, filmes, cartazes, imagens, papéis de parede, protetores de tela e twibbons para Twitter e Facebook.

A Hora do Planeta no Brasil teve o patrocínio da Coca Cola Brasil, TIM, Banco do Brasil, Rossi e HSBC e apoio institucional da Frente Nacional de Prefeitos e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão.

Eles participaram da Hora do Planeta nos Arcos da Lapa (RJ)

Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de conservação do WWF-Brasil: "Eu não gostaria de viver em um mundo sem natureza, sem água limpa, sem árvores... Por isso, convidamos vocês a repensarem seus atos e se juntarem a nós na busca por um mundo com mais natureza".

Sérgio Besserman, conselheiro do WWF-Brasil: "A Hora do Planeta é um momento mágico que reúne duas das dimensões mais fundamentais da civilização contemporânea: as mudanças climáticas e a conexão global por liberdade".

Robson Rocha, vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil: "Às vezes esquecemos de cuidar da nossa casa e somos chamados a refletir sobre isso. Esse é um momento de refletir e fazer certo para deixar um Brasil melhor para nossos filhos e netos"

João Domenech Oneto, diretor de Comunicação Corporativa da Coca-Cola Brasil: "A Hora do Planeta é um ato simbólico e que enfatiza a necessidade do agir de cada um no dia a dia. A Coca-Cola fica muito satisfeita de participar desse evento"

Maurício Bacellar, Comunicação e Sustentabilidade da TIM: "Ver essa multidão participante da Hora do Planeta faz todo o esforço de mobilização que o WWF-Brasil, a TIM e os outros patrocinadores fazem valer à pena. Preservar nosso maior patrimônio, que é a Terra, depende de mobilização e é isso que a Hora do Planeta faz"

Carlos Minc, Secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro: "O Brasil já deu grandes exemplos de que pode fazer muito por um planeta melhor com a redução do desmatamento e outras ações. Agora todos devem fazer sua parte reciclando, andando de bicicleta, apagando as luzes e apagando o desperdício"

Toni Garrido, músico e ator: "É muito legal participar dessa luta para fazer com que o meio ambiente salve nossas vidas. Não se enganem: sem o meio ambiente, nós não sobreviveremos"

Cristiane Noronha, coordenadora educacional, que foi ao Arco da Lapa para participar da Hora do Planeta: "O evento está muito bonito e emocionante. Trabalho com educação em Minas Gerais e com certeza vou levar essa mensagem da Hora do Planeta aos meus alunos.

Nilo Sérgio, mestre de bateria da Portela: "Para a Portela é uma grande honra participar da Hora do Planeta e ajudar o Brasil a ter consciência que o planeta precisa de ajuda. Lá em Madureira (bairro onde fica a sede da escola) está tudo apagado, inclusive o shopping Madureira".

Leila da Lapa, feirante da Feira Noturna da Lapa Legal : "Para gente é muito legal poder fazer a nossa parte. A Lapa ficou muito legal assim e é bom que as pessoas mais novas já começam a pensar que tem que cuidar do planeta".

Fonte:http://www.horadoplaneta.org.br/