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sábado, 23 de julho de 2011

O fim está proximo!




Conhece São Francisco? Nunca foi a Tóquio ou Veneza? Então aproveite as férias escolares e faça as malas já. Nas próximas décadas, vários cartões-postais famosos correm o sério risco de desaparecer, devastados por vulcões, terremotos e outras catástrofes

CIDADE MARAVILHOSA SUBMARINA
Rio de Janeiro pode perder suas praias com a elevação do nível do mar

Estimativas científicas preveem que, ao longo dos próximos 100 anos, o nível dos oceanos deve subir, em média, 1,60 m. No Rio de Janeiro, a situação pode ser pior. Só na década passada, a estação de medição de Macaé, a 180 km da capital, registrou um aumento de 15 cm (enquanto a média mundial foi 17 cm, mas ao longo de todo o século 20!). O Ministério do Meio Ambiente já considera a região uma das mais frágeis do litoral brasileiro. O urbanista britânico Gordon McGranahan, do International Institute for Environment and Development, concorda. "O Rio tem uma grande faixa de terras em níveis baixos e por isso apresenta altíssimo risco. No pior cenário, de derretimento da Groenlândia, o mar pode subir até 12 m."

Veja como o desastre alteraria a cidade:

Que calor!
A temperatura do Rio deverá subir 4,8 oC até 2101, podendo chegar a 30,8 oC na média durante o verão, com máximas de 42,8 oC! O aquecimento global deverá alterar a geografia de 10% da área total do município (cerca de 118 km2, ou o equivalente a toda a Barra da Tijuca!)
Áreas de risco
Para o Instituto Pereira Passos, que cuida da cartografia da cidade, uma das áreas mais atingidas vai ser a Barra da Tijuca. Já o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) fez um estudo que aponta outra vítima: o complexo de lagoas de Jacarepaguá, que deve desaparecer
Futevôlei vai virar biribol
A Baixada Fluminense e a região de Niterói também correm o risco de acabar submersas. A praia do Arpoador, além de enfrentar as mudanças climáticas, sofre com um vizinho: ela vem perdendo grandes quantidades de areia para o Leblon

LÁ FORA É MUITO PIOR
Em Miami, nos EUA, o caos vai rolar bem antes

Até 2026
Com o mar 20 cm mais alto (uma estimativa perfeitamente possível segundo estudiosos), 65% da rede de esgotos seria inutilizada. O sistema de água potável também sofreria
Até 2061
A cidade perde 10% de sua área e 1,5 milhão de moradores ficão desabrigados. O arquipélago de Florida Keys, a 25 km da costa, é engolido pelas águas
Até 2151
Com o mar 3 m mais alto, 91% da área urbana está arrasada. A vida na atual 11a maior economia dos EUA se torna praticamente inviável

A TRAGÉDIA SE REPETE
São Francisco tem 75% de chance de sofrer um grande terremoto até 2086

Em 1906, um abalo de 7,9 graus na escala Richter quase acabou com São Francisco, nos EUA. De seus 400 mil habitantes, 225 mil ficaram desabrigados. A história tem tudo para se repetir, com consequências piores, até 2086. Pesquisadores da Universidade da Califórnia estimam que a chance de um abalo acima de 7 graus é de 75%. "Nosso software analisou o histórico da região e a provável movimentação das placas tectônicas", diz o cientista da computação John Rundle. Associado ao baixo crescimento vegetativo da população nos últimos 50 anos, o terremoto poderia tornar o lugar uma cidade fantasma

Falha gigante
Cidade está em zona de atrito de placas tectônicas
1. São Francisco está situada entre duas das principais placas tectônicas (ou litosféricas) que compõem o planeta: a do Pacífico e a da América do Norte. A região é chamada de falha de San Andreas

Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/home/

Qual será o impacto ecológico da usina Belo Monte (PA)?





Desmatamento, seca e alagamento. O projeto de Belo Monte, que prevê a barragem do rio Xingu, é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras começaram em março, mas a intenção de construí-la é antiga: o projeto é da década de 1980 e, desde então, é marcado por protestos que tentam barrar sua construção

Enquanto o governo afirma que ela é essencial para garantir o fornecimento de energia para o país, ambientalistas denunciam enormes impactos socioambientais. Entre os argumentos estão o desmatamento da Amazônia e o desalojamento de mais de 20 mil pessoas. Quando estiver pronta - previsão para 2015 -, será a terceira maior hidrelétrica do mundo, só perdendo para a chinesa Três Gargantas e para a brasileiro-paraguaia Itaipu.

PANDORA AMAZÔNICA
Os protestos contra a construção de Belo Monte contam com o apoio de James Cameron (Titanic e Avatar), que disse ter intenção de filmar um documentário sobre a usina

AOS TRANCOS E BARRANCOS - Os dois lados de Belo Monte: o projeto da usina e os impactos ambientais na região

O projeto da usina: em obras
Com cinco pontos de construção, a usina terá um reservatório principal, um canal de derivação, um vertedouro complementar e uma casa de força. Com as obras, serão criados cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos

Impacto: sem floresta
Além da destruição da floresta associada à construção da usina, ecologistas temem que a ocupação desordenada das áreas do entorno de Belo Monte, incentivada pela chegada de migrantes e pela construção de vilas, intensifique ainda mais o desmatamento

O projeto da usina: reservatórios
A hidrelétrica terá dois lagos: os reservatórios do Xingu e dos Canais. Com a construção da barragem principal, a calha do rio será alargada. A partir do bloqueio, as águas serão desviadas para um canal
Impactos: efeito inverso
A barragem do rio Xingu causará a inundação constante dos igarapés de Altamira - e não sazonal, como de costume. Com o bloqueio do rio, um trecho de 100 km terá a vazão reduzida e pode até secar

O projeto da usina: canal de derivação
Com 130 m de largura, 20 km de extensão e 27 m de profundidade, o canal vai alterar o leito original do rio. Sua função é levar a água para a casa de força principal, onde ficam as turbinas da usina

Impactos: tchau, árvores
Segundo a ONG Conservação Internacional, nas escavações para a construção do canal serão removidos 100 milhões de m3 de material - que encheriam 40 mil piscinas olímpicas

O projeto da usina: Força total
Com 130 m de largura, 20 km de extensão e 27 m de profundidade, o canal vai alterar o leito original do rio. Sua função é levar a água para a casa de força principal, onde ficam as turbinas da usina O coração da usina irá gerar 11 mil MW - suficiente para abastecer duas cidades como São Paulo todos os dias. Uma casa de força complementar, no reservatório do Xingu, terá potência de 233 MW

Impactos: Baixa eficiência
A usina não poderá operar a todo vapor durante o ano. No período de estiagem (seis meses), ela deverá gerar, em média, 4.428 MW - contra os 11.233 MW do projeto original

• Em torno de 13 mil índios de 24 grupos étnicos que vivem às margens do Xingu terão a pesca e a navegação prejudicadas
• Enfileiradas, as piscinas atingiriam o comprimento de 2 mil km - distância equivalente a ir e voltar de São Paulo a Porto Alegre
• Em capacidade, a hidrelétrica só perderá para Itaipu, que tem 14 mil MW

Fontes - Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Usina de Belo Monte; Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace; Painel de Especialistas: Análise do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte; Norte Energia; www.blogbelomonte.com.br

Elefante marinho de 3,5 metros é localizado no litoral do Paraná


Segundo especialista, animal deve ter vindo do continente antártico. Última aparição de um elefante marinho no PR havia sido registrada em 1985.


O elefante marinho encontrado tem 3,5 metros e é um macho juvenil (Foto: Divulgação/UFPR)Um elefante marinho foi localizado pela Força Verde no município de Guaraqueçaba, Litoral do Paraná. O animal, de 3,5 metros, é um macho juvenil da espécie Mirounga Leonina. Ao G1, o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (UFPR) informou que o elefante chegou ao Paraná vindo do sul – possivelmente dos mares do continente antártico.

Apesar de serem raras as aparições desse tipo de animal no Brasil, especialistas do Centro de Estudos do Mar afirmam que pelo menos outros dois elefantes marinhos já foram vistos no Paraná. No entanto, a última aparição havia sido registrada em 1985, segundo dados informados pela UFPR.

Após ter uma secreção nasal tratada pelos profissionais do Centro de Estudos do Mar, o animal voltou ao alto mar, tendo sido visto pela última vez no dia 16 de julho.



Fonte: g1.globo.com

Barco de pesca com 357 tubarões é encontrado nas Ilhas Galápagos

Prática criminosa foi divulgada nesta sexta-feira pelo governo do Equador. Matança seria a maior dos últimos anos e 26 pessoas foram detidas.

Uma operação realizada nas Ilhas Galápagos, a 1.000 km da costa do Equador, encontrou em uma embarcação 357 tubarões que foram pescados ilegalmente na área protegida. A apreensão seria a maior dos últimos anos e teria ocorrido na última quarta-feira (20), porém, divulgada pelas autoridades do país apenas nesta sexta-feira (22).

De acordo com Rosa León, porta-voz do parque, durante a ação policial foram detidas 26 pessoas consideradas responsáveis pela matança, entre elas dois menores de idade. Os detidos poderão ser condenados à prisão, multas e confisco do navio e dos equipamentos de pesca.


Parte de Galápagos, conjunto de ilhas que fica a 1.000 km de distância da costa do Equador (Foto: Rede Globo)Na pesca, o grupo utilizava o espinhel, um longo fio de nylon repleto de ganchos, prática proibida na reserva marinha. León afirmou que os tubarões estavam nos porões do navio equatoriano Fer Mary I quando foi interceptado pela polícia na última quarta-feira.

Foram encontrados 286 exemplares de tubarão-raposa, 22 animais do tipo azul, 40 espécimes de tubarão-de-Galápagos e outros seis tubarões-martelo.

A ilha de Galápagos é uma reserva marinha onde é proibida a captura e comercialização de espécies. O local é considerado patrimônio natural desde 1979.

Fonte: g1.globo.com

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vítima de caça, filhote de peixe-boi é resgatado de cativeiro no Amazonas



Animal tem um mês de vida e foi encontrado a 68 km de Manaus. Mamífero foi encaminhado a instituto para receber cuidados médicos.

Um filhote de peixe-boi, com aproximadamente um mês de vida, foi resgatado por policiais após ser encontrado mantido em cativeiro na cidade de Manacapuru, no interior do Amazonas.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus, o animal foi encontrado nesta quarta-feira (20) e foi vítima de caça ilegal. O peixe-boi é uma fêmea e estava na comunidade São Sebastião, um bairro da zona rural de Manacapuru, a 68 km de distância da capital amazonense. Segundo o iInpa, é o 10º filhote resgatado desde janeiro no estado e apresentava sinais de maus-tratos. A pesca do peixe-boi é ilegal e está sujeita à prisão.

O filhote foi encaminhado ao laboratório de mamíferos aquáticos do instituto, onde recebeu alimentação de técnicos e passará por tratamento médico.

Resgate
No último dia 15, um outro filhote foi encontrado na mesma região por policiais e agentes da Associação Amigos do peixe-boi (Ampa).

Segundo a organização ambiental que trabalha contra a caça ilegal da espécie, o período considerado crítico para estes mamíferos está próximo de começar, devido à seca nos rios do Amazonas. Entre agosto e dezembro, a redução do nível da água expõe o peixe-boi, facilitando a pesca. Os trabalhos de prevenção contra este crime ambiental serão reforçados na região.

Ameaçado de extinção, a carne do animal é utilizada para a culinária local. O prato Mixira, palavra na língua indígena para mistura, pode ser encontrado de maneira clandestina em mercados populares da capital e das cidades do interior.

Fonte: g1.globo.com

Tubarão de 500 kg pula dentro de barco na África do Sul




Um tubarão branco de 500 kg e três metros de comprimento conseguiu pular dentro de um barco de pesquisa na África do Sul, na última segunda-feira (18).

O fato ocorreu enquanto pesquisadores da vida marinha trabalhavam na cidade costeira de Mossel Bay, no sudeste do país, em um projeto que visa identificar tubarões brancos e analisar as populações da espécie na África do Sul.

A especialista de campo Dorien Schroder e outros seis tripulantes atiravam sardinhas ao mar para atrair tubarões e, desta forma, fazer fotos de suas barbatanas dorsais para identificar cada um deles e estimar quantos tubarões vivem na baía da região.

'Geralmente, quando fazemos isto, um certo número de tubarões fica em volta do barco', disse à BBC Schroder, que faz pesquisas para a organização Oceans Research, como parte do Projeto Grande Tubarão Branco.

'Foi quando ouvi um barulho e, quando me virei, um grande tubarão branco estava no ar, logo acima de uma das minhas estagiárias.'

Schroder conta que, 'por sorte, a estagiária deu um passo em minha direção', e, devido a isso, o tubarão não caiu em cima dela.



'Mais tarde, ela me disse que pensou que eu saberia o que fazer, e por isso foi na minha direção.'

Ajuda
A pesquisadora agarrou a estagiária pela camiseta e a levou até outra parte do barco.

O tubarão, por sua vez, caiu e inicialmente ficou com metade do corpo dentro do barco. Mas, segundo Schroder, 'devido ao fato de os tubarões apenas de moverem para frente, ele entrou totalmente no barco'.


'E, claro, ele estava em pânico, não pensou que cairia no barco, (o tubarão) pensou que cairia na água. Então ele ficou se debatendo', disse.

'Todos os estagiários foram para outra parte do barco e nós esperamos o tubarão se acalmar para fazermos alguma coisa', afirmou.

No entanto, devido ao peso do tubarão, Dorien e os estagiários tiveram de pedir ajuda para tirá-lo do barco. Pelo rádio, a pesquisadora chamou outros dois cientistas da Oceans Research que estavam em terra, e um dos diretores da organização, Ryan Johnson, foi para o local.

'Nós recebemos um pedido de socorro pelo rádio, da Dorien, fomos até lá e, em quatro pessoas, esperávamos tirar o tubarão (do barco). Mas, quando chegamos lá e vimos a situação, percebemos que não ia ser assim: ele tinha três metros e 500 kg e queria morder', disse Johnson à BBC.

'Depois de algumas tentativas de jogar ele de volta ao mar, entramos em contato com as autoridades portuárias e pedimos ajuda (para tirar o tubarão do barco).'

O cientista afirma que deve ter sido uma 'experiência incrivelmente estressante para o tubarão' e diz que os cientistas tentaram jogar água no tubarão durante todo o tempo.

Segundo Johnson, depois de conseguir mais ajuda junto a um barco de pesca, o tubarão foi retirado do barco pela cauda, pendurado em cordas.

Desorientado
O diretor da Ocean Research diz que o tubarão estava desorientado e estressado devido à experiência dentro do barco.

'Devido ao estresse que ele passou, ele nadou pela baía, que era um lugar estranho para ele), e em direção à praia', afirma Johnson.

Os cientistas foram então para a água, a fim de tentar ajudar o tubarão a sair da praia. Depois de algumas tentativas sem sucesso, eles decidiram amarrar o animal em um dos barcos e levá-lo ao mar, onde ele foi solto.

Schroder disse à BBC que, depois do encontro com o grande tubarão, o barco já está de volta à água.

'Algumas coisas se quebraram, a fibra de vidro se rompeu quando o tubarão caiu lá, mas consertamos no mesmo dia e ele (o barco) já voltou para a água', disse.

Fonte:g1.globo.com

Tartaruga recebe prótese após ter pata com infecção amputada

Animal foi operado em universidade dos Estados Unidos. Peça implantada vai ajudar na locomoção da tartaruga.



Imagem divulgada pela Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, mostra uma tartaruga de 12 anos exibindo uma prótese implantada no lugar de uma de suas patas. Gamera, nome dado ao animal, sofreu intervenção cirúrgica para implantar a peça depois que a pata esquerda dianteira foi amputada devido a uma infecção. A tartaruga está na cidade de Pullman, em Washington. (Foto: Henry Moore/AP)