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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dica de leitura!!!


MUNDO SUSTENTÁVEL, ABRINDO ESPAÇO NA MÍDIA PARA UM PLANETA EM TRANSFORMAÇÃO

Dados:
Editora Globo
Área MEIO AMBIENTE
Idioma PORTUGUÊS
Número de páginas 304
Edição 2005
ISBN 8525040878
EAN 9788525040879

Num cenário de crise ambiental sem precedentes, cultivada nas entranhas de um modelo de desenvolvimento que vem exaurindo numa velocidade assustadora os recursos naturais do planeta, com impactos negativos sobre a qualidade de vida da população, não basta denunciar o que está errado. É preciso sinalizar rumo e perspectiva, dar visibilidade às soluções sustentáveis que fertilizam o campo das idéias para a semeadura de um novo tempo, de um novo projeto de civilização. Estas são as questões abordadas em 'Mundo Sustentável', livro do jornalista André Trigueiro. A obra reúne uma seleção de artigos, entrevistas e comentários do jornalista veiculados na Rádio CBN, no canal a cabo Globo News, no jornal O Globo e no site Ecopop. Alguns dos principais temas da atualidade - aquecimento global, água, biodiversidade, consumo irracional dos recursos naturais, lixo, energia, meio ambiente nas cidades - aparecem em lugar de destaque, com a preciosa colaboração de especialistas convidados pelo autor para comentar os assuntos abordados



Quem tiver uma dica de leitura que ache interessante é só enviar para: contatobiomar@hotmail.com

Cientistas descobrem "cáctus andante" de 520 milhões de anos


Cientistas informaram nesta sexta-feira que uma equipe de pesquisadores chineses encontrou o fóssil de uma criatura de 520 milhões de anos, apelidada de "cáctus andante", que poderia ser o antepassado mais antigo descoberto até agora das atuais aranhas. A bizarra criatura, com dez pares de patas articuladas e 6 cm de comprimento, se chama Diania cactiformis e é o primeiro elo perdido conhecido entre os vermes e os artrópodes.

A Diania habitava o fundo marinho do que hoje é a província de Yunnan, na cordilheira do Himalaia e ao sudoeste do país asiático. "A importância da Diania para a biologia é que os artrópodes são um dos grupos de animais invertebrados de maior sucesso e é muito lindo haver descoberto o que pode ser o animal mais primitivo deste grupo com patas articuladas", assinalou Jianni Liu, líder da equipe de pesquisa conjunta entre a Universidade de Freie na Alemanha e a do Noroeste da China, em Xian.

Liu acrescentou que este descobrimento é "importante porque apresenta evidências que os artrópodes evoluíram a partir dos lobopódios", isto é, os antepassados dos vermes, cujos registros fósseis se remontam ao período Câmbrico. Os corpos brandos dos extintos lobopodios eram formados por segmentos e suas patas costumavam acabar em uma unha em seus extremos.

O fóssil da Diania cactiformis foi descoberto em 2006 durante uma prospecção no distrito de Chengjian, em Yunnan, e à luz das investigações poderia ser o membro mais evoluído dos lobopódios ou mesmo o primeiro artrópode, que atualmente representa mais de 80% dos espécies vivas.

A doutora Liu acaba de publicar na revista Nature a tese na qual ela e sua equipe estiveram trabalhando, onde se reflete a habilidade que a Diania tinha de se deslocar a grande velocidade e saltar com agilidade.

A equipe acredita que alguns dos apêndices da Diania evoluíram até se transformar em articulações que deram mais capacidade de sobrevivência aos artrópodes.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Baleia encalhada sofre eutanásia em praia de Santa Catarina


Uma baleia da espécie cachalote encontrada por um grupo de pescadores encalhada na Praia da Galheta, em Laguna, Santa Catarina, teve que sofrer uma eutanásia nesta terça-feira.

O animal foi encontrado por volta das 5h40 de ontem. A Polícia Ambiental efetuou três tentativas de retorno do animal ao mar, sem sucesso.



Ao longo de toda a segunda-feira, biólogos e veterinários estiveram no local monitorando as condições de saúde e os sinais vitais da baleia, que já se apresentava em um quadro avançado de debilidade.

Nesta terça, após a morte do animal, a prefeitura de Laguna cedeu máquinas para a remoção da carcaça e para o apoio operacional.

Fonte: Terra

USP faz campanha contra os casos de abandono de animais



Quem entra na USP, no Butantã, na zona oeste de São Paulo, vê a imagem do olho de um cão e o alerta: "Abandono de animais é crime. Estamos de olho."

Há dez anos, a universidade vem se empenhando para proteger os animais abandonados, desde que o programa USP Convive foi criado. Nesse período, a iniciativa conseguiu a adoção para cerca de 2.000 animais.

Os outdoors "ameaçadores", instalados no ano passado, surtiram algum efeito: em vez de 30 cães abandonados no fim de ano, que é a época em que os casos mais ocorrem, foram cerca de dez.



Mas o campus não para de receber os despejos, que são feitos por pessoas que levam os animais escondidos no porta-malas dos carros."Já deixaram até coelhos, patos, galinhas, maritacas", afirma Elizabeth Rabóczkay, uma das voluntárias que trabalham no canil-destino dos cães abandonados.

À medida que os animais são entregues para adoção --cerca de dez por mês-- novos hóspedes recebem comida e são vacinados, castrados e vermifugados.



Eles costumam ser abandonados quando já estão velhos ou doentes, e muitos morrem atropelados ou vitimados por tiros, venenos, esfaqueamentos e água quente jogada por vândalos.

Quem se interessar em adotar um animal pode acessar o site "Patinhas Online" (www.patinhasonline.com.br), parceiro do programa, ou agendar uma visita ao canil por meio do telefone 0/xx/11/3091-4591.


Para ver mais imagens da campanha:
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/2212-usp-faz-campanha-contra-os-casos-de-abandono-de-animais

Fonte:http://www.folha.uol.com.br/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Recifes de coral poderão desaparecer até 2050, diz estudo


A pesca excessiva e o aquecimento global estão entre os fatores que ameaçam os recifes de coral, segundo estudo


O aquecimento dos mares causado pela mudança climática, a acidificação dos oceanos provocada pela contaminação por dióxido de carbono, o transporte marítimo, o desenvolvimento costeiro e os resíduos agrícolas são as principais ameaças aos recifes de coral, que permitem milhões de pessoas ganharem a vida. "Se isto não for controlado, mais de 90% dos corais estarão ameaçados até 2030 e quase todos estarão em perigo até 2050", diz o informe.

"As pressões locais como a pesca excessiva, o desenvolvimento costeiro e a poluição, representam a ameaça mais direta e imediata para os recifes de coral de todo o mundo e colocam em perigo mais de 60% das coloridas florestas marítimas em curto prazo", adverte o estudo.

O impacto da mudança climática - uma ameaça mundial para os corais - somente agrava as pressões locais. "O aquecimento dos mares já causou grandes danos aos recifes, devido ao fato de que as altas temperaturas geram uma resposta chamada branqueamento: os corais pedem suas coloridas algas simbióticas", afirmou o relatório.


"Além disso, o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) está fazendo que os oceanos fiquem mais ácidos, reduzindo a taxa e o crescimento dos corais e diminuindo sua habilidade de manter a estrutura física".

A perda dos recifes de coral privaria milhões de habitantes costeiros de uma importante fonte de alimentos e renda e, além disso, eles ficariam sem sua barreira natural de proteção das tempestades. O desaparecimento dos corais também acarretaria a existência de menos criadouros para a pesca comercial e menos areia nas praias turísticas.

"Precisamos melhorar, rápida e completamente, os atuais esforços para proteger os recifes", afirma o informe, que pretende incentivar o mundo a agir para salvar esses ecossistemas fundamentais.

Fonte:www.terra.com.br

Peixe dos EUA evolui para sobreviver no meio de toxinas




A maioria das pessoas pensa que a evolução ocorre ao longo de centenas ou milhares de anos, mas não é o que aconteceu com um peixe dos Estados Unidos. Bastaram 50 anos para que a espécie, parecida com um pequeno bacalhau, evoluísse com o propósito de se tornar mais resistente às toxinas que poluem o rio Hudson.

"Estamos falando de uma evolução muito rápida", comenta o professor de medicina ambiental da Escola de Medicina da Universidade de New York, Isaac Wirgin.
Science/AP

Peixe que vive no rio Hudson (EUA) evoluiu em 50 anos e se tornou resistente a toxinas sem ficar doente ou morrer

Segundo Wirgin, autor de um estudo publicado na versão on-line da "["Science"]':http://www.sciencemag.org, a variação de um gene garantiu ao peixe uma resistência ao bifenilpoliclorado (PCB), substância tóxica e cancerígena.

O peixe se tornou capaz de acumular grandes quantidades da química industrial sem necessariamente morrer ou ficar doente.

O rio Hudson recebeu durante 30 anos altas doses de PCB --a substância foi identificada pela primeira vez nas suas águas em 1947-- e ainda continua sob processo de limpeza.

"A questão seguinte é como eles fazem isso", comenta Adria Elskus, especialista que estuda a resistência de peixes a PCBs, mercúrio e outras dioxinas.

Uma segunda pergunta, feita pelo cientista que realizou o estudo, é sobre a contaminação de PBC por outras espécies, já que o pequeno bacalhau serve de comida para peixes maiores. Isso significa que há transferência da toxina pela cadeia alimentar e possivelmente para o homem.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Expedição na selva encontra espécie de peixe inédita em reserva do PA



Estudo publicado pela revista científica Zootaxa e divulgado nesta quarta-feira (23) detalha a descoberta de uma nova espécie de peixe encontrado no Igarapé Curuá, afluente do Rio Amazonas, na região da Estação Ecológica Grão Pará.

A oficialização da nova descoberta amplia os resultados de expedições realizadas para conhecer a biodiversidade na região da Calha Norte e das reservas, que foram criadas em 2006 e permaneciam inexploradas. As expedições de reconhecimento foram organizadas em parceria pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, pela organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema-PA).

A nova espécie é conhecida pelos cientistas apenas pelo exemplar encontrado durante a expedição na Calha Norte. O peixe foi coletado com uma peneira no Rio Curuá, no Pará, e estava junto com outras 15 espécies observadas.

Segundo o pesquisador Wolmar Wosiacki, que descreveu a nova espécie em coautoria com os cientistas Luciano Montag e Daniel Coutinho, o peixe, acredita-se, é difícil de ser encontrado devido ao seu tamanho. A espécie Stenolicmus ix difere de outras pelo comprimento dos barbilhões, filamentos encontrados na área nasal e maxilar.

A nova espécie também é diferente pelo padrão da cor na região dorsal do tronco. Outra característica observada pelos cientistas foi o formato dos olhos e o comprimento da cabeça, "proporcionalmente grandes".

Fonte:http://g1.globo.com

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

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Nova Zelândia: 107 baleiras são achadas encalhadas em praia



Mais de 100 baleias morreram encalhadas em uma praia isolada da ilha Sul da Nova Zelândia, anunciou um funcionário do ministério de Proteção do Meio Ambiente. As baleias, 107 no total, foram encontradas em uma praia de Stewart Island, ao sul da ilha Sul da Nova Zelândia.

Várias baleias já estavam mortas e 48 foram sacrificadas pela impossibilidade de levá-las de volta ao mar. "Compreendemos rapidamente que seriam necessárias pelo menos 10 a 12 horas antes de poder iniciar as tentativa de levá-las ao mar, mas com o sol e o calor muitas morreram antes", declarou a fonte ministerial.

As baleias-piloto podem alcançar até 20 m de comprimento.

Fonte: Terra