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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Saiba como evitar e o que fazer em caso de acidentes com animais


Ir à praia ou ao rio com maior frequência no verão traz, além de uma preocupação constante com a pele e o protetor solar, um aumento do risco de acidentes com animais aquáticos.

Segundo o dermatologista Vital Haddad Júnior, um em cada mil acidentes ou atendimentos de urgência nas cidades litorâneas é causado por espécies marinhas. A metade dos casos é por espinhos de ouriços do mar, ¼ é por queimadura de caravelas e águas-vivas e o outro ¼ é por contato com peixes venenosos (como bagres, arraias e peixes-escorpião).


Mas acidentes com animais estão no dia a dia de todo mundo: vão desde picadas de pernilongos, abelhas ou formigas até mordidas de cachorro. Isso sem falar no veneno de aranhas e escorpiões, que pode ser fatal.

Pessoas alérgicas insetos devem redobrar os cuidados. Por isso, Haddad Júnior e a infectologista Rosana Richtmann ensinaram no Bem Estar desta quarta (18) a se prevenir de acidentes com animais e o que fazer se o problema já tiver ocorrido.

Usar luvas, botas e roupas especiais em situações potenciais, como lugares de maior vegetação, pode ajudar muito. No caso dos pernilongos, repelentes e mosquiteiros também são ótimos.


Saiba o que fazer especificamente em cada um dos casos abaixo:

Picada de abelha ou marimbondo

Por que ocorre?
- Atacam principalmente quando são perturbados, como forma de defesa
- Ambos têm um ferrão no abdômen, semelhante ao de algumas formigas

O que causa?
- Ataques de enxames podem ser fatais, por falência renal ou cardíaca
- O veneno pode provocar reações locais, como dor, edema, vermelhidão, bolinhas e placas na pele
- Em pessoas alérgicas, as picadas podem levar a um choque anafilático e até matar

O que fazer?
- Se for apenas uma picada, faça compressa com água fria para aliviar a inflamação
- Caso sejam várias, procure um médico para retirar os ferrões
- Ao espantar uma abelha, faça movimentos lentos e sem afobação. Jamais toque nela, para não despertar a reação de defesa

Picada de escorpião

O que causa?
- Dor no local, com boa melhora na maioria dos casos
- Crianças podem ter manifestações graves pelo veneno

O que fazer?
- Aplicar compressas quentes e tomar analgésicos para aliviar a dor até chegar a um serviço de saúde
- No pronto-socorro ou hospital, será avaliada a necessidade de soro

Picada de aranha

Quais são perigosas?
- As caranguejeiras e tarântulas, apesar de muito comuns, não causam envenenamento. As que fazem teia áreas geométricas, muitas encontradas nas casas, também não oferecem risco
- As mais perigosas são: a aranha-marrom, a “armadeira” e a “viúva-negra”. A primeira é mais comum no Sul, a segunda no Sudeste e a terceira, no Nordeste

O que causa?
- Dependendo da aranha, pode haver inchaço, vermelhidão, dor local acompanhada de contrações musculares, febre, agitação, sudorese e até choque anafilático

O que fazer?
- Aplicar compressa de água quente e tomar analgésico contra a dor
- Não fazer torniquete ou garrote, para não reter a toxina num local específico

Picada de formiga

O que causa?
- O tipo “lava-pé”, encontrado em todo o Brasil, provoca envenenamento e reação alérgica ao injetar veneno por um ferrão no abdômen
- Deixa uma placa vermelha na pele, que depois se transforma em pequenas bolhas com pus
- Pode causar acidentes graves em crianças e pessoas alcoolizadas, pois uma única formiga ataca cerca de dez vezes

- Outra formiga perigosa é a tocandira, cujo veneno dá dor profunda, que se expande por todo o membro e permanece forte por 24h a 48h. O envenenamento provoca sudorese, mal-estar, diarreia, calafrios e vômitos

O que fazer?
- Aplicar compressa fria e passar pomada com corticoide ou cloridrato de prometasina, sob orientação médica
- Pacientes com histórico de alergia a formigas devem procurar um pronto-socorro imediatamente

Acidente com lagarta
- As lagartas ou taturanas perigosas são as que têm cerdas repletas de toxinas

O que causa?
- Os sintomas são dor intensa, vermelhidão e inchaço. Existe um gênero de lagarta chamado Lonomia que, além de inflamação no local, pode desencadear distúrbios de coagulação e sangramento, podendo levar à morte

O que fazer?
- Procure um médico, pois o envenenamento provoca uma dor intensa e, no caso das crianças, é muito agressiva
- O Instituto Butantan produz um soro para esse tipo de acidente

Acidente com besouro
- Existem duas famílias de besouros no Brasil, capazes de provocar acidentes em seres humanos por meio de substâncias químicas eliminadas quando o animal é esmagado

O que causa?
- Esses compostos irritam a pele e as mucosas, dão vermelhidão, bolhas, ardor e coceira
- Acidentes são muito comuns nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, mas podem acontecer em todo o país

O que fazer?
- Lavar o local com água e sabão

Acidente com piolho-de-cobra
- São animais com dois pares de patas em cada segmento corporal. Têm estrutura semelhante às lacraias e centopéias, que costumam se refugiar em ambientes escuros, como sapatos

O que causa?
- Não têm presas e, quando são esmagados, liberam toxinas que podem provocar inflamação e pigmentação escura na pele. Se entrar em contato com os olhos, pode cegar

O que fazer?
- Lavar o local com água e sabão

Acidente com lacraia
As lacraias costumam ficar em locais quentes e onde há lixo. Injetam um veneno presente em glândulas do tronco

O que causa?
- Dor, vermelhidão e inchaço no local. Em casos mais raros, pode dar dor de cabeça, mal-estar, ansiedade e vertigem
- Os casos não costumam ser graves

O que fazer?
- Aplicar compressa de água fria e lavar o local com água e sabão
- Contra a dor, os médicos orientam o paciente a tomar analgésicos

Fonte: g1.blobo.com

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Carne artificial pode começar a ser produzida ainda em 2012

Cientistas holandeses podem ter descoberto método de criar alimentos artificiais, que não afetariam o meio ambiente.



Segundo informações da revista científica Food Safety News, pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, teriam descoberto uma maneira de criar carne artificial em laboratório. O alimento artificial, além de ser capaz de resolver o problema da fome no mundo, também diminuiria os impactos no meio ambiente por reduzir o sofrimento dos animais. Segundo Mark Post, líder do projeto, a expectativa é iniciar a produção ainda em 2012.

Criada a partir de células musculares, a carne artificial é parte de uma iniciativa financiada pelo governo holandês. O grupo de Post também recebeu uma doação anônima no valor de 300 mil euros e tem como grande desafio descobrir uma forma de produzir o produto para distribui-lo em grande escala e reduzir os custos de fabricação.

A Universidade de Maastricht, porém, não é o único local onde pesquisas sobre o assunto estão sendo realizadas. Mais de 30 equipes de pesquisadores de carne artificial estão espalhadas pelo mundo, E uma delas está localizada no Brasil e é liderada pelo cientista Vladimir Mironov. O grupo PETA, que luta pelos direitos dos animais, ainda oferece uma recompensa de US$ 1 milhão para o cientista que conseguir produzir carne de frango em laboratório até 2016.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/

Excesso de CO2 na água afetaria sistema nervoso de peixes, diz estudo

As crescentes emissões de dióxido de carbono podem afetar o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes marinhos, com sérias consequências para a sua sobrevivência, revelou um estudo publicado nesta semna pela revista científica "Nature Climate Change".

Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores.

O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que testa o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.

"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.

Habilidades de ouvir, cheirar e escapar de predadores sofrem alterações. Testes foram realizados com filhotes
de peixes coralinos.


Mudanças de comportamento
Na pesquisa científica, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.

"Nós descobrimos que altas concentrações de dióxido de carbono nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.

A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2. Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.

"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.

A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada. "A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.

Direção
O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido.

"Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.

Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies.

Fonte: Terra

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dióxido de carbono afeta o cérebro dos peixes, diz estudo

As crescentes emissões de dióxido de carbono podem afetar o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes marinhos, com sérias consequências para a sua sobrevivência, indica um estudo publicado nesta segunda-feira.

Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores. O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que está testando o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.

"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.

Em artigo publicado na revista Nature Climate Change, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.

"Nós descobrimos que altas concentrações de CO2 nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.

A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2. Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.

"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.

A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada. "A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.

O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido. "Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.

Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies.

Fonte: Terra