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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pegada Ecológica? O que é isso?




Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!

A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.

Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!

Para calcular sua pegada ecológica acesse:http://www.pegadaecologica.org.br/index.php

Fonte: WWF Brasil

Poço danificado foi selado com cimento, afirma BP


Poço danificado foi selado com cimento, afirma BP
Injeção de cimento é uma das últimas etapas para vedar poço.
Acidente deu origem ao pior desastre ambiental da história dos EUA.


BP concluiu a injeção de cimento para selar o poço de petróleo no Golfo do México que deu origem ao pior desastre ambiental na história dos Estados Unidos, ao final de uma operação de cinco horas, informou a companhia nesta quinta-feira.

"A BP completou a operação para selar o poço com cimento" às 19h15 GMT (16h15 de Brasília), "dentro do procedimento 'static kill'," assinalou o grupo em um comunicado.

A companhia está monitorando o poço "para confirmar a efetividade do procedimento".

Segundo a BP, prossegue a operação 'bottom kill', com a construção de poços paralelos para chegar à parte inferior do poço danificado, sob a supervisão das autoridades americanas.

"Se as condições meteorológicas permitirem, é provável que em meados de agosto o primeiro poço esteja concluído".

A injeção de cimento no poço é uma das últimas etapas do procedimento 'static kill', que vedará definitivamente o poço de petróleo no fundo do mar no Golfo do México.

Antes de injetar o cimento, os técnicos haviam empurrado o petróleo para o fundo com um fluxo de lama no poço danificado, aplicado na terça-feira.

Após esta primeira operação, o governo americano deu sinal verde, na noite de quarta-feira, para a vedação definitiva do poço.


Imagem::Vista aérea da área do vazamento de petróleo na baía de Barataria, uma das áreas afetadas, nesta quinta-feira (5) (Foto: Kerry Maloney / AP)

A maior tragédia ambiental da história americana teve início no dia 20 de abril, com a explosão da plataforma 'Deepwater Horizon', e até o final de julho mais de 780 milhões de litros de petróleo vazaram nas águas do Golfo do México, atingindo a costa de diversos estados dos EUA.


Fonte:g1.com

EUA afirma que 75% do óleo vazado no golfo foi eliminado



Os cientistas do governo dos Estados Unidos garantiram na quarta-feira, 4 de agosto, que a maior parte do petróleo proveniente do vazamento da British Petroleum (BP) foi limpo. Segundo a consultora em Energia da Casa Branca, Carol Browner, uma nova avaliação da equipe verificou que 75% do óleo foi capturado, queimado, evaporado ou quebrado no golfo do México.

De acordo com o jornal Telegraph, o relatório foi compilado por cientistas do governo federal para descobrir aonde tinham ido os enormes volumes de óleo vazado. Os pesquisadores calcularam que cerca de 25% dos componentes químicos do óleo evaporaram na superfície ou se dissolveram na água. "Ao menos 5% foi queimado na superfície, 3% foi removido sob a forma de espuma e 8% foi decomposto por dispersantes", explicou a matéria. Outros 16% teriam sido dispersos naturalmente. "A Mãe Natureza fez sua parte", destacou Browner ao programa Today, do canal norte-americano NBC.

Na avaliação dos cientistas, o óleo está sendo rapidamente eliminado, apesar de ainda restar boa parte na água ou na costa, fator que ameaça a biodiversidade local. "Não há evidência de que haja concentrações significativas de óleo que nós não tenhamos contado", relatou a chefe da Administração de Atmosfera e Oceano dos EUA (NOAA), Jane Lubchenco, ao jornal The New York Times.

No entanto, a Casa Branca segue preocupada quanto ao dano ecológico já causado pelo vazamento. "Não sabemos ainda o total impacto do vazamento no ecossistema ou às pessoas no golfo", admitiu Lubchenco. Segundo ela, "questões permanecem sobre o dano causado a ovos e larvas de organismos como peixes, caranguejos e camarões".

Controle

Segundo a BP, a pressão do poço está controlada pela pressão hidrostática decorrente de uma mistura entre cimento e lodo. A operação realizada na terça-feira (3) consistiu em empurrar o petróleo que vaza do poço até seu lugar original, mediante a injeção de cimento e lodo pesado. A companhia acrescentou que supervisionará o poço danificado, e não descartou que possam ser necessárias mais injeções da mistura.

Caso seja acusada de negligência grave, a petrolífera terá que pagar multas em valor superior US$ 20 bilhões, informou o jornal Financial Times. As penalidades previstas pela Lei sobre Águas Limpas dos Estados Unidos vão de US$ 1,1 mil a US$ 4,3 mil por barril derramado.

A explosão de uma plataforma de petróleo da BP em 20 de abril, no golfo do México, causou a morte de 11 trabalhadores além de um dos maiores desastres ambientais da história dos Estados Unidos.

Fonte: Terra

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Maré negra: BP se prepara para selar definitivamente o poço de petróleo



NOVA ORLEANS, EUA, 3 Ago 2010 (AFP) -A BP se prepara nesta terça-feira para fechar definitivamente o poço que deu origem ao maior derramamento de petróleo dos Estados Unidos, permitindo que a empresa se concentre nas consequências ecológicas da catástrofe no Golfo do México.

Os engenheiros do grupo devem ainda conduzir últimos testes, antes de iniciar a operação chamada de "Static Kill" que consiste em inserir líquidos e partículas sólidas no poço danificado e depois cimentá-lo.

A BP anunciou na segunda-feira a descoberta de um pequeno escapamento hidráulico no nível do tampo do poço, o que retardou o processo de intervenção.

Mas nesta terça-feira, o almirante Thad Allen, encarregado da luta contra a maré negra pelo governo americano, informou que o vazamento foi interrompido durante a noite e que os novos testes permitiriam a "tomada de uma decisão sobre a continuação das operações durante o dia".

Se a operação der certo, as equipes do grupo britânico selarão definitivamente o poço que já não vaza mais desde meados de julho graças à instalação de um funil.

O procedimento, no entanto, nunca foi testado e uma tentativa similar fracassou no fim de maio.

De acordo com os dirigentes do grupo, deve ser possível saber, algumas horas depois que a operação "static kill" começar, se a intervenção será bem-sucedida.

Em seguida, uma operação denominada de "bottom kill" será colocada em prática entre os dias 11 e 15 de agosto. Esta permitirá a confirmação do sucesso, ou do fracasso, da tentativa de cimentar o poço principal através de secundários.

Enquanto a BP tenta concluir a operação, dados oficiais foram divulgados e confirmaram que a explosão e o naufrágio da plataforma Deepwater Horizon no fim de abril provocou a pior maré negra da história dos Estados Unidos.

No total, 4,9 milhões de barris, ou seja, 780 milhões de litros, de petróleo escaparam do poço. Desse montante, 800 mil barris (127 milhões de litros) foram recuperados.

Segundo a lei americana, a BP pode ser obrigada a pagar de 1.100 dólares a 4.300 dólares de multa por barril derramado e não recuperado, se for provado que o grupo foi culpado por negligência, o que quer dizer uma multa total que pode atingir até 17,6 bilhões de dólares.

O grupo informou nesta terça-feira ter recentemente enviado faturas ainda não pagas, de um total de 1,67 bilhão de dólares, aos seus parceiros no golfo do México, Mitsui e Anadarko, para que eles ajudassem nas despesas.

Apesar da esperança de virar, enfim, a página da catástrofe, os americanos continuam preocupados com as consequências ecológicas em longo prazo, principalmente depois da publicação, no sábado, de documentos pelo Congresso sobre o uso de dispersantes.

Segundo a BP e as autoridades americanas, quase 7 milhões de litros de dispersantes foram utilizados. Mas Edward Markey, presidente democrata de uma subcomissão para o meio ambiente da Câmara dos Representantes, declarou nesta segunda-feira para o canal CNN que esses números são questionáveis.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro Nacional de Preparação para Catástrofes (NDCP) com 1.200 habitantes das zonas atingidas, 40% deles disseram terem sido afetados diretamente.

Pais entrevistados também apontaram problemas de saúde dos filhos: erupções cutâneas, dificuldades respiratórias, tristeza, nervosismo e ainda dificuldades para dormir.

Fonte: g1.globo.com

¨Esperamos que eles não poupem esforços ($) para diminuir os danos ambientais causados pelo vazamento.¨

A vida sob os mares


Foram dez anos, 360 cientistas e 650 milhões de dólares. O resultado dessa conta saiu agora: pelo menos 230 mil espécies vivem nos oceanos do planeta. Essa é a conclusão a que chegou a rede de pesquisadores do projeto multinacional Census of Marine Life (ou Censo da Vida Marinha, em português).

Tocado por pesquisadores de mais de 80 países, o projeto soltou os dados preliminares de um inventário que ainda está sendo complementado e será divulgado em outubro. Para se chegar aos números, foram usados estudos antigos e novos, num mapeamento do que está sob a superfície aquática em 25 regiões, da Antártica ao Ártico, passando pelos mares temperados e tropicais.


Os dez anos de trabalho, no entanto, não conseguiram mensurar nem de longe tudo o que pode ser encontrado nos oceanos. Os cientistas dizem que, para cada espécie conhecida, há pelo menos quatro outras a serem descobertas.

O que já se sabe, porém, é que animais como peixes e baleias – que logo vêm à cabeça quando o assunto é oceano – representam uma fatia bem pequena do mundo marítimo. Enquanto os mamíferos somam 2% das espécies registradas, os peixes chegam a 12%. Quem está na frente são os crustáceos, com 19%.

O Censo da Vida Marinha também rastreou que boa parte das espécies estão ameaçadas – algumas chegando a ter um declínio de 90% de suas populações – ou já entraram em extinção. Na ponta da linha estamos nós, humanos, responsáveis por esse declínio. Os principais impactos apontados pelos estudos são a pesca predatória e a destruição de habitats.

Fonte:
GreenPeace

Consumo na China levou à matança de 280 mil tubarões no Brasil



A demanda por alimentos feitos a partir da barbatana de tubarão na Ásia está sendo apontada como a causa da matança ilegal de 280 mil animais na costa brasileira, nos cálculos de uma organização não-governamental com base em Porto Alegre.

O Instituto de Justiça Ambiental, que fez a estimativa a partir de autos de infração e apreensões do Ibama no Pará, entrou com uma ação na Justiça na qual demanda uma indenização bilionária de uma empresa de pesca por danos ambientais "irreversíveis e incontáveis" na costa paraense.

Os danos se referem à captura ilegal de 25 toneladas de barbatanas de tubarão e bexigas natatórias de animais não identificados, que a ONG acusa uma empresa de processar e revender ilegalmente. A mercadoria seria enviada provavelmente de portos no Rio Grande do Sul para o mercado asiático.

O instituto pede uma indenização de quase R$ 1,4 bilhão. No entanto, diz a ONG, o valor deverá subir à medida que forem apresentados pareceres técnicos sobre todos os ecossistemas afetados no decorrer do processo.

"Nunca ouvimos nada parecido. O que é assustador é que provém de apenas uma empresa. Imaginem então as quantidades que escapam da fiscalização do Ibama/PA", disse o diretor do IJA, Cristiano Pacheco.

"Quase não se fala na área costeira amazônica. Os brasileiros precisam saber que é a mais rica do país em biodiversidade marinha, banhada pela foz do Rio Amazonas."

Iguaria
As barbatanas de tubarão são consideradas uma iguaria na cozinha do leste asiático, e analistas dizem que o aumento da demanda, sobretudo da China, tem incentivado a extração dessa parte do animal para exportação ilegal.

O aumento do consumo do produto também atesta o crescimento do poder de compra dos consumidores chineses. Além disso, a barbatana de tubarão é usada em medicamentos.

Segundo o Instituo de Justiça Ambiental, os animais normalmente têm suas barbatanas retiradas para exportação ilegal e em seguida são jogados de volta ao mar.

"Essa é uma situação extremamente séria e representa apenas uma fração dos tubarões ilegalmente abatidos na costa do Nordeste brasileiro", disse Pacheco.

Dentre os animais abatidos, segundo a ONG, estão espécies marinhas em risco de extinção e vulnerabilidade, como o tubarão-grelha. "Suprimir os tubarões dessa forma absurda e descontrolada colocará em colapso os ecossistemas marinhos na região, já que o tubarão é topo de cadeia, inventor da seleção natural nos oceanos e habitante deste planeta há mais de 400 milhões de anos."

Em maio, agentes do Ibama no Pará conduziram uma batida na empresa acusada e apreenderam cerca de 3,3 toneladas de barbatana de tubarão e mais 2 toneladas de bexiga natatória de outros peixes. A licença ambiental da empresa só permitia a comercialização de uma tonelada do produto por mês.

Segundo declarou o Ibama na época, as barbatanas seriam vendidas a R$ 65 o quilo, enquanto as as bexigas natatórias custariam entre R$ 21 e R$ 81 o quilo.

Fonte: Terra


¨Em Setembro de 2007 a Policia Federal apreendeu 60 Kg de barbatana de tubarão no Rio Grande do Sul, por isso não se pode dizer que esse é um problema atual, isso vem ocorrendo já tem muitos anos. E por qual motivo o IBAMA não aumenta a fiscalização? Essa crueldade dos chineses deve ser contida pois começou a causar danos no mundo inteiro. O Brasil não deve ser o único que vende as barbatanas, agora imagine o numero de animais que são mortos em todo o mundo só pra alguns Chineses comerem suas sopas.¨

Link para noticia do g1.globo.com de 2007: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL106940-5598,00.html