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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Filhote de urso é salvo após 2 semanas com cabeça entalada em pote

Filhote de urso com pote na cabeça ao lado de irmão em Weirsdale (foto: FWC)

Um filhote de urso foi salvo na Flórida por um grupo de veterinários após passar mais de duas semanas com a cabeça presa em um pote de geléia.

O filhote, que recebeu o apelido de “Jarhead” (cabeça de pote, em inglês) teria ficado preso ao procurar comida em uma pilha de lixo na cidade de Weirsdale.

Segundo os veterinários da Comissão de Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês), o urso morreria em poucos dias se não fosse libertado do pote, por não conseguir comer ou beber água.

Para conseguir retirar o pote de sua cabeça, os veterinários precisaram primeiro sedar a mãe do filhote.

Moradores da região começaram a ligar para a FWC há duas semanas para relatar terem visto o urso com o pote preso à cabeça.

O filhote, com a mãe e dois irmãos, eram vistos regularmente procurando comida em depósitos de lixo de Weirsdale.

Armadilhas

Os veterinários haviam tentado capturar o urso com armadilhas, mas não tiveram sucesso.

Após oito dias de aparições na cidade e dois dias sem serem vistos, os especialistas começaram a temer pela vida do filhote.

Mas na sexta-feira, quando os ursos retornaram, a equipe da FWC foi chamada ao local.

Eles atiraram uma seta com tranquilizante na mãe ursa, antes de agarrar o filhote rapidamente, apenas pelo tempo necessário para retirar o pote de sua cabeça.

Os veterinários mantiveram depois a família de ursos sob vigilância por um dia antes de devolvê-los ao seu habitat natural.

“Ainda que pareça que esta história tem um final feliz, na realidade ilustra uma das piores coisas que podem acontecer quando animais selvagens se alimentam de lixo deixado pelos humanos”, afirma um comunicado na página da FWC na internet.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese


Esse animal teve sorte, mas as pessoas não param pra pensar que aquele simples lixo que ela acredita ser inofensivo pode causar.
Eduardo M. Franco

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