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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Justiça quer impedir construção de porto de R$ 1,5 bilhão em Santos, SP
Imagem atual da região do Largo Santa Rita, considerado por ambientalistas o maior complexo de mangues do Sudeste brasileiro. (Foto: Divulgação/Coletivo Ambientalista de São Paulo)
O Ministério Público Federal encaminhou à Justiça na última semana uma ação civil pública que tenta impedir a construção de um terminal portuário privado em uma área de 1,9 km² de mangue chamada de Largo Santa Rita, em Santos, litoral sul de São Paulo. A área é considerada habitat de espécies aquáticas e aves ameaçadas de extinção.
O empreendimento, orçado em R$ 1,5 bilhão, pertence à empresa Triunfo Participações e Investimentos – em associação com outras duas companhias – que diz não ter sido notificada sobre o processo jurídico.
De autoria do procurador da República Luís Eduardo Marrocos de Araújo, a ação quer suspender qualquer autorização dada para a obra, entre elas o licenciamento ambiental concedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), em abril de 2011. A próxima etapa é a liberação da Licença de Instalação, ainda sem data para acontecer.
“Naquele local existem remanescentes especiais de Mata Atlântica, que desempenham funções ambientais excepcionais. São áreas de proteção de espécies ameaçadas e que estão no entorno do Parque Estadual da Serra do Mar. É um corredor ecológico importante para preservação da fauna e flora da região”, disse o procurador ao Globo Natureza.
Araújo afirma que reuniu diversas provas “que revelam a possibilidade de supressão do bioma” e que comprova que “aquele local é impróprio para a construção do porto”.
Ilustração de como ficará o Terminal Brites, na região do Porto de Santos. Investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. (Foto: Reprodução)
Impacto
Segundo Fábio Ornos, doutor em zoologia pela Universidade Estadual de São Paulo, a implantação do porto privado é desnecessária, a julgar que o terminal de Santos, considerado o maior do Brasil, opera de maneira ineficiente.
“Existe uma legislação portuária que faz com que o porto fique mais ineficiente. Agora, preferir destruir uma área natural para movimentar operações de carga e descarga é uma forma de fazer a natureza pagar o pato pelo desenvolvimento”, diz o especialista, que integra também a Fundação Boticário.
De acordo com ele, que pesquisa o local há 17 anos, pesquisas científicas e trabalhos de zoneamento feitos por organismos não-governamentais e governamentais serão “jogados no lixo” com esta construção.
“O largo Santa Rita é um dos maiores complexos de mangue do Sudeste do Brasil. É uma áreas de águas rasas e bancos de sedimentos, com grandes bancos de mexilhões, algas e uma fauna rica de crustáceos e pequenos peixes que servem de alimento para aves”, disse.
Ele complementa ainda que esta região é habitat de ao menos 20 espécies de aves consideradas ameaçadas de extinção, como o guará-vermelho (Eudocimus ruber). “Ninguém é contra o progresso, mas existem tipos corretos de progresso.
O projeto
Chamado de “Terminal Brites”, o porto privado vai ser operado pela empresa Vetria Mineração -- um consórcio operado pela América Latina Logística (ALL), a Triunfo Participações e Investimentos e a Vetorial Mineração.
A empresa será responsável pela extração, transporte e comercialização de minério de ferro proveniente do Maciço do Urucum, em Corumbá (MS). A capacidade de comercialização é de até 27,5 milhões de toneladas por ano.
O terminal ficará na margem esquerda do Porto de Santos, o maior do Brasil, e será estruturado com dois tombadores duplos (onde se coloca grãos ou minérios), um berço de 380 metros e calado para navios de 125 mil toneladas. A Triunfo não divulgou quando inicia a construção do porto.
Fonte: g1.globo.com
O Ministério Público Federal encaminhou à Justiça na última semana uma ação civil pública que tenta impedir a construção de um terminal portuário privado em uma área de 1,9 km² de mangue chamada de Largo Santa Rita, em Santos, litoral sul de São Paulo. A área é considerada habitat de espécies aquáticas e aves ameaçadas de extinção.
O empreendimento, orçado em R$ 1,5 bilhão, pertence à empresa Triunfo Participações e Investimentos – em associação com outras duas companhias – que diz não ter sido notificada sobre o processo jurídico.
De autoria do procurador da República Luís Eduardo Marrocos de Araújo, a ação quer suspender qualquer autorização dada para a obra, entre elas o licenciamento ambiental concedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), em abril de 2011. A próxima etapa é a liberação da Licença de Instalação, ainda sem data para acontecer.
“Naquele local existem remanescentes especiais de Mata Atlântica, que desempenham funções ambientais excepcionais. São áreas de proteção de espécies ameaçadas e que estão no entorno do Parque Estadual da Serra do Mar. É um corredor ecológico importante para preservação da fauna e flora da região”, disse o procurador ao Globo Natureza.
Araújo afirma que reuniu diversas provas “que revelam a possibilidade de supressão do bioma” e que comprova que “aquele local é impróprio para a construção do porto”.
Ilustração de como ficará o Terminal Brites, na região do Porto de Santos. Investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. (Foto: Reprodução)
Impacto
Segundo Fábio Ornos, doutor em zoologia pela Universidade Estadual de São Paulo, a implantação do porto privado é desnecessária, a julgar que o terminal de Santos, considerado o maior do Brasil, opera de maneira ineficiente.
“Existe uma legislação portuária que faz com que o porto fique mais ineficiente. Agora, preferir destruir uma área natural para movimentar operações de carga e descarga é uma forma de fazer a natureza pagar o pato pelo desenvolvimento”, diz o especialista, que integra também a Fundação Boticário.
De acordo com ele, que pesquisa o local há 17 anos, pesquisas científicas e trabalhos de zoneamento feitos por organismos não-governamentais e governamentais serão “jogados no lixo” com esta construção.
“O largo Santa Rita é um dos maiores complexos de mangue do Sudeste do Brasil. É uma áreas de águas rasas e bancos de sedimentos, com grandes bancos de mexilhões, algas e uma fauna rica de crustáceos e pequenos peixes que servem de alimento para aves”, disse.
Ele complementa ainda que esta região é habitat de ao menos 20 espécies de aves consideradas ameaçadas de extinção, como o guará-vermelho (Eudocimus ruber). “Ninguém é contra o progresso, mas existem tipos corretos de progresso.
O projeto
Chamado de “Terminal Brites”, o porto privado vai ser operado pela empresa Vetria Mineração -- um consórcio operado pela América Latina Logística (ALL), a Triunfo Participações e Investimentos e a Vetorial Mineração.
A empresa será responsável pela extração, transporte e comercialização de minério de ferro proveniente do Maciço do Urucum, em Corumbá (MS). A capacidade de comercialização é de até 27,5 milhões de toneladas por ano.
O terminal ficará na margem esquerda do Porto de Santos, o maior do Brasil, e será estruturado com dois tombadores duplos (onde se coloca grãos ou minérios), um berço de 380 metros e calado para navios de 125 mil toneladas. A Triunfo não divulgou quando inicia a construção do porto.
Fonte: g1.globo.com
Britânicos projetam 'casa anfíbia' à prova de enchentes
A casa terá fundações fixas que, durante a enchente, vão erguê-la para flutuar sobre a água
Autoridades britânicas autorizaram a construção daquela que seria a primeira "casa anfíbia" do país, projetada para ser imune a inundações.
De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.
A casa deve ser erguida em uma ilha na cidade de Marlow (condado de Buckinghamshire), a apenas 10 metros da margem do rio Tâmisa.
Com 225 metros quadrados, ela substituirá um bangalô, construído no início do século 20 e em más condições de preservação.
FLUTUANTE
A residência foi projetada pelo escritório de arquitetura Baca, com sede em Londres, especializado em construções resistentes a inundações.
De acordo com os arquitetos, a casa ficará apoiada entre quatro "golfinhos", ou postes verticais permanentes que manteriam a construção flutuante no lugar durante uma enchente.
Estes postes, normalmente encontrados em marinas, foram integrados ao design da residência e serão visíveis do lado de fora.
Construída de madeira leve, a parte habitável da casa será altamente isolada e apoiada em uma cobertura de concreto, criando uma plataforma flutuante.
O jardim, segundo os arquitetos, funcionará como um sistema de alerta, com plataformas posicionadas em diferentes níveis, projetadas para inundar gradualmente e, assim, chamar a atenção dos moradores antes que a água chegue a um nível ameaçador.
A "casa anfíbia" foi projetada porque as leis urbanas da região onde a construção original está localizada não permitiriam que, ao ser reformada, ela ficasse muito alta.
"Se ela fosse trocada por uma nova habitação, o piso teria de ser erguido para 1,5 metro acima do nível do chão", diz o diretor da Baca, Richard Coutts.
CUSTO
De acordo com Coutts, os custos de uma casa anfíbia são entre 20% e 25% maiores do que de uma casa convencional do mesmo tamanho.
No entanto, diz, o investimento é compensado pela economia feita com a redução dos gastos com seguros.
Embora se estime que a região sofra com apenas uma inundação a cada 20 anos, o nível do Tâmisa é motivo de temor por parte dos moradores. Em 2007, uma cheia do rio causou enormes prejuízos.
"Uma cidade resistente precisa ser adaptável, e para ser adaptável, o ambiente construído [pelo homem] precisa inovar", afirma o diretor da Baca.
"O design anfíbio é uma das soluções que possibilita aos residentes viver com segurança e adaptar-se aos desafios das mudanças climáticas, e nós estamos muito ansiosos para construir o primeiro exemplo desta abordagem no Reino Unido."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/
Autoridades britânicas autorizaram a construção daquela que seria a primeira "casa anfíbia" do país, projetada para ser imune a inundações.
De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.
A casa deve ser erguida em uma ilha na cidade de Marlow (condado de Buckinghamshire), a apenas 10 metros da margem do rio Tâmisa.
Com 225 metros quadrados, ela substituirá um bangalô, construído no início do século 20 e em más condições de preservação.
FLUTUANTE
A residência foi projetada pelo escritório de arquitetura Baca, com sede em Londres, especializado em construções resistentes a inundações.
De acordo com os arquitetos, a casa ficará apoiada entre quatro "golfinhos", ou postes verticais permanentes que manteriam a construção flutuante no lugar durante uma enchente.
Estes postes, normalmente encontrados em marinas, foram integrados ao design da residência e serão visíveis do lado de fora.
Construída de madeira leve, a parte habitável da casa será altamente isolada e apoiada em uma cobertura de concreto, criando uma plataforma flutuante.
O jardim, segundo os arquitetos, funcionará como um sistema de alerta, com plataformas posicionadas em diferentes níveis, projetadas para inundar gradualmente e, assim, chamar a atenção dos moradores antes que a água chegue a um nível ameaçador.
A "casa anfíbia" foi projetada porque as leis urbanas da região onde a construção original está localizada não permitiriam que, ao ser reformada, ela ficasse muito alta.
"Se ela fosse trocada por uma nova habitação, o piso teria de ser erguido para 1,5 metro acima do nível do chão", diz o diretor da Baca, Richard Coutts.
CUSTO
De acordo com Coutts, os custos de uma casa anfíbia são entre 20% e 25% maiores do que de uma casa convencional do mesmo tamanho.
No entanto, diz, o investimento é compensado pela economia feita com a redução dos gastos com seguros.
Embora se estime que a região sofra com apenas uma inundação a cada 20 anos, o nível do Tâmisa é motivo de temor por parte dos moradores. Em 2007, uma cheia do rio causou enormes prejuízos.
"Uma cidade resistente precisa ser adaptável, e para ser adaptável, o ambiente construído [pelo homem] precisa inovar", afirma o diretor da Baca.
"O design anfíbio é uma das soluções que possibilita aos residentes viver com segurança e adaptar-se aos desafios das mudanças climáticas, e nós estamos muito ansiosos para construir o primeiro exemplo desta abordagem no Reino Unido."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/
domingo, 12 de fevereiro de 2012
A proibição das sacolas plásticas
Eu já li muitas reclamações sobre a retirada de sacolas plásticas dos supermercados. Existem aqueles que dizem que foi uma jogada para economizaram na produção de sacolas, outros dizem que isso não adianta, pois existem outros produtos comercializados com sacolas como arroz, feijão, etc.
Mas temos que pensar que uma mudança desse porte não pode ser de uma hora para outra, não podemos querer que parem de utilizar sacolas plásticas para comercializar produtos.
Todo mundo fica dizendo que as pequenas mudanças mudam muita coisa, ou eu faço a minha parte e faz a diferença, mas quando ocorre uma pequena mudança as pessoas já começam a reclamar.
Temos que começar a pensar melhor nas nossas atitudes e refletir duas vezes antes de começar a reclamar. Vamos pensar que essa pequena mudança é o início de uma mudança maior para no futuro pararmos de utilizar essas sacolas.
Eduardo M. Franco
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Por que as zebras têm listras?
Se você pensou que as listras da zebra serviam apenas para camuflagem, errou. Biólogos húngaros e suecos descobriram que a pele bicolor é uma defesa do animal contra parasitas, como a mosca mutuca, que transmitem doenças
Pesquisadores da Hungria e da Suécia acabam de desvendar para o mundo um dos maiores mistérios do reino animal: a utilidade das listras das zebras. Até hoje, acreditava-se que elas serviam para ajudar o animal a se camuflar na natureza - na hora de caçar ou se esconder de predadores -, mas segundo os biólogos elas têm uma função ainda mais nobre: proteger as zebras do ataque de parasitas.
Sabe como? Os parasitas - e, sobretudo, a mosca mutuca, que tem uma mordida bem dolorosa e pode causar necrose na pele do mamífero - são atraídos pela luz e, por isso, preferem animais com a pelagem totalmente escura, que brilha mais. Sendo assim, as listras brancas seriam uma estratégia evolutiva das zebras para afastar os parasitas, que não só transmitem doenças como também incomodam os animais durante a alimentação.
E o mais legal é que os cientistas descobriram tudo isso "brincando" com bonecos. É porque, para saber se a hipótese deles a respeito da utilidade das listras das zebras era verdadeira, eles confeccionaram bonecos listrados, similares a elas, e os colocaram em um campo de Budapeste, na Hungria, junto com bonecos que imitavam cavalos brancos e negros. O resultado? O modelo com listras, que simulava as zebras, foi o que menos atraiu moscas, confirmando a hipótese dos biólogos. Bacana, né?
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Espanhol transforma folhas secas em objetos de arte
Nas mãos do artista espanhol Lorenzo Durán, as folhas podem ganhar contornos bem distintos daqueles que herdaram da natureza.
Usando uma técnica oriental, bastante disseminada na China e no Japão, que permite fazer recortes em folhas de papel, Durán resolveu picotar folhas secas de várias árvores da região onde mora, na cidade de Guadalajara, na Espanha.
Com o nome Naturayarte, o projeto de Durán também envolve sua família.
"Há quem use a madeira, escultores que talham as pedras e outros que usam as folhas como meio de expressão artística, coisa que me parece nova e apaixonante", diz.
Antes de picotar as folhas, Durán faz os desenhos em um molde de papel. Ele conta, em seu site, que desenvolveu a técnica sozinho.
Durán diz acreditar, no entanto, que o formato natural das folhas e outros elementos da natureza também têm seu quê de arte.
"Creio que cada objeto da natureza ou um ser vivo tem impresso em sua forma a arte em sua mais pura essência", diz.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
¨É uma das coisas mais incríveis que eu já vi¨ Eduardo M. Franco
Porto Rico vai exportar carne de iguana para combater reprodução
Exemplar de iguana-verde em zoológico brasileiro. Empresa de Porto Rico vai exportar carne de réptil. (Foto: Caroline Zanchi / Divulgação)
Uma empresa porto-riquenha exportará aos Estados Unidos e outros países do continente americano carne de iguana-verde
(Iguana iguana), iniciativa empresarial que tenta aproveitar a reprodução sem controle deste réptil não autóctone da ilha caribenha.
Umberto Vázquez, um dos sócios da companhia "Best Iguana Puerto Rico Meat", disse nesta semana que a ideia de iniciar a empresa surgiu depois que o Departamento de Recursos Naturais e Ambientais (DRNA) tornou público em julho do ano passado a intenção de promover a venda de carne do réptil
O DRNA, junto a outros departamentos governamentais, estabeleceu como meta em médio prazo reduzir em 80% a população de iguana-verde em Porto Rico, onde o réptil é considerado uma praga que danifica a agricultura local devido à ausência de um predador natural que controle sua expansão.
Vázquez antecipou que sua empresa pagará US$ 0,50 por cada meio quilograma de carne de iguana verde, uma vez que se inicie a atividade da "Best Iguana Puerto Rico Meat" programada para março. "A iguana verde está acabando com a agricultura", destacou o empresário, que assegura que já conta com uma equipe de pessoas dispostas a iniciar a caça de iguanas, frequentes nos parques e jardins de todas as áreas urbanas de Porto Rico.
Negociações
Vázquez disse que sua companhia mantém contatos com potenciais compradores nos EUA, onde garantiu que há boas perspectivas de comercialização dada a boa aceitação da carne desse réptil no país.
O empreendedor frisou que as possibilidades de exportação não terminam nos EUA e que sua empresa procura clientes em outros países do continente como El Salvador, Panamá e Colômbia. "Trata-se de uma carne ótima, um pouco mais doce que a do frango", detalhou Vázquez, lembrando que a pele de iguana verde é usada também para a fabricação de produtos de indústria dos artigos de couro.
Fonte: http://g1.globo.com
¨Nos humanos ainda não entendemos que todas nossas ações causam desequilíbrio na natureza e quando isso ocorre e nos afeta nos tomamos à decisão mais fácil, vamos matar, pois esta sobrando. Bom tem pessoas de mais no mundo nem por isso estamos matando pra diminuir a população e quer destruição maior que esse excesso de pessoas causa? Igual em Fernando de Noronha onde estão capturando as garças e fazendo eutanásia. Temos que parar de causar desequilíbrio, pois naturalmente isso não acontece. ¨ Eduardo M. Franco
Uma empresa porto-riquenha exportará aos Estados Unidos e outros países do continente americano carne de iguana-verde
(Iguana iguana), iniciativa empresarial que tenta aproveitar a reprodução sem controle deste réptil não autóctone da ilha caribenha.
Umberto Vázquez, um dos sócios da companhia "Best Iguana Puerto Rico Meat", disse nesta semana que a ideia de iniciar a empresa surgiu depois que o Departamento de Recursos Naturais e Ambientais (DRNA) tornou público em julho do ano passado a intenção de promover a venda de carne do réptil
O DRNA, junto a outros departamentos governamentais, estabeleceu como meta em médio prazo reduzir em 80% a população de iguana-verde em Porto Rico, onde o réptil é considerado uma praga que danifica a agricultura local devido à ausência de um predador natural que controle sua expansão.
Vázquez antecipou que sua empresa pagará US$ 0,50 por cada meio quilograma de carne de iguana verde, uma vez que se inicie a atividade da "Best Iguana Puerto Rico Meat" programada para março. "A iguana verde está acabando com a agricultura", destacou o empresário, que assegura que já conta com uma equipe de pessoas dispostas a iniciar a caça de iguanas, frequentes nos parques e jardins de todas as áreas urbanas de Porto Rico.
Negociações
Vázquez disse que sua companhia mantém contatos com potenciais compradores nos EUA, onde garantiu que há boas perspectivas de comercialização dada a boa aceitação da carne desse réptil no país.
O empreendedor frisou que as possibilidades de exportação não terminam nos EUA e que sua empresa procura clientes em outros países do continente como El Salvador, Panamá e Colômbia. "Trata-se de uma carne ótima, um pouco mais doce que a do frango", detalhou Vázquez, lembrando que a pele de iguana verde é usada também para a fabricação de produtos de indústria dos artigos de couro.
Fonte: http://g1.globo.com
¨Nos humanos ainda não entendemos que todas nossas ações causam desequilíbrio na natureza e quando isso ocorre e nos afeta nos tomamos à decisão mais fácil, vamos matar, pois esta sobrando. Bom tem pessoas de mais no mundo nem por isso estamos matando pra diminuir a população e quer destruição maior que esse excesso de pessoas causa? Igual em Fernando de Noronha onde estão capturando as garças e fazendo eutanásia. Temos que parar de causar desequilíbrio, pois naturalmente isso não acontece. ¨ Eduardo M. Franco
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Emissão de CO2 aumenta acidez do oceano e prejudica corais, diz estudo
Mudanças causadas pelo homem são cem vezes maiores que as naturais. Em 90 anos, calcificação de corais e moluscos pode cair 40%.
O aumento da acidez dos oceanos verificado nos últimos 100 a 200 anos foi muito maior que as transformações que ocorreriam naturalmente, sem a interferência da ação do homem. A conclusão é de um time de cientistas internacionais ligados ao Centro de Pesquisa Internacional do Pacífico, da Universidade do Havaí, em um estudo publicado neste domingo (22), na "Nature Climate Change".
De acordo com a pesquisa, cerca de 65% do gás proveniente de atividades humanas entram no mar e, em contato com a água salgada, aumentam sua acidez. O fenômeno reduz a taxa de calcificação de organismos marinhos, como corais e moluscos.
Espécie ameaçada de coral Acropora (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons )Espécie ameaçada de coral Acropora (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons)
As conclusões do estudo são baseadas em simulações de condições do clima e do oceano verificadas na Terra nos últimos 21 mil anos, desde a última Era Glacial até o século 21. Durante as simulações, os pesquisadores analisaram o nível de concentração do aragonito, um tipo de carbonato de sódio que ajuda a medir a acidez dos oceanos. Quanto mais ácida é a água do mar, menor é a quantidade de aragonito.
Espécie ameaçada de coral Acropora (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons)
Os resultados obtidos revelaram que o nível atual de aragonito é cinco vezes menor que o verificado na fase pré-industrial. De acordo com a pesquisa, essa redução pode representar uma queda de 15% na calcificação de corais e moluscos. Já nos próximos 90 anos, a redução da calcificação pode cair 40% em relação aos valores pré-industriais, considerando o contínuo uso de combustíveis fósseis, que emitem CO2.
“Em algumas regiões, as mudanças na acidez do oceano provocadas pelo homem desde a Revolução Industrial são cem vezes maiores que as mudanças naturais verificadas entre a última Era Glacial e os tempos pré-industriais”, disse Tobias Friedrich, um dos cientistas que lideraram a pesquisa, em material de divulgação.
Segundo ele, após o fim do último período glacial, a concentração de CO2 atmosférico aumentou de 190 partes por milhão (ppm) para 280 ppm ao longo de seis mil anos. Assim, os ecossistemas marinhos tiveram tempo suficiente para se adaptar. Já o aumento para o nível atual, de 392 ppm, levou apenas entre 100 e 200 anos, prejudicando a vida marinha.
De acordo com a pesquisa, os corais são vistos em locais com concentração de aragonito presentes em 50% do oceano atualmente. Até o final do século 21, essas condições seriam encontradas em apenas 5%.
“Nosso estudo sugere que severas reduções devem ocorrer na diversidade, complexidade e resistência dos corais até metade deste século”, afirmou o co-autor do estudo, Alex Timmermann.
Fonte: Terra
O aumento da acidez dos oceanos verificado nos últimos 100 a 200 anos foi muito maior que as transformações que ocorreriam naturalmente, sem a interferência da ação do homem. A conclusão é de um time de cientistas internacionais ligados ao Centro de Pesquisa Internacional do Pacífico, da Universidade do Havaí, em um estudo publicado neste domingo (22), na "Nature Climate Change".
De acordo com a pesquisa, cerca de 65% do gás proveniente de atividades humanas entram no mar e, em contato com a água salgada, aumentam sua acidez. O fenômeno reduz a taxa de calcificação de organismos marinhos, como corais e moluscos.
Espécie ameaçada de coral Acropora (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons )Espécie ameaçada de coral Acropora (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons)
As conclusões do estudo são baseadas em simulações de condições do clima e do oceano verificadas na Terra nos últimos 21 mil anos, desde a última Era Glacial até o século 21. Durante as simulações, os pesquisadores analisaram o nível de concentração do aragonito, um tipo de carbonato de sódio que ajuda a medir a acidez dos oceanos. Quanto mais ácida é a água do mar, menor é a quantidade de aragonito.
Espécie ameaçada de coral Acropora (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons)
Os resultados obtidos revelaram que o nível atual de aragonito é cinco vezes menor que o verificado na fase pré-industrial. De acordo com a pesquisa, essa redução pode representar uma queda de 15% na calcificação de corais e moluscos. Já nos próximos 90 anos, a redução da calcificação pode cair 40% em relação aos valores pré-industriais, considerando o contínuo uso de combustíveis fósseis, que emitem CO2.
“Em algumas regiões, as mudanças na acidez do oceano provocadas pelo homem desde a Revolução Industrial são cem vezes maiores que as mudanças naturais verificadas entre a última Era Glacial e os tempos pré-industriais”, disse Tobias Friedrich, um dos cientistas que lideraram a pesquisa, em material de divulgação.
Segundo ele, após o fim do último período glacial, a concentração de CO2 atmosférico aumentou de 190 partes por milhão (ppm) para 280 ppm ao longo de seis mil anos. Assim, os ecossistemas marinhos tiveram tempo suficiente para se adaptar. Já o aumento para o nível atual, de 392 ppm, levou apenas entre 100 e 200 anos, prejudicando a vida marinha.
De acordo com a pesquisa, os corais são vistos em locais com concentração de aragonito presentes em 50% do oceano atualmente. Até o final do século 21, essas condições seriam encontradas em apenas 5%.
“Nosso estudo sugere que severas reduções devem ocorrer na diversidade, complexidade e resistência dos corais até metade deste século”, afirmou o co-autor do estudo, Alex Timmermann.
Fonte: Terra
SP deixa de fornecer sacolas plásticas essa semana
Na quarta-feira (25), pelo menos 80% dos supermercados do Estado de São Paulo deixarão de fornecer sacolas plásticas para seus clientes. Caixas de papelão e sacolas retornáveis são as opções mais comuns oferecidas pelas redes. Quem quiser, também poderá adquirir sacolas biodegradáveis por cerca de 0,20 centavos.
A iniciativa de tirar as sacolas dos caixas é fruto de um acordo entre a Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e o governo do Estado de São Paulo. Preferiu-se este caminho à adoção de uma lei. "Optamos pelo diálogo com o setor", afirma o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas.
"O acordo é voluntário por parte das redes", diz Covas. Ele recorda que algumas cidades, como Jundiaí, chegaram a aprovar legislações para proibir as sacolas, mas foram julgadas inconstitucionais. No caso de Jundiaí, a prefeitura assinou depois um acordo com os supermercados locais e obteve o resultado que não alcançara com a lei.
Para ambientalistas e gestores públicos, a medida tem um importante valor simbólico. Apesar de as sacolas só representarem uma pequena parcela do volume total de lixo descartado, têm o mérito de trazer para o cotidiano das pessoas a preocupação com a sustentabilidade, aponta Fernanda Daltro, gerente de consumo sustentável do Ministério do Meio Ambiente. "As pessoas aprenderão a separar o lixo seco do úmido, que é o que realmente precisa da sacola plástica para não fazer sujeira."
Outro lado. "Essa lei foi aprovada por interesse econômico (dos supermercados) e não ambiental ou social", critica Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade que representa institucionalmente o setor dos plásticos. Ele estima em R$ 500 milhões a economia das redes com a restrição. "Vão repassar essa economia para os clientes? Duvido."
Ligia Korkes, gerente de Sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar - dono da rede homônima e do Extra -, afirma que o dinheiro obtido com a economia das sacolas plásticas e com a venda das sacolas retornáveis será revertido para ações de sustentabilidade do grupo.
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Mais de 90 baleias-piloto encalham na Nova Zelândi
Mais de 90 baleias-piloto foram encontradas encalhadas na Nova Zelândia, o terceiro fato do tipo durante este verão, informam as autoridades locais.
Os cetáceos foram descobertos na manhã desta segunda-feira por um avião que sobrevoava uma remota praia de Golden Bay, ao norte das ilhas do Sul.
O dispositivo de resgate tentou que as baleias retornassem para águas mais profundas, embora a "confusão" dos mamíferos e a maré baixa tenha impedido o resgate, disse John Mason, diretor do Departamento de Conservação (DOC) da Nova Zelândia
Cerca de 50 pessoas, dez trabalhadores do DOC e 40 voluntários, foram para a região para manter os animais com vida, enquanto se espera a alta da maré para retomar as operações de resgate.
O diretor do organismo conservacionista explicou que é "incomum" que aconteçam três eventos do mesmo tipo durante um mesmo verão.
Fonte: www.1.folha.uol.com.br
Os cetáceos foram descobertos na manhã desta segunda-feira por um avião que sobrevoava uma remota praia de Golden Bay, ao norte das ilhas do Sul.
O dispositivo de resgate tentou que as baleias retornassem para águas mais profundas, embora a "confusão" dos mamíferos e a maré baixa tenha impedido o resgate, disse John Mason, diretor do Departamento de Conservação (DOC) da Nova Zelândia
Cerca de 50 pessoas, dez trabalhadores do DOC e 40 voluntários, foram para a região para manter os animais com vida, enquanto se espera a alta da maré para retomar as operações de resgate.
O diretor do organismo conservacionista explicou que é "incomum" que aconteçam três eventos do mesmo tipo durante um mesmo verão.
Fonte: www.1.folha.uol.com.br
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Saiba como evitar e o que fazer em caso de acidentes com animais
Ir à praia ou ao rio com maior frequência no verão traz, além de uma preocupação constante com a pele e o protetor solar, um aumento do risco de acidentes com animais aquáticos.
Segundo o dermatologista Vital Haddad Júnior, um em cada mil acidentes ou atendimentos de urgência nas cidades litorâneas é causado por espécies marinhas. A metade dos casos é por espinhos de ouriços do mar, ¼ é por queimadura de caravelas e águas-vivas e o outro ¼ é por contato com peixes venenosos (como bagres, arraias e peixes-escorpião).
Mas acidentes com animais estão no dia a dia de todo mundo: vão desde picadas de pernilongos, abelhas ou formigas até mordidas de cachorro. Isso sem falar no veneno de aranhas e escorpiões, que pode ser fatal.
Pessoas alérgicas insetos devem redobrar os cuidados. Por isso, Haddad Júnior e a infectologista Rosana Richtmann ensinaram no Bem Estar desta quarta (18) a se prevenir de acidentes com animais e o que fazer se o problema já tiver ocorrido.
Usar luvas, botas e roupas especiais em situações potenciais, como lugares de maior vegetação, pode ajudar muito. No caso dos pernilongos, repelentes e mosquiteiros também são ótimos.
Saiba o que fazer especificamente em cada um dos casos abaixo:
Picada de abelha ou marimbondo
Por que ocorre?
- Atacam principalmente quando são perturbados, como forma de defesa
- Ambos têm um ferrão no abdômen, semelhante ao de algumas formigas
O que causa?
- Ataques de enxames podem ser fatais, por falência renal ou cardíaca
- O veneno pode provocar reações locais, como dor, edema, vermelhidão, bolinhas e placas na pele
- Em pessoas alérgicas, as picadas podem levar a um choque anafilático e até matar
O que fazer?
- Se for apenas uma picada, faça compressa com água fria para aliviar a inflamação
- Caso sejam várias, procure um médico para retirar os ferrões
- Ao espantar uma abelha, faça movimentos lentos e sem afobação. Jamais toque nela, para não despertar a reação de defesa
Picada de escorpião
O que causa?
- Dor no local, com boa melhora na maioria dos casos
- Crianças podem ter manifestações graves pelo veneno
O que fazer?
- Aplicar compressas quentes e tomar analgésicos para aliviar a dor até chegar a um serviço de saúde
- No pronto-socorro ou hospital, será avaliada a necessidade de soro
Picada de aranha
Quais são perigosas?
- As caranguejeiras e tarântulas, apesar de muito comuns, não causam envenenamento. As que fazem teia áreas geométricas, muitas encontradas nas casas, também não oferecem risco
- As mais perigosas são: a aranha-marrom, a “armadeira” e a “viúva-negra”. A primeira é mais comum no Sul, a segunda no Sudeste e a terceira, no Nordeste
O que causa?
- Dependendo da aranha, pode haver inchaço, vermelhidão, dor local acompanhada de contrações musculares, febre, agitação, sudorese e até choque anafilático
O que fazer?
- Aplicar compressa de água quente e tomar analgésico contra a dor
- Não fazer torniquete ou garrote, para não reter a toxina num local específico
Picada de formiga
O que causa?
- O tipo “lava-pé”, encontrado em todo o Brasil, provoca envenenamento e reação alérgica ao injetar veneno por um ferrão no abdômen
- Deixa uma placa vermelha na pele, que depois se transforma em pequenas bolhas com pus
- Pode causar acidentes graves em crianças e pessoas alcoolizadas, pois uma única formiga ataca cerca de dez vezes
- Outra formiga perigosa é a tocandira, cujo veneno dá dor profunda, que se expande por todo o membro e permanece forte por 24h a 48h. O envenenamento provoca sudorese, mal-estar, diarreia, calafrios e vômitos
O que fazer?
- Aplicar compressa fria e passar pomada com corticoide ou cloridrato de prometasina, sob orientação médica
- Pacientes com histórico de alergia a formigas devem procurar um pronto-socorro imediatamente
Acidente com lagarta
- As lagartas ou taturanas perigosas são as que têm cerdas repletas de toxinas
O que causa?
- Os sintomas são dor intensa, vermelhidão e inchaço. Existe um gênero de lagarta chamado Lonomia que, além de inflamação no local, pode desencadear distúrbios de coagulação e sangramento, podendo levar à morte
O que fazer?
- Procure um médico, pois o envenenamento provoca uma dor intensa e, no caso das crianças, é muito agressiva
- O Instituto Butantan produz um soro para esse tipo de acidente
Acidente com besouro
- Existem duas famílias de besouros no Brasil, capazes de provocar acidentes em seres humanos por meio de substâncias químicas eliminadas quando o animal é esmagado
O que causa?
- Esses compostos irritam a pele e as mucosas, dão vermelhidão, bolhas, ardor e coceira
- Acidentes são muito comuns nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, mas podem acontecer em todo o país
O que fazer?
- Lavar o local com água e sabão
Acidente com piolho-de-cobra
- São animais com dois pares de patas em cada segmento corporal. Têm estrutura semelhante às lacraias e centopéias, que costumam se refugiar em ambientes escuros, como sapatos
O que causa?
- Não têm presas e, quando são esmagados, liberam toxinas que podem provocar inflamação e pigmentação escura na pele. Se entrar em contato com os olhos, pode cegar
O que fazer?
- Lavar o local com água e sabão
Acidente com lacraia
As lacraias costumam ficar em locais quentes e onde há lixo. Injetam um veneno presente em glândulas do tronco
O que causa?
- Dor, vermelhidão e inchaço no local. Em casos mais raros, pode dar dor de cabeça, mal-estar, ansiedade e vertigem
- Os casos não costumam ser graves
O que fazer?
- Aplicar compressa de água fria e lavar o local com água e sabão
- Contra a dor, os médicos orientam o paciente a tomar analgésicos
Fonte: g1.blobo.com
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Carne artificial pode começar a ser produzida ainda em 2012
Cientistas holandeses podem ter descoberto método de criar alimentos artificiais, que não afetariam o meio ambiente.
Segundo informações da revista científica Food Safety News, pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, teriam descoberto uma maneira de criar carne artificial em laboratório. O alimento artificial, além de ser capaz de resolver o problema da fome no mundo, também diminuiria os impactos no meio ambiente por reduzir o sofrimento dos animais. Segundo Mark Post, líder do projeto, a expectativa é iniciar a produção ainda em 2012.
Criada a partir de células musculares, a carne artificial é parte de uma iniciativa financiada pelo governo holandês. O grupo de Post também recebeu uma doação anônima no valor de 300 mil euros e tem como grande desafio descobrir uma forma de produzir o produto para distribui-lo em grande escala e reduzir os custos de fabricação.
A Universidade de Maastricht, porém, não é o único local onde pesquisas sobre o assunto estão sendo realizadas. Mais de 30 equipes de pesquisadores de carne artificial estão espalhadas pelo mundo, E uma delas está localizada no Brasil e é liderada pelo cientista Vladimir Mironov. O grupo PETA, que luta pelos direitos dos animais, ainda oferece uma recompensa de US$ 1 milhão para o cientista que conseguir produzir carne de frango em laboratório até 2016.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/
Segundo informações da revista científica Food Safety News, pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, teriam descoberto uma maneira de criar carne artificial em laboratório. O alimento artificial, além de ser capaz de resolver o problema da fome no mundo, também diminuiria os impactos no meio ambiente por reduzir o sofrimento dos animais. Segundo Mark Post, líder do projeto, a expectativa é iniciar a produção ainda em 2012.
Criada a partir de células musculares, a carne artificial é parte de uma iniciativa financiada pelo governo holandês. O grupo de Post também recebeu uma doação anônima no valor de 300 mil euros e tem como grande desafio descobrir uma forma de produzir o produto para distribui-lo em grande escala e reduzir os custos de fabricação.
A Universidade de Maastricht, porém, não é o único local onde pesquisas sobre o assunto estão sendo realizadas. Mais de 30 equipes de pesquisadores de carne artificial estão espalhadas pelo mundo, E uma delas está localizada no Brasil e é liderada pelo cientista Vladimir Mironov. O grupo PETA, que luta pelos direitos dos animais, ainda oferece uma recompensa de US$ 1 milhão para o cientista que conseguir produzir carne de frango em laboratório até 2016.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/
Excesso de CO2 na água afetaria sistema nervoso de peixes, diz estudo
As crescentes emissões de dióxido de carbono podem afetar o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes marinhos, com sérias consequências para a sua sobrevivência, revelou um estudo publicado nesta semna pela revista científica "Nature Climate Change".
Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores.
O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que testa o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.
"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.
Habilidades de ouvir, cheirar e escapar de predadores sofrem alterações. Testes foram realizados com filhotes
de peixes coralinos.
Mudanças de comportamento
Na pesquisa científica, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.
"Nós descobrimos que altas concentrações de dióxido de carbono nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.
A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2. Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.
"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.
A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada. "A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.
Direção
O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido.
"Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.
Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies.
Fonte: Terra
Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores.
O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que testa o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.
"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.
Habilidades de ouvir, cheirar e escapar de predadores sofrem alterações. Testes foram realizados com filhotes
de peixes coralinos.
Mudanças de comportamento
Na pesquisa científica, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.
"Nós descobrimos que altas concentrações de dióxido de carbono nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.
A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2. Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.
"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.
A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada. "A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.
Direção
O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido.
"Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.
Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies.
Fonte: Terra
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Dióxido de carbono afeta o cérebro dos peixes, diz estudo
As crescentes emissões de dióxido de carbono podem afetar o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes marinhos, com sérias consequências para a sua sobrevivência, indica um estudo publicado nesta segunda-feira.
Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores. O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que está testando o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.
"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.
Em artigo publicado na revista Nature Climate Change, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.
"Nós descobrimos que altas concentrações de CO2 nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.
A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2. Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.
"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.
A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada. "A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.
O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido. "Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.
Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies.
Fonte: Terra
Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores. O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que está testando o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.
"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.
Em artigo publicado na revista Nature Climate Change, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.
"Nós descobrimos que altas concentrações de CO2 nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.
A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2. Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.
"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.
A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada. "A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.
O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido. "Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.
Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies.
Fonte: Terra
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