sábado, 26 de março de 2011
Solução de mistério de 'cidade dos gêmeos' no RS é destaque no 'NYT'
Encontro de gêmeos promovido pela Prefeitura de Cândido Godói (Foto: Divulgação/ Prefeitura)
A apresentação de uma possível solução para o mistério da 'cidade dos gêmeos' gaúcha é destaque nesta sexta-feira no jornal americano 'The New York Times'.
Reforçando o destaque internacional que o tema tem recebido pela imprensa mundial, a reportagem aguarda as revelações de um estudo conduzido para explicar o alto percentual de nascimento de gêmeos em Cândido Godói (RS), uma história que motivou várias especulações.
O mistério aumentou quando o jornalista argentino Jorge Camarasa, autor de uma biografia sobre o geneticista nazista Josef Mengele, sugeriu que o fenômeno poderia ter sido resultado dos experimentos realizados por ele durante uma suposta passagem pela região nos anos 1960.
Os moradores se perguntam também se se trata de alguma substância presente na água da cidade, segundo reza a lenda local.
'Um grupo de cientistas agora pode descartar esses rumores de longa data. Úrsula Matte, uma geneticista de Porto Alegre, afirma que uma série de testes de DNA conduzidos em 30 famílias a partir de 2009 identificou um gene específico entre a população de Cândido Godói que aparece mais frequentemente em mães de famílias com gêmeos que naquelas sem gêmeos', escreve o jornal americano.
Pesquisadores descartaram possível 'efeito Mengele' na cidade
'O fenômeno é reforçado por um alto nível de procriação consanguínea entre a população, composta quase inteiramente por imigrantes de língua alemã.'
Os detalhes serão apresentados em um evento da prefeitura nesta sexta-feira, após dois anos de pesquisas conduzidas pelo Instituto Nacional de Genética Médica Populacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A pesquisadora foi a primeira a registrar cientificamente o fenômeno, particularmente notável na pequena São Pedro, um vilarejo de 350 moradores perto de Cândido Godói. Entre 1990 e 1994, o percentual de nascimentos de gêmeos em São Pedro foi de 10%, comparado com a média nacional de 1%.
A pesquisa analisou certidões de nascimento de 80 anos atrás e concluiu que o fenômeno dos gêmeos já existia nos anos 1930, antes da suposta passagem de Mengele pelo sul do Brasil.
Estudos feitos na água local não mostraram nenhuma substância atípica.
Fonte: http://g1.globo.com
Mais de 130 países e 17 capitais no Brasil participam da Hora do Planeta
Mais de 130 países terão parte de suas luzes apagadas às 20h30 (horário local) deste sábado (26) para participar da Hora do Planeta, ação simbólica por meio da qual pessoas, empresas e governos expressam voluntariamente suas preocupações com o meio ambiente e o aquecimento global.
No Brasil, 17 capitais confirmaram participação no evento, criado pela organização não governamental (ONG) WWF em 2007. A ideia é que luzes de residências e monumentos sejam apagadas por uma hora.
Pessoas participam da Hora do Planeta em São Paulo, em 2010. (Foto: WWF/ Divulgação)
As prefeituras de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Florianópolis (SC) confirmaram participação no evento, por exemplo. Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB) também terão luzes de monumentos apagadas. De acordo com a WWF, um total de 98 cidades no Brasil confirmaram formalmente participação na Hora do Planeta.
No Rio de Janeiro, serão apagadas luzes de monumentos como o Cristo Redentor e os Arcos da Lapa. Em São Paulo, as luzes do Estádio do Pacaembu, da Biblioteca Mário de Andrade e dos Arcos do Anhangabaú, da Ponte Estaiada e do Obelisco do Ibirapuera serão apagadas.
De acordo com a WWF, o evento ganhou novos participantes este ano sobretudo na África, Oriente Médio, Ásia e América. Nações como a Jamaica, Uganda, Chade, Irá, Palestina, Suriname, Azerbaijão e Tadjiquistão aderiram pela primeira vez à Hora do Planeta.
A estimativa da ONG é de que mais de 1 bilhão de pessoas participem do evento em todo o mundo. No total, cerca de 3.800 cidades confirmaram participação. Neste ano, a ideia é que o primeiro minuto da Hora do Planeta seja reservado para homenagear vítimas do tsunami no Japão e das enchentes de janeiro no Brasil, além de mortos por outras tragédias naturais.
Foto de 2009 do Cristo Redentor, que teve luzes apagadas na Hora do Planeta (Foto: Reprodução/ TV Globo
Fonte:http://g1.globo.com
Fóssil de coelho gigante é descoberto na Espanha
Pesquisadores do Instituto Catalão de Paleontologia (ICP, na sigla em espanhol) descobriram fósseis de um coelho gigante na ilha de Minorca, na Espanha. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira na revista Journal of Vertebrate Paleontology. O coelho, de nome científico Nuralagus rex, viveu há cerca de 5 milhões de anos e pesava entre 12 e 15 kg, cerca de 10 vezes o peso de um coelho nos dias de hoje.
A pesquisa indica que o mais curioso deste coelho gigante é o fato de ele não poder pular e se mover com as mãos e os pés colocados ao chão - característica de animais como ursos e capivaras. O estudo aponta que a existência deste mamífero roedor pode ser entendida pelo motivo de o ecossistema da ilha de Minorca não ter predadores para esta espécie.
"A pressão seletiva sobre os ecossistemas insulares gera a limitação de recursos, o que implica a ausência de predadores. Não podemos comparar com o que acontece hoje, porque a atividade humana levou à introdução de novas espécies e à caça", disse Meike Köhler, co-autora do artigo e chefe do grupo de pesquisa de Paleontologia do ICP.
Fonte: Terra
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