sábado, 28 de maio de 2011
Teste da Sustentabilidade: você é sustentável?
Teste para saber se você é um cidadão preocupado com a sustentabilidade
Para fazer o teste acesse: http://super.abril.com.br/testes/teste-verde-sustentabilidade-faz-parte-sua-vida-574649.shtml
Virada Sustentável 2011 com mais de 3000 atrações
A Virada Sustentável, que acontece nos dias 4 e 5 de junho, contará com mais de 300 atividades culturais e educativas. O evento pretende abordar a sustentabilidade de maneira positiva, usando a arte e a cultura como ferramentas de comunicação e transformação.
A programação conta com exposições, filmes, oficinas, workshops, peças e shows de música, com temas ligados à sustentabilidade. As atrações são gratuitas e acontecem das 8h às 24h no sábado e das 8h às 20h no domingo.
A empresa Schneider Electric doou um sistema de automação que reduz em até 30% dos gastos com energia elétrica para os shows nos parques Carmo, Luz e Ibirapuera. Os sistemas serão usados nos 36 banheiros públicos.
Para mais informações sobre locais e eventos acesse: http://www.viradasustentavel.com/site/index.php/?page_id=4
Catracas do metrô podem produzir energia limpa
Cerca de 2.56 milhões de pessoas passaram, diariamente, pelas catracas do metrô paulistano em 2010, segundo dados da prefeitura da cidade. Já pensou se toda essa movimentação pudesse ser transformada em energia elétrica?
Essa é a ideia de três alunos de Administração da FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, de São Paulo: juntos, Renato Góis Figueiredo, Lucas Rodrigues Lamas e Tatiana da Silva desenvolveram um projeto que prevê a instalação de geradores elétricos nas catracas das estações de metrô e trem, para garantir que a energia cinética – ou seja, de movimento – produzida pelo giro das catracas seja reaproveitada e convertida em eletricidade.
Os estudantes focaram o projeto nas catracas do transporte coletivo, mas a ideia pode ser aplicada em muitos outros lugares: por exemplo, na entrada dos estádios – imagine quanta energia limpa poderia ser produzida em dia de clássico ou de shows internacionais! – ou nas portas giratórias dos bancos, que seguem o mesmo princípio das catracas. Você consegue pensar em algum outro lugar onde a técnica pode ser aplicada?
O projeto dos brasileiros venceu, em 2010, o concurso EDP University Challenge, que premia as melhores iniciativas, pensadas por universitários, para a produção de energia elétrica e, agora, os estudantes estão aprimorando o projeto, com o auxílio de uma bolsa de estudos. Já pensou se a ideia pegar?
Fonte: http://super.abril.com.br
União Europeia debate proibição de sacolas plásticas
Quando o assunto é uso de sacolas plásticas, o comissário europeu para o Meio Ambiente, Janez Potocnik, é taxativo: "Nós avaliaremos todas as possibilidades, inclusive a proibição na União Europeia."
A maioria das cerca de 500 sacolinhas consumidas anualmente por cada cidadão do bloco europeu é usada uma única vez --um prejuízo incalculável para a natureza.
Tanto o Departamento Federal do Meio Ambiente da Alemanha quanto o Ministério alemão do Meio Ambiente mostram-se, todavia, um pouco céticos quanto à possibilidade de uma proibição geral de sacolas plásticas na União Europeia (UE), pois os países-membros possuem características muito heterogêneas.
Em cada um deles, o uso das sacolinhas acontece de maneira distinta.
Na Alemanha, por exemplo, calcula-se que sejam gastas cerca de 65 sacolinhas por pessoa por ano --número bem abaixo da média da União Europeia.
O sistema de reciclagem alemão também é considerado bastante eficiente. Embalagens plásticas, como sacolas, são jogadas em latas de lixo especiais. Dali elas são transformadas em outros sacos ou produtos plásticos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/
A maioria das cerca de 500 sacolinhas consumidas anualmente por cada cidadão do bloco europeu é usada uma única vez --um prejuízo incalculável para a natureza.
Tanto o Departamento Federal do Meio Ambiente da Alemanha quanto o Ministério alemão do Meio Ambiente mostram-se, todavia, um pouco céticos quanto à possibilidade de uma proibição geral de sacolas plásticas na União Europeia (UE), pois os países-membros possuem características muito heterogêneas.
Em cada um deles, o uso das sacolinhas acontece de maneira distinta.
Na Alemanha, por exemplo, calcula-se que sejam gastas cerca de 65 sacolinhas por pessoa por ano --número bem abaixo da média da União Europeia.
O sistema de reciclagem alemão também é considerado bastante eficiente. Embalagens plásticas, como sacolas, são jogadas em latas de lixo especiais. Dali elas são transformadas em outros sacos ou produtos plásticos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/
Código Florestal pode agravar clima, dizem brasileiros do IPCC
Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara.
Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases-estufa e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.
Os cientistas, que são ligados à Coppe-UFRJ (Coordenação de Programas de Pós-Gradução de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), falaram sobre o assunto durante um seminário que abordou as conclusões de um relatório do IPCC sobre energias renováveis, realizado na última quinta-feira (26).
Para a cientista Suzana Kanh, as posições internacionais assumidas pelo país serão prejudicadas, se o Senado não mudar o texto do código aprovado pela Câmara ou se a presidenta da República, Dilma Rousseff, não apresentar vetos.
"O impacto do código é muito grande, na medida em que o Brasil tem a maior parte do compromisso de redução de emissão ligada à diminuição do desmatamento. Qualquer ação que fragilize esse combate vai dificultar bastante o cumprimento das metas brasileiras", afirmou.
A cientista alertou que haverá mudanças climáticas imediatas no Brasil e na América do Sul com o aumento da derrubada de florestas para abrir espaço à agricultura e à pecuária, como vem ocorrendo no Cerrado e na Amazônia.
"Com o desmatamento, há o aumento da liberação de carbono para a atmosfera, afetando o microclima, influindo sobre o regime de chuvas e provocando a erosão do solo, prejudicando diretamente a população."
O cientista Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coppe, disse que a entrada em vigor do Código Florestal, como aprovado pelos deputados, poderá prejudicar o investimento que o país faz em torno dos biocombustíveis, principalmente a cana, como fontes de energia limpa.
"Hoje os biocombustíveis são entendidos como uma das alternativas para lidar como mudanças climáticas. No momento em que o Brasil flexibiliza as regras e perdoa desmatadores, isso gera desconfiança sobre a maneira como o biocombustível é produzido no país e se ele pode reduzir as emissões como a gente sempre falou", disse.
O geógrafo Marcos Freitas, que também faz parte do IPCC, considerou que o debate em torno do código deveria ser mais focado no melhor aproveitamento do solo, principalmente na revitalização das áreas degradadas.
"O Brasil tem 700 mil quilômetros quadrados de terra que já foi desmatada na Amazônia, e pelo menos dois terços é degradada. Se o código se concentrasse nessa terra já seria um ganho, pois evitaria que se desmatasse o restante. A área de floresta em pé é a que preocupa mais. Pois a tendência, na Amazônia, é a expansão da pecuária com baixa rentabilidade", afirmou.
Para ele, haverá impactos no clima da região e do país, se houver aumento na devastação da floresta decorrente do novo código. "Isso é preocupante, porque a maior emissão [de gases-estufa] histórica do Brasil, em nível global, tem sido o uso do solo da Amazônia, que responde por cerca de 80% de nossas emissões. Nas últimas conferências [climáticas], nós saímos bem na foto, apresentando cenários favoráveis à redução no desmatamento na região. Agora há uma preocupação de que a gente volte a níveis superiores a 10 mil quilômetros quadrados por ano."
A possibilidade de um retrocesso ambiental, se mantida a decisão da Câmara sobre o código, também foi apontada pelo engenheiro Segen Estefen, especialista em impactos sobre os oceanos. "Foi decepcionante o comportamento do Congresso, uma anistia para quem desmatou. E isso é impunidade. Uma péssima sinalização dos deputados sobre a seriedade na preservação ambiental. Preponderou a visão daqueles que têm interesse no desmatamento. Isso sempre é muito ruim para a imagem do Brasil", disse.
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli, enviou uma carta à presidenta Dilma, sugerindo que ela vete parte do código, se não houver mudanças positivas no Senado. Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli alertou para a dificuldade do país cumprir as metas internacionais, se não houver um freio à devastação ambiental.
"O problema é o aumento do desmatamento em alguns estados, isso é um mau sinal. Com a aprovação do código, poderemos estar favorecendo essa situação. Seria possível negociar, beneficiando os pequenos agricultores. Mas o que passou é muito ruim", afirmou Pinguelli, que mantém a esperança de que o Senado discuta com mais profundidade a matéria, podendo melhorar o que foi aprovado na Câmara.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases-estufa e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.
Os cientistas, que são ligados à Coppe-UFRJ (Coordenação de Programas de Pós-Gradução de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), falaram sobre o assunto durante um seminário que abordou as conclusões de um relatório do IPCC sobre energias renováveis, realizado na última quinta-feira (26).
Para a cientista Suzana Kanh, as posições internacionais assumidas pelo país serão prejudicadas, se o Senado não mudar o texto do código aprovado pela Câmara ou se a presidenta da República, Dilma Rousseff, não apresentar vetos.
"O impacto do código é muito grande, na medida em que o Brasil tem a maior parte do compromisso de redução de emissão ligada à diminuição do desmatamento. Qualquer ação que fragilize esse combate vai dificultar bastante o cumprimento das metas brasileiras", afirmou.
A cientista alertou que haverá mudanças climáticas imediatas no Brasil e na América do Sul com o aumento da derrubada de florestas para abrir espaço à agricultura e à pecuária, como vem ocorrendo no Cerrado e na Amazônia.
"Com o desmatamento, há o aumento da liberação de carbono para a atmosfera, afetando o microclima, influindo sobre o regime de chuvas e provocando a erosão do solo, prejudicando diretamente a população."
O cientista Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coppe, disse que a entrada em vigor do Código Florestal, como aprovado pelos deputados, poderá prejudicar o investimento que o país faz em torno dos biocombustíveis, principalmente a cana, como fontes de energia limpa.
"Hoje os biocombustíveis são entendidos como uma das alternativas para lidar como mudanças climáticas. No momento em que o Brasil flexibiliza as regras e perdoa desmatadores, isso gera desconfiança sobre a maneira como o biocombustível é produzido no país e se ele pode reduzir as emissões como a gente sempre falou", disse.
O geógrafo Marcos Freitas, que também faz parte do IPCC, considerou que o debate em torno do código deveria ser mais focado no melhor aproveitamento do solo, principalmente na revitalização das áreas degradadas.
"O Brasil tem 700 mil quilômetros quadrados de terra que já foi desmatada na Amazônia, e pelo menos dois terços é degradada. Se o código se concentrasse nessa terra já seria um ganho, pois evitaria que se desmatasse o restante. A área de floresta em pé é a que preocupa mais. Pois a tendência, na Amazônia, é a expansão da pecuária com baixa rentabilidade", afirmou.
Para ele, haverá impactos no clima da região e do país, se houver aumento na devastação da floresta decorrente do novo código. "Isso é preocupante, porque a maior emissão [de gases-estufa] histórica do Brasil, em nível global, tem sido o uso do solo da Amazônia, que responde por cerca de 80% de nossas emissões. Nas últimas conferências [climáticas], nós saímos bem na foto, apresentando cenários favoráveis à redução no desmatamento na região. Agora há uma preocupação de que a gente volte a níveis superiores a 10 mil quilômetros quadrados por ano."
A possibilidade de um retrocesso ambiental, se mantida a decisão da Câmara sobre o código, também foi apontada pelo engenheiro Segen Estefen, especialista em impactos sobre os oceanos. "Foi decepcionante o comportamento do Congresso, uma anistia para quem desmatou. E isso é impunidade. Uma péssima sinalização dos deputados sobre a seriedade na preservação ambiental. Preponderou a visão daqueles que têm interesse no desmatamento. Isso sempre é muito ruim para a imagem do Brasil", disse.
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli, enviou uma carta à presidenta Dilma, sugerindo que ela vete parte do código, se não houver mudanças positivas no Senado. Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli alertou para a dificuldade do país cumprir as metas internacionais, se não houver um freio à devastação ambiental.
"O problema é o aumento do desmatamento em alguns estados, isso é um mau sinal. Com a aprovação do código, poderemos estar favorecendo essa situação. Seria possível negociar, beneficiando os pequenos agricultores. Mas o que passou é muito ruim", afirmou Pinguelli, que mantém a esperança de que o Senado discuta com mais profundidade a matéria, podendo melhorar o que foi aprovado na Câmara.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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