sexta-feira, 11 de março de 2011
Terremoto do Japão pode ter deslocado eixo da Terra
O devastador terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que abalou nesta sexta-feira o Japão pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália.
O INGV, que desde 1999 estuda os diversos fenômenos sísmicos registrados na Itália, como o devastador terremoto da região dos Abruzos de 6 de abril de 2009, explica em uma nota que o impacto do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia.
"O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960", diz o comunicado.
Entre 200 e 300 pessoas morreram na província japonesa de Miyagi (leste) por causa do tsunami provocado pelo terremoto do Japão, mas ainda há 349 desaparecidos em todo o território japonês. Teme-se que o número de mortos aumente, já que há edifícios destruídos em várias regiões
Fonte: Terra
Ativista aponta danos sócio-ambientais causados pelo plástico
Os problemas ambientais causados pelo plástico têm sido fortemente debatidos por especialistas e consumidores em todo o mundo. Mas para o ativista Van Jones, uma vertente desse problema não recebe a atenção devida: os danos sociais causados pelo material, especialmente aos mais pobres.
De acordo com Jones, as consequências negativas do plástico se fazem presentes em todas as etapas - desde a produção até o descarte final.
O ativista lembra que muitas pessoas se revoltaram quando o vazamento da British Petrol liberou milhões de barris de óleo do Golfo do México, danificando gravemente o ecossistema local, mas ressalta que o problema poderia ser outro.
"O que as pessoas não pensam é: e se óleo tivesse chegado de maneira segura à costa? E se o óleo tivesse chegado onde estava tentando chegar?", questiona.
Para ele, o material não somente teria sido queimado nos motores e contribuído para o aquecimento global como também aumentaria os danos em um lugar chamado "corredor do câncer" - região da indústria petroquímica localizada no Golfo do México onde o óleo é transformado em plástico e, no processo, reduz a expectativa de vida e até leva à morte dos trabalhadores locais.
Não é apenas durante o processo de produção que os mais pobres sofrem as consequências negativas do plástico. Ao contrário das pessoas com renda elevada, essas pessoas não têm muitas opções na hora da compra e não podem escolher um produto com menos toxinas, sendo quase sempre forçadas a comprar o que for mais barato.
O problema, segundo o palestrante, é que esses produtos são, geralmente, os que possuem maior quantidade de substâncias perigosas para a saúde. Assim, essas pessoas também sofrem as consequências nocivas do plástico durante o seu consumo.
Ao final do ciclo de vida, até mesmo o produto plástico que vai para a reciclagem prejudica as camadas sociais mais baixas ao ser enviado para países em desenvolvimento e incinerado, liberando substâncias tóxicas altamente nocivas à saúde humana. Então pessoas pobres que fazem esses produtos em centros petroquímicos como o "corredor do câncer", pessoas pobres que consomem esses produtos sem proporção e pessoas pobres que mesmo no fim do ciclo da reciclagem tem suas vidas encurtadas são largamente prejudicadas pelo nosso vício por descartáveis.
O palestrante lembra também que, apesar de o assunto sensibilizar a sociedade, pouco é feito para reverter a situação. O problema, diz Jones, é que os danos causados pelo plástico não se restringem às classes mais baixas, apesar de essas pessoas serem "atingidas primeiro e pior".
Para reverter a situação, Jones defende que encontremos a origem do problema que, para ele, está na ideia do descartável em si. "Estamos num momento onde o encontro da justiça social e ecologia como ideia nos faz ver que no fim das contas elas são uma coisa só. E é a ideia de que não temos nada descartável. Não temos recursos descartáveis. Não temos espécies descartáveis. Não temos pessoas descartáveis. Não temos um planeta descartável,tudo é precioso."
Segundo Jones, quando nos voltamos para esse entendimento básico vemos surgir novas oportunidades, como a biomimética, "que significa respeitar a sabedoria de todas as espécies e abre as portas para a produção com desperdício e poluição zero", diz Jones.
Ele defende que é possível desfrutar de excelente qualidade e padrão de vida sem castigar o planeta. A ideia de biomimética, de respeitar a sabedoria de todas as espécies, combinada com a ideia de democracia e justiça social de respeitar a sabedoria e o valor de todas as pessoas, nos daria uma sociedade diferente. Teríamos uma economia diferente. E teríamos uma sociedade mais verde.
Fonte: Terra
Pesquisadores avançam nas técnicas de rejuvenescimento celular
Pesquisadores de Taiwan alcançaram um importante avanço nas técnicas de rejuvenescimento celular ao dar marcha à ré ao relógio celular com a injeção de genes, anunciou a equipe responsável pelos estudos nesta sexta-feira.
Os pesquisadores da Universidade Central de Taiwan e do Hospital Geral Cathay injetaram quatro genes (Out4, Sox2, Klf4 e c-Myc) em células maduras, que são "a chave da vida", em palavras do investigador do Hospital Cathay Ling Qingdong, e conseguiram que o relógio celular voltasse ao início.
A técnica não exige a injeção dos genes em vírus, o que evita a contaminação, e não necessita de células embrionárias, acrescentou Ling.
Os experimentos tiveram êxito de 0,3% a 1%, o que significa que ainda precisa de ajustes antes de ser aplicada em técnicas de rejuvenescimento, disse o professor Akon Higuchi, da Universidade Central de Taiwan.
Os pesquisadores da Universidade Central de Taiwan e do Hospital Geral Cathay injetaram quatro genes (Out4, Sox2, Klf4 e c-Myc) em células maduras, que são "a chave da vida", em palavras do investigador do Hospital Cathay Ling Qingdong, e conseguiram que o relógio celular voltasse ao início.
A técnica não exige a injeção dos genes em vírus, o que evita a contaminação, e não necessita de células embrionárias, acrescentou Ling.
Os experimentos tiveram êxito de 0,3% a 1%, o que significa que ainda precisa de ajustes antes de ser aplicada em técnicas de rejuvenescimento, disse o professor Akon Higuchi, da Universidade Central de Taiwan.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Conheça as empresas mais "verdes" do mundo
A definição que o termo "sustentável" assumiu já é muito ampla e permite interpretações mais rígidas ou mais complacentes. A empresa canadense Corporate Knights divulgou neste final de semana o 7º ranking anual das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, segundo reportagem da publicação americana Forbes. Fazem parte dos critérios utilizados pelos canadenses questões ambientais, como desperdício de energia, grandeza financeira, a transparência e até mesmo as relações sociais, incluindo o pagamento de impostos e uma liderança compartilhada dentro da empresa. Sobreviveram a esses critérios três empresas brasileiras: a Natura (66ª), a Petrobras (88ª) e o Bradesco (91ª).
O primeiro lugar da lista pode surpreender. A empresa norueguesa do setor energético Statoil se destaca mundialmente na exploração de petróleo e gás. Segundo os organizadores do ranking, uma das características que colocou a Statoil no topo da lista foi a eficiência na produtividade hídrica. Além disso, trata-se de uma empresa cuja liderança é compartilhada e que traz capital para os cofres noruegueses. A americana Johnson & Johnson vem na segunda posição. No top 10 ainda se encontram a Nokia e a Intel (confira a lista abaixo).
A Genereal Electric, que figurava no primeiro lugar na lista de 2010, caiu para a 11a posição devido aos seus investimentos para o aumento da produtividade de carbono e energia. Toby Heaps, chefe da Corporate Knights, espera que a lista ajude a provar que a sustentabilidade faz bem para os negócios.
Para ver a lista completa acesse: http://www.forbes.com/2011/01/28/most-sustainable-companies-leadrship-citizenship-100.html
Fonte:http://epocanegocios.globo.com/
Polos derretem mais rápido do que se previa, afirma Nasa
As camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida estão perdendo massa a um ritmo mais acelerado que os prognósticos feitos até agora, o que repercutirá na alta do nível dos oceanos, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira pela Nasa, a agência espacial americana.
Os resultados do estudo sugerem que as camadas de gelo estão derretendo mais rápido que as geleiras das montanhas e serão o principal fator de contribuição para uma alta global do nível dos oceanos, muito antes do previsto.
Como exemplo, em 2006 os polos perderam uma massa combinada de 475 gigatoneladas (1 gigatonelada é igual a 1 bilhão de toneladas) ao ano em média, uma quantidade suficiente para elevar o nível global do mar em uma média de 1,3 mm ao ano frente as 402 gigatoneladas que as geleiras da montanha perdem em média.
A Nasa analisou dados de seus satélites entre 1992 e 2009 e descobriu que a cada ano durante o curso do estudo as camadas de gelo dos polos perderam uma média combinada de 36,3 gigatoneladas a mais que no ano anterior.
"Que as camadas de gelo serão a principal causa do aumento do nível do mar no futuro não é surpreendente, já que possuem uma massa de gelo muito maior que as geleiras da montanha", assinalou o autor do estudo, Eric Rignot, da Universidade da Califórnia.
"O surpreendente é que esta maior contribuição das camadas de gelo já está ocorrendo", advertiu o cientista, que realizou a pesquisa com a colaboração do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
As medições realizadas indicam que se "as tendências atuais continuarem é provável que o aumento do nível do mar seja significativamente maior que os níveis projetados pelo Grupo Intergovernamental de Analistas sobre a Mudança Climática em 2007", acrescentou.
Fonte: Terra
Toneladas de sardinhas aparecem mortas nos EUA
Temendo riscos à saúde, autoridades americanas correm contra o tempo para retirar toneladas de sardinhas que apareceram mortas na marinha de Redondo Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Oficiais estimam que um milhão de sardinhas tenham morrido. Ainda não se sabe ao certo o que levou à morte dos peixes. Nenhum poluente ou toxina foi encontrado na água. Acredita-se que o cardume entrou na marinha perto da cidade de Los Angeles e não encontrou uma saída, acabando por esgotar todo o oxigênio contido na água.
Os peixes recolhidos serão processados e transformados em fertilizante.
Fonte: Terra
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