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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estudo acha pistas de como peixes viraram quadrúpedes


Um estudo da Universidade de Ottawa publicado na revista Nature nesta quinta-feira traz novas pistas sobre a evolução das barbatanas em peixes para membros em quadrúpedes, um passo crucial na evolução. Os pesquisadores identificaram dois novos genes que têm papel importante na formação de barbatanas, e acreditam que a perda desses genes pode ter sido um "passo importante" na transformação evolucionária de barbatanas em membros.

A pesquisadora chefe, Marie-Andrée Akimenko, e sua equipe começaram o estudo analisando o desenvolvimento de embriões do peixe conhecido como Paulistinha ou peixe-zebra. Eles descobriram dois genes que seriam o código para a formação de proteínas importantes na estrutura das barbatanas.

Essas proteínas são componentes de fibras presentes nas barbatanas. Elas são encontradas em embriões de peixe e mais tarde se desenvolvem nas fibras ósseas dos peixes adultos. "Concluímos que não há (genes) equivalentes nos membros dos animais (quadrúpedes), o que sugere que eles podem ter se perdido na evolução", explicou a cientista.

Para confirmar a descoberta, os pesquisadores procuraram - e encontraram - a mesma família de genes no genoma de tubarões-elefante, uma espécie de peixe bastante primitiva. Isso sugere que "uma família antiga desses genes persiste (no tubarão-elefante e também em vários peixes ósseos) e foi perdida quando eles evoluíram" para animais de quatro patas, afirmou Akimenko.

Recriando a evolução
O desenvolvimento de embriões pode gerar importantes pistas genéticas e moleculares sobre a evolução. Acredita-se que muitas das mudanças encontradas no início do desenvolvimento espelhem mudanças evolutivas. Neste estudo, a equipe de cientistas conseguiu manipular o desenvolvimento do peixe-zebra para estudar essas mudanças mais detalhadamente.

Os cientistas desativaram os genes recém descobertos em um embrião que estava se desenvolvendo. Ao fazer isso, descobriram que o peixe desenvolveu barbatanas mais curtas e "trucadas", sem qualquer fibra óssea.

A perda dessas fibras, afirmam os cientistas, foi um momento chave na evolução da barbatana para membros. Os pesquisadores então compararam o desenvolvimento de embriões de peixes-zebra normais e embriões de camundongos.

"Quando comparamos o desenvolvimento da barbatana e dos membros, os primeiros passos são muito semelhantes", disse Akimenko. "Mas a certa altura, há uma divergência, que está relacionada com o momento em que esses genes começam a se expressar."

"Pequena parte"
O biólogo aposentado Jonathan Bard, especializado em desenvolvimento e atualmente trabalhando no Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genética da Universidade de Oxford, afirmou que as conclusões do estudo são uma parte muito pequena da história evolutiva.

Segundo ele, a descoberta ainda não traz pistas sobre a formação de dedos - "como as largas barbatanas, cheias de fibras ósseas, dos peixes, se transformaram nos oito dedos das mãos e na placa dos pés dos primeiros quadrúpedes?".

"Falando em geral", disse ele, "centenas de milhões de anos separam a divisão evolutiva entre os peixes e os camundongos". "É um estudo interessante... e será interessante ver o que (os pesquisadores) vão fazer em seguida", acrescentou.

Fonte:Terra

terça-feira, 22 de junho de 2010

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Antiga como a humanidade

Agência FAPESP – A malária é uma doença que atinge os humanos há muito tempo. Registros são encontrados desde 2.700 a.C., na China. Estima-se que tenha sido um dos fatores que contribuíram para o declínio do Império Romano, quando era tão comum que se tornou conhecida como “febre romana”.


Um novo estudo afirma que a malária é ainda mais antiga do que se estimava, dezenas de milhares de anos para ser mais exato. Segundo o grupo internacional responsável pela pesquisa, a doença é tão velha como a própria humanidade.


Em artigo publicado nesta quinta-feira (17/6), na revista Current Biology, François Balloux, do Imperial College London, no Reino Unido, e colegas descrevem que a doença infecciosa tropical evoluiu simultaneamente com o homem moderno, acompanhando a migração da África há mais de 60 mil anos.


Segundo os autores, os resultados e as técnicas usadas no estudo poderão se mostrar importantes no desenvolvimento de novas estratégias voltadas à redução da prevalência da malária. A doença, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium e transmitidos pelo mosquito Anopheles, causa entre 1 milhão e 3 milhões de mortes ao ano, entre mais de 230 milhões de casos.


“A maioria dos trabalhos que investigam como a malária se espalhou pelo mundo adota a premissa de que ela surgiu ao mesmo tempo que a agricultura, há cerca de 10 mil anos. Mas nossa pesquisa indica que o parasita da malária evoluiu e se espalhou com os humanos, sendo pelo menos tão antigo como o evento da expansão humana para fora da África”, disse Balloux.


Os pesquisadores trabalharam com a maior coleção de parasitas da malária já reunida. Os plasmódios foram caracterizados por meio de sequenciamento de seu DNA, de modo que fosse possível calcular a idade do parasita e rastrear o progresso da malária pelos trópicos.


Os cientistas descobriram uma clara relação entre a diminuição da diversidade genética à medida que se distancia da África subsaariana. Isso, segundo eles, espelha os mesmos dados presentes nos humanos, indicando forte evidência de evolução e migração simultânea.

Fonte:http://biologias.com/

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Curiosidade:Microscópio mostra arte oculta de bebidas alcoólicas

Drink de Margarita

Uma gota de Vodka

A cerveja coreana Lager

Uma gota da cerveja Belgian tripel





A empresa americana BevShots fotografa moléculas de bebidas alcoólicas vistas através de microscópios e as transforma em arte. Os especialistas coletam gotas das bebidas, colocam-nas em lâminas, esperam que elas sequem e aí as fotografam.

Somente a secagem pode demorar até quatro semanas, e o processo completo pode durar até três meses. As fotos são tiradas com uma câmera 35 mm comum.

A empresa vende as fotos em seu site, e estima já ter vendido cerca de 20 mil imagens. O presidente da BevShots, Lester Hutt, é graduado em química e as fotos são tiradas no Departamento de Química da Universidade da Flórida.


Estudo: fumantes passivos têm mais chance de doenças mentais


Sabe-se que os fumantes sofrem de índices maiores de depressão e outros problemas mentais; agora, um novo estudo relata que até mesmo os fumantes passivos possuem um risco significativamente mais alto - e maior probabilidade de serem hospitalizados por doenças mentais.

O estudo analisou dados da Pesquisa Escocesa de Saúde, entre 1998 e 2003, uma observação periódica de uma amostra nacionalmente representativa de cerca de 5.560 adultos não-fumantes e 2.595 fumantes. Os pesquisadores usaram um questionário com 12 itens para avaliar a saúde mental, incluindo problemas de sono e sintomas de depressão e ansiedade. Os níveis salivares de cotinina, um subproduto da nicotina, foram usados para medir a exposição à fumaça de cigarro.

Fumantes passivos tiveram probabilidade 1,5 vezes maior de sofrer de sintomas de transtorno psicológico em comparação aos não-fumantes que não se expuseram à fumaça, segundo o estudo. E o risco aumenta quanto maior for à exposição ao fumo passivo.

Embora as hospitalizações psiquiátricas tenham sido raras em geral, os não-fumantes que se expuseram à fumaça também tiveram quase três vezes mais chances de darem entrada num hospital psiquiátrico, de acordo com o estudo, que foi publicado em uma edição de junho do Archives of General Psychiatry.

Embora se conheça há muito tempo a associação entre o tabagismo e problemas de saúde mental, os pesquisadores nunca puderam estabelecer se as pessoas com doença mental têm maior tendência a adotar o hábito de fumar, ou se o fumo pode de fato ajudar a causar a doença mental, disse Mark Hamer, o principal autor do estudo e pesquisador sênior da University College London.

"Esta pesquisa de alguma forma sugere que a nicotina tem algum tipo de impacto na saúde mental", disse Hamer. "Mas, é claro, precisamos investigar mais".

Fonte:Terra

domingo, 20 de junho de 2010

Derretimento de gelo antártico aumenta nível do mar


O derretimento do gelo na região ocidental da Antártida contribui para o aumento em 10% do nível do mar, segundo analistas britânicos, que identificaram a geleira da ilha de Pinos como fonte principal.
Assim assinala um estudo feito pelo Serviço Antártico Britânico (BAS), o Observatório da Terra Lamont-Doherty e o Centro Oceanográfico Nacional (LDEO) publicado no último número da revista científica Nature Geoscience.
Como parte desta pesquisa, os analistas utilizaram um veículo submarino não-tripulado para chegar até a base do gelo flutuante e fizeram medições submarinas, que revelaram a presença de uma base submarina de dimensão entre 300 e 400 metros.
No entanto, nas últimas décadas a geleira foi desligada desta base, o que permitiu transportar gelo em maior velocidade, de acordo com o estudo. Também permitiu que águas quentes oceânicas profundas pudessem fluir sobre a crista submarina e ficassem sob a camada de gelo.
Estas águas quentes, apanhadas sob o gelo flutuante, estão derretendo a camada de gelo, o que está causando o derretimento e aceleração da geleira, indica a pesquisa.
Adrian Jenkins, cientista do BAS que liderou a análise, assinalou que a investigação coloca a dúvida a perda de gelo correspondente à mudança climática ou se é um processo de longo prazo que começou quando a geleira se desligou da base.
"Não sabemos que foi o que iniciou o retrocesso da base, mas sabemos que começou em algum momento antes de 1970", acrescentou.

Fonte:Terra.com.br

Caça às baleias pode voltar a ser liberada em junho


Caça às baleias pode voltar a ser liberada em junho
Comunidade internacional discutirá em evento no Marrocos o fim da moratória da matança dos
mamíferos marinhos
Salvador, 20 de maio - Encerra nessa quinta-feira (20) na Costa Rica, a reunião de
quatorze países latinoamericanos do chamado Grupo de Buenos Aires, com a participação de 24 organizações não-governamentais, para os preparativos para a 62ª reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB).

O encontro realizado entre os dias 17 a 20 de maio serviu para que as organizações da
sociedade civil fechassem posição contra qualquer tipo de caça de baleias. As organizações presentes, entre elas o Instituto Baleia Jubarte, com sede na Bahia, manifestaram preocupação em relação à proposta defendida pelo presidente da CIB, o embaixador chileno Cristián Maquieira, que considera o fim da moratória de caça comercial de baleias.

A proposta legitima a matança destes animais dentro de santuários de baleias e estabelece quotas de captura sem critérios científicos. “A proposta do presidente da CIB, se aprovada, significará um retrocesso histórico nestes 24 anos de vigência da moratória internacional de caça de baleias. Alguns pontos da proposta são inaceitáveis para a conservação das baleias, como a continuidade da caça no oceano austral e aselevadas quotas de captura de baleias”, diz a bióloga Márcia Engel, presidente do Instituto Baleia Jubarte.

Como resultado do evento, foi publicada uma declaração das organizações nãogovernamentais em que os participantes contestam as intenções da comissão e alerta para colapso de todo o esforço empreendido em mais de duas décadas pela preservação das baleias. “Vemos com profunda preocupação o rumo que tomou o processo de negociação para definir o futuro deste
organismo internacional”, diz o documento.

A CIB é uma organização internacional que foi instituida pela Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira criada em 1946 em Washington. O objetivo é legitimar as regras para a conservação das baleias e ordenar o desenvolvimento da indústria baleeira. A 62ª Reunião da CIB será realizada de 21 a 25 de junho no Marrocos. “Para nós, a questão se torna mais emergente pela proximidade da reunião que acontecerá em cinco semanas”, alerta Engel

Fontes Sugeridas:
Marcia Engel- Presidente do Instituto Baleia Jubarte
Truda é representante de algumas ONGs
Fábio Vaz Pitaluga - Ministro, Chefe da Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço do
MRE:

Fonte:www.baleiajubarte.com.br