quinta-feira, 29 de julho de 2010
Unidos pela desgraça
Imagem:Mão coberta de óleo do vazamento no porto de Dalian, nordeste da China.
O desastre ambiental causado pelo vazamento de petróleo iniciado na última sexta-feira no porto de Dalian, nordeste da China, provocou mais do que danos à natureza. Na manhã de ontem o governo chinês anunciou a morte do bombeiro Zhang Liang, 25 anos. O bombeiro, que foi arremessado ao mar por uma forte onde ao tentar colocar bóias de contenção no mar, não resistiu à toxidade do petróleo cru.
A equipe do Greenpeace na China, que esteve presente no local, relatou que os trabalhadores encarregados de recolher o óleo do mar usam pouco mais que luvas de borracha para se proteger, o que torna o trabalho extremamente perigoso. Segundo Zhong Yu, que percorreu de barco a área afetada, a maioria das baías nos arredores do vazamento estão tomadas pelo petróleo cru. “E ele é tão pegajoso quanto asfalto quente”, disse.
O vazamento já atingiu pelo menos 430 quilômetros quadrados desde sexta-feira, quando um duto explodiu e provocou o derramamento de pelo menos 1500 toneladas de óleo cru no mar, o equivalente a 400 mil galões de petróleo. A batalha do governo chinês é evitar que o óleo contamine as águas internacionais.
Enquanto isso, a BP...
No Golfo do México, a British Petroleum aparentemente conseguiu controlar o vazamento de petróleo iniciado no dia 20 de abril. A tampa instalada na boca do poço no último dia 15 mantém a vedação e impede, pelo menos por enquanto, que mais óleo seja despejado no mar. O objetivo da petroleira britânica é manter a tampa que vedou o poço danificado até a perfuração de outros buracos adjacentes resolva definitivamente o problema.
Para ajudar a contabilizar os prejuízos do maior desastre ambiental da história, o Greenpeace enviou ao litoral dos Estados Unidos o navio Artic Sunrise. Os pesquisadores da embarcação passarão os próximos meses investigando e documentando os impactos e as consequências do vazamento para peixes, algas, baleias, recifes, tartarugas e aves marinhas da região do Golfo.
Fonte: GreenPeace
Mais de 9 mil latas e garrafas plásticas são arrecadadas em praias no Pará
A Secretaria de Meio Ambiente do Pará arrecadou 9.731 latinhas de alumínio e garrafas plásticas nas praias de Algodoal e Fortalezinha, no município de Maracanã (PA), durante uma ação no fim de semana. Cerca de cem garrafas de vidro também foram entregues por veranistas e comerciantes nos postos localizados nas praias. Os turistas que contribuíram com a entrega do material ganharam camisetas e bonés.
¨Uma idéia simples e interessante que pode ser copiada por todas as Secretarias de Meio Ambiente, incluisive a nossa em Santos-Sp¨
Eduardo M Franco
Tecidos feitos com garrafas PET são solução para moda sustentável
Uma alternativa para quem quer comprar roupas, bolsas e outros produtos feitos com materiais mais sustentáveis é o tecido de garrafa PET. Ele é feito a partir da reciclagem do plástico e pode evitar que novas matérias-primas sejam produzidas, além de reaproveitar o material que iria para o lixo.
Apesar de parecer novidade, os tecidos produzidos a partir das embalagens PET são os mesmos das roupas comuns de poliéster. A grande diferença é que em vez de utilizar o
Tereftalato de Etileno virgem, a indústria recicla o plástico das garrafas e o transforma em fibras de poliéster.
Posteriormente, essa fibra poderá ser tecida junto com algodão e virar matéria-prima para roupas, bolsas, travesseiros, roupas de cama, tapetes e outra infinidade de produtos, ou ainda ser utilizada em sua forma bruta na confecção de banners, sacolas, embalagens etc.
Basta olhar a etiqueta de algumas roupas para ver que a composição do produto é feita com 50% de algodão e 50% de poliéster. As roupas feitas a partir dessa mistura ainda são mais resistentes, correm menor risco de desbotar ou formar "bolinhas", além de amassam menos que aquelas feitas com 100% de algodão.
Benefícios ambientais
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de PET (ABIPET), em 2008 foram recicladas no Brasil 253 mil toneladas de embalagens, sendo que 38% foram encaminhadas para a área têxtil. Destes, 44% foram usados na indústria de vestuário, 35% para a produção de cordas, cerdas e monofilamentos e 21% para não-tecidos.
Além de incentivar os investimentos em cooperativas e catadores de lixo, a reciclagem pode trazer diversos ganhos ambientais. Para produzir um quilo de malha PET são recicladas 11 garrafas de dois litros de refrigerante.
Além disso, ao reutilizar o material a indústria deixa de produzir novas unidades de Tereftalato de Etileno, economizando água, energia e matérias-primas, como o petróleo. Por fim, a reciclagem evita o acúmulo do material em lixões e aterros e prolonga sua vida útil.
Fonte:Terra
¨Eu tenho uma e posso dizer que é de excelente qualidade e durabilidade.¨
Eduardo M Franco
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Participando do Blog!
Para participar do blog é muito facil, envie DÚVIDAS, SUGESTÕES ou TEXTOS para serem postados
Basta enviar para: contatobiomar@hotmail.com
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Parlamento decide proibir touradas na região espanhola da Catalunha
É a segunda região espanhola a proibir o ato, depois das Ilhas Canárias.
Simpatizantes e opositores estavam mobilizados desde terça-feira.
O Parlamento catalão aprovou nesta quarta-feira (28) com 68 votos a favor, 55 contra e 9 abstenções o decreto de proteção dos animais, que implica a proibição das touradas nesta próspera região do nordeste da Espanha, a partir de 2012.
O Parlamento regional catalão decidiu dessa maneira aprovar uma Iniciativa Legislativa Popular (ILP) apresentada em dezembro passado pelos opositores das touradas, que consideram essa prática uma barbárie, convertendo-se na segunda região espanhola a proibir sua realização depois das Ilhas Canárias, em 1991.
Depois que os deputados conservadores do Partido Popular (PP, oposição) e do grupo Ciutadans anunciaram seu voto contra a proibição das touradas, a principal incógnita se centrava nos que fariam os legisladores do Partido Socialista da Catalunha (PSC) e os nacionalistas da Convergencia i Unió, aos quais os partidos deram liberdade de voto.
Por fim, a maioria optou por proibir as touradas na Catalunha, o que represnta um duro golpe para a tauromaquia que também está afetada pela crise econômica da Espanha.
Repercussão
Simpatizantes e opositores estavam mobilizados desde terça-feira, aguardando a disputa que prometia ser acirrada.
Os admiradores das touradas defendiam uma tradição cultural enquanto que os adversários reclamavam o fim da tortura contra os animais.
"As touradas são um espetáculo da tortura", afirmou o porta-voz do grupo verde Iniciativa Per Catalunya-Els Verds (ICV-EUIA), Francesc Pané. Para a organização AnimaNaturalis trata-se de um primeiro passo para a abolição das touradas em todo o mundo.
A atriz francesa Brigitte Bardot, famosa por sua defesa dos direitos dos animais, comemorou a decisão.
"É uma vitória da democracia sobre os lobbies taurinos. Uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de um sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr um fim imediato a esta tortura animal", afirmou em um comunicado.
Esta virou uma "questão política" na região onde "a ideia é extinguir tudo o que for espanhol", clamava nesta terça-feira o editor do diário madrileno "El Mundo".
Painel de votação registra a maioria dos
parlamentares que votaram pela proibição das
touradas (Foto: AFP)Esse foi um tema recorrente nos últimos dias na imprensa conservadora, que via na possível proibição uma vontade de revanche dos políticos catalães, depois de uma recente decisão do Tribunal Constitucional que retirou certos aspectos do estatuto de autonomia da região.
A liberdade de voto foi dada especialmente aos 37 parlamentares socialistas pelo presidente regional socialista José Montilla, já que um voto socialista contra a proibição, inicialmente, poderia sem dúvida garantir uma rejeição da ILP.
Mas os opositores à "corrida", cada vez mais numerosos na Catalunha e apoiados por poderosas organizações internacionais de defesa dos animais, relembram que esta tradição está perdendo força na região, onde apenas a Praça Monumental de Barcelona continua a organizar touradas.
A votação aconteceu num contexto complicado para o setor "taurino" na Espanha, que gera cerca de 40 mil empregos e bilhões de euros por ano, e que vem sentindo efeitos negativos desde 2009 por causa da crise econômica.
Inúmeras regiões espanholas, inclusive Madri, anunciaram, assim que se iniciou o debate catalão, suas intenções de inscrever a tourada como "patrimônio cultural", com o objetivo de proteger a tradição. Ainda assim, os contra ganham espaço.
Fonte: G1.globo.com
Apesar de ser uma realidade longe da nossa, é uma grande vitória e um incentivo para aqueles que acreditam no fim dos chamados RODEIOS no Brasil.
Vejo isso como uma luz no fim de um longo túnel. Uma tradição monstruosa ser quebrada. Isso mostra que a velha justificativa de que é cultura local esta começando a ser derrubada.
Eduardo M Franco
Simpatizantes e opositores estavam mobilizados desde terça-feira.
O Parlamento catalão aprovou nesta quarta-feira (28) com 68 votos a favor, 55 contra e 9 abstenções o decreto de proteção dos animais, que implica a proibição das touradas nesta próspera região do nordeste da Espanha, a partir de 2012.
O Parlamento regional catalão decidiu dessa maneira aprovar uma Iniciativa Legislativa Popular (ILP) apresentada em dezembro passado pelos opositores das touradas, que consideram essa prática uma barbárie, convertendo-se na segunda região espanhola a proibir sua realização depois das Ilhas Canárias, em 1991.
Depois que os deputados conservadores do Partido Popular (PP, oposição) e do grupo Ciutadans anunciaram seu voto contra a proibição das touradas, a principal incógnita se centrava nos que fariam os legisladores do Partido Socialista da Catalunha (PSC) e os nacionalistas da Convergencia i Unió, aos quais os partidos deram liberdade de voto.
Por fim, a maioria optou por proibir as touradas na Catalunha, o que represnta um duro golpe para a tauromaquia que também está afetada pela crise econômica da Espanha.
Repercussão
Simpatizantes e opositores estavam mobilizados desde terça-feira, aguardando a disputa que prometia ser acirrada.
Os admiradores das touradas defendiam uma tradição cultural enquanto que os adversários reclamavam o fim da tortura contra os animais.
"As touradas são um espetáculo da tortura", afirmou o porta-voz do grupo verde Iniciativa Per Catalunya-Els Verds (ICV-EUIA), Francesc Pané. Para a organização AnimaNaturalis trata-se de um primeiro passo para a abolição das touradas em todo o mundo.
A atriz francesa Brigitte Bardot, famosa por sua defesa dos direitos dos animais, comemorou a decisão.
"É uma vitória da democracia sobre os lobbies taurinos. Uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de um sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr um fim imediato a esta tortura animal", afirmou em um comunicado.
Esta virou uma "questão política" na região onde "a ideia é extinguir tudo o que for espanhol", clamava nesta terça-feira o editor do diário madrileno "El Mundo".
Painel de votação registra a maioria dos
parlamentares que votaram pela proibição das
touradas (Foto: AFP)Esse foi um tema recorrente nos últimos dias na imprensa conservadora, que via na possível proibição uma vontade de revanche dos políticos catalães, depois de uma recente decisão do Tribunal Constitucional que retirou certos aspectos do estatuto de autonomia da região.
A liberdade de voto foi dada especialmente aos 37 parlamentares socialistas pelo presidente regional socialista José Montilla, já que um voto socialista contra a proibição, inicialmente, poderia sem dúvida garantir uma rejeição da ILP.
Mas os opositores à "corrida", cada vez mais numerosos na Catalunha e apoiados por poderosas organizações internacionais de defesa dos animais, relembram que esta tradição está perdendo força na região, onde apenas a Praça Monumental de Barcelona continua a organizar touradas.
A votação aconteceu num contexto complicado para o setor "taurino" na Espanha, que gera cerca de 40 mil empregos e bilhões de euros por ano, e que vem sentindo efeitos negativos desde 2009 por causa da crise econômica.
Inúmeras regiões espanholas, inclusive Madri, anunciaram, assim que se iniciou o debate catalão, suas intenções de inscrever a tourada como "patrimônio cultural", com o objetivo de proteger a tradição. Ainda assim, os contra ganham espaço.
Fonte: G1.globo.com
Apesar de ser uma realidade longe da nossa, é uma grande vitória e um incentivo para aqueles que acreditam no fim dos chamados RODEIOS no Brasil.
Vejo isso como uma luz no fim de um longo túnel. Uma tradição monstruosa ser quebrada. Isso mostra que a velha justificativa de que é cultura local esta começando a ser derrubada.
Eduardo M Franco
Estudo: fitoplâncton diminui 1% ao ano e ameaça vida marinha
A quantidade de fitoplâncton dos oceanos diminui 1% por ano, na média dos últimos 100 anos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Nature e que adverte sobre os efeitos da redução destes microorganismos na estrutura dos ecossistemas marinhos e no ciclo do carbono.
Segundo os especialistas do Instituto para a Pesquisa Climática da Alemanha, a redução da biomassa de fitoplâncton dos oceanos está vinculada ao aquecimento global. Os pesquisadores, que combinaram dados históricos com observações via satélite atuais, estimaram que o nível global de redução desses microorganismos fotossintéticos aquáticos foi de 1% anual da média global da biomassa de fitoplâncton presente nos oceanos.
Essa queda seria ainda mais saliente nos últimos anos, especialmente em áreas situadas em altas latitudes e nas regiões equatoriais. O fitoplâncton tem grande importância para o equilíbrio da natureza porque esses microorganismos produzem cerca de metade da matéria orgânica da Terra e grande parte do oxigênio da atmosfera.
Por isso, seu déficit poderia afetar os processos climáticos e ciclos bioquímicos como o do carbono. Esse estudo sustenta também a hipótese de que a mudança climática está contribuindo para a transformação dos ecossistemas marítimos.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Aumento da temperatura do mar causa expansão de corais
Imagem:A espécie tropical de coral foi batizada de hidrocorais do Millepora
Uma equipe de cientistas encontrou nas Ilhas Canárias uma espécie tropical de coral que até agora só havia sido localizada no Arquipélago de Cabo Verde. Segundo os pesquisadores, o aumento da temperatura do mar pode ser o responsável pela expansão dos corais na região.
Os cientistas, liderados pelo professor de Biologia Marinha da Universidade de La Laguna, Alberto Brito, começaram a estudar a espécie, batizada de hidrocorais do Millepora, em 2008, após um pescador ter descoberto uma colônia do mesmo gênero. O professor disse que, em princípio, até o momento nenhum efeito adverso foi observado pela presença desta espécie.
A descoberta foi descrita por pesquisadores do Departamento de Biologia Animal da Universidade de La Laguna, centro de pesquisa ambiental do Atlântico e do Departamento de Biologia, Universidade de Las Palmas. As informações são da agência Efe.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Barco feito de garrafas plásticas completa viagem de 13 mil km
O Plastiki, uma embarcação de 18 metros cuja sustentação na água vem de 12.000 garrafas plásticas de dois litros, chegou ao Porto de Sydney hoje, completando sua viagem de 130 dias e 13.000 quilômetros, tendo partido de San Francisco.
O barco, que zarpou justamente para promover a conscientização sobre a quantidade de lixo plástico boiando no oceano, foi capitaneado pelo ambientalista e aventureiro britânico David de Rothschild.
As garrafas reaproveitadas são responsáveis por 80% da flutuabilidade do Plastiki, mas são apenas um os componentes do seu design sustentável.
A carcaça do barco é construída com plástico reciclável, o mastro é de aluminínio regenerado e a vela foi feita à mão com tecido reciclado. O projeto ainda incorpora painéis solares, turbinas de vento, geradores-bicicleta, um jardim hidropônico e sistema de gerenciamento de dejetos com "tecnologia de evaporação para redução de peso". Isso é que é dedicação.
O Plastiki vai ficar em exibição no Museu Marítimo de Sydney até o dia primeiro de agosto.
Fonte:http://www.gizmodo.com.br
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