sexta-feira, 8 de abril de 2011
Em 3D, site mostra posição dos planetas em tempo real
O sistema solar não é mais um grande mistério para os usuários da internet. O Solar System Scope (SSS), ou Telescópio do Sistema Solar, é um site criado por quatro fãs de astronomia eslovacos que mostra o espaço em uma animação em três dimensões. No site, o usuário pode mover o sistema solar e observá-lo de diferentes ângulos somente com o movimento do mouse.
De acordo com os criadores do site, em entrevista ao Terra, eles trabalham com multimídia para "popularizar a astronomia entre as pessoas, especialmente os jovens". Outro objetivo é oferecer ilustrações de "posições celestiais em tempo real com planetas e constelações, movendo-se sobre o céu da noite".
O SSS disponibiliza aos usuários três formas de ver o Sistema Solar. A primeira delas, a visualização Heliocêntrica mostra a movimentação dos planetas em tempo real. Se a data e a hora são modificados, os movimentos dos planetas podem ser observados. Também podem ser configurados os tamanhos dos astros e as distâncias entre eles
Outra opção de visualização é a Geocêntrica, que tem as mesmas opções, mas mostra a órbita dos planetas com a Terra como foco central, e não o Sol. A última delas, a visão Panoramática, permite observar constelações a partir de lugares selecionados na Terra.
A partir da próxima semana, o SSS promete disponibilizar o "Desktop Clock", que oferecerá os cálculos dos horários de nascer e pôr do sol, horas e datas de mudança de Lua, solstícios e equinócios, períodos em que marcam o início do inverno, e da primavera e do outono, respectivamente.
A ferramenta usou cálculos da Nasa, a agência espacial americana, para posicionar precisamente todos os objetos celestiais. Segundo os desenvolvedores do site, a ideia foi fazer um modelo tão amigável que qualquer pessoa pudessem entender o movimento dos planetas e reconhecer as constelações. O site permite também que o usuário calcule a distância entre os planetas em determinado momento.
"Nós estamos apenas começando, mas queremos melhorar o caráter educacional do projeto. Queremos popularizar a astronomia, especialmente entre os jovens", afirmou Mito Sadlon, líder da equipe que administra o SSS.
Mito promete uma versão do sistema em português em breve. O site pode ser acessado pelo endereço www.solarsystemscope.com
Fonte: Terra
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Cientistas podem ter descoberto nova força da natureza
Uma equipe internacional de cientistas deverá revelar em breve, nos Estados Unidos, a possível existência de uma nova força da natureza, uma descoberta que - caso confirmada - poderá ser a mais importante da física nos últimos 50 anos.
"Pode ser uma nova força, além das que conhecemos" hoje em dia, explicou Giovanni Punzi, um físico do laboratório Fermilab de Chicago e porta-voz da equipe internacional que conduziu a pesquisa. Segundo ele, "esta poderá ser uma nova força desconhecida", que se somaria à gravidade, ao eletromagnetismo e às forças nucleares forte e fraca.
As pesquisas são realizadas há mais de um ano no acelerador de partículas do Fermilab de Chicago, que deverá encerrar sua atividade em setembro por falta de verba. Os trabalhos foram publicados na revista americana Physical Review Letters.
"Todo mundo aguarda a descoberta de algo, porque na física tal como conhecemos ainda há peças faltando. (...) Por isso estamos tão entusiasmados", disse Giovanni Punzi. No entanto, reconheceu que essa observação "pode ser uma simples flutuação" ou irregularidade explicável pela física convencional. Mas estimou que essa possibilidade tem uma probabilidade de "duas em 1 mil".
"Tentaremos obter quantos dados for possível para confirmar estes resultados", disse o físico, descartando desde já a possibilidade de que este fenômeno seja uma manifestação do célebre bosón de Higgs, uma partícula hipotética buscada há tempos na teoria física das partículas elementares e que nunca pôde ser observada.
"A única coisa que temos certeza é que não é o bosón de Higgs", disse Giovanni Punzo, informando que a nova descoberta é um objeto pesado, com 145 vezes a massa de um próton.
"Ninguém sabe o que é", disse anteriormente ao The New York Times Christopher Hill, um físico do Fermilab que não faz parte da equipe de pesquisa. "Poderá ser a descoberta mais importante da física no último meio século", estimou.
Destacando que os resultados certamente são importantes, Nigel Lockyer, diretor do laboratório nacional canadense de física nuclear e de partículas (Triumf) estimou que é "cedo demais para saber com certeza o que observaram os pesquisadores do Fermilab".
Fonte: Terra
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