quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Recifes naturais de ostra pelo mundo estão quase extintos, diz estudo
Recife de ostra em restauração para medir eficiência de proteção no Alabama, EUA.
Pesquisa publicada na edição de fevereiro da revista científica BioScience e divulgada nesta quinta-feira (3) aponta que 85% dos antigos recifes naturais de ostras pelo mundo já foram destruídos. As áreas naturais, que não incluem a produção do molusco em fazendas marítimas específicas, por exemplo, eram abundantes no passado.O estudo lista esses locais pelo mundo e os classifica desde "bons" para a presença atual de ostra até "funcionalmente extinto", quando há menos de 1% dos recifes originais instalados. É o caso do Mar Frísio e da Baía de Narragansett, ambos na Europa, por exemplo.
Segundo a pesquisa, a exploração de populações selvagens e a ocorrência de doenças, na maioria das vezes causadas pela introdução de espécies não-nativas, constituem os principais motivos para a extinção de recifes de ostras pelo mundo.
Para a conclusão do estudo, pesquisadores da organização não governamental (ONG) The Nature Conservancy e da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, nos EUA, examinaram recifes de ostras em 144 baías e outras 44 áreas no mundo. A equipe também considerou estatísticas históricas de captura do molusco em cada país.
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